Rio de Janeiro (RJ) – Nesta semana, 32 alunas do Exército, da Polícia Rodoviária Federal e das Polícias Civil e Militar de diferentes estados iniciaram a fase presencial do Estágio de Preparação Específica do Segmento Feminino para Operações de Paz.
O objetivo é capacitar mulheres das polícias e das Forças Armadas quanto aos conhecimentos e atitudes essenciais para enfrentar situações adversas em operações de paz multidimensionais e complexas. Nas duas últimas semanas, elas concluíram a fase de ensino à distância, que contemplou os conhecimentos básicos da atuação em missões da ONU. A capacitação é conduzida pelo Centro Conjunto de Operações de Paz do Brasil (CCOPAB), vinculado ao Comando de Operações Terrestres.
Segundo a Delegada Camila de Carvalho, da Polícia Civil do Estado do Ceará, “o Estágio é uma oportunidade ímpar de treinamento feminino preparatório para as missões de paz no CCOPAB. O estágio tem trazido explanações de peacekeepers que já estiverem em missões de paz e que estão dispostos a compartilhar suas experiências.” Ela destacou, ainda, a importância de treinamentos específicos, como técnica de defesa pessoal, orientação e uso de bússola, efeitos das armas, dentre outros. Aliado aos conhecimentos específicos das missões da ONU, o Estágio contribui para o desenvolvimento de técnicas de controle emocional, resiliência psicológica e resistência à fadiga.
Além da preparação individual, o Estágio cumpre o objetivo de aumentar a participação feminina em missões de paz das Nações Unidas, em consonância com as resoluções do Conselho de Segurança da ONU, no contexto da Agenda Mulheres, Paz e Segurança, e com a Uniformed Gender Parity Strategy, que busca a paridade de gênero nos diferentes níveis da estrutura da ONU.
A Policial Rodoviária Federal Ana Ayala reconhece a necessidade da participação feminina nas operações de paz: “Estou determinada a levar adiante o compromisso de promover a paz e a segurança, tanto no Brasil, quanto no cenário internacional. Acredito que este Estágio fornecerá as ferramentas necessárias para uma atuação qualificada e eficaz, sempre com um olhar atento às questões de gênero e promoção da igualdade”.
FONTE: EB