A eleição americana e os robôs assassinos

Por Rodrigo Caetano

Seja Hillary Clinton ou Donald Trump, o próximo presidente americano terá a incumbência de definir sobre um assunto que diz respeito a toda humanidade: o futuro dos drones, os robôs assassinos.

A situação é a seguinte: em 2012, o governo americano criou um departamento para regulamentar a maneira como o Pentágono, o comando militar do país, deverá lidar com a questão dos Drones militares.

Esse tipo de tecnologia é utilizada em bombardeios, mas com controle humano, e matou cerca de mil pessoas em operações americanas no Oriente médio.

Mas, hoje, já existem robôs capazes de identificar alvos e tomar decisão de disparar de forma automática, sem a intervenção de ninguém. o prazo para definição das diretrizes se encerra no próximo ano. Trata-se, no entanto, de um assunto polêmico. Até que ponto a decisão final sobre se uma sentença de morte poderá ser executada por um cérebro eletrônico?

– Governo americano estima que entre 64 e 116 pessoas morreram em ataques de drones entre 2009 e 2015.

– Fontes independentes calculam o número de fatalidades em até mil pessoas, civis e militares.

FONTE: Isto é Dinheiro

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