Almirante iraniano revela o que levou Rússia e China a participar de manobras navais com Irã




Os primeiros exercícios navais conjuntos com a participação da Rússia, Irã e China começaram na sexta-feira. Oficiais iranianos afirmaram que as manobras ajudam a demonstrar que o Irã não pode ser isolado.

O comandante adjunto do Exército do Irã para Assuntos de Coordenação, Habibollah Sayyari, afirmou, se dirigindo indiretamente aos EUA e seus aliados, que os exercícios conjuntos dos três países demonstram que não há necessidade de realização de qualquer tipo de missões de segurança marítima estrangeira “ilegítima” na região do golfo Pérsico.

Falando durante uma coletiva de imprensa no sábado (28), o comandante alegou que “alguns países estão tentando tornar a região insegura para justificar a sua presença”.

“Estes exercícios mostram que não há necessidade de uma presença ilegítima de estrangeiros nesta região”, disse Sayyari.

Manobras militares do Irã, Rússia e China enviam uma mensagem para o mundo

“Demonstrar a autoridade marítima do Irã no norte do oceano Índico e apresentar a sua experiência a outras nações é um dos objetivos destes exercícios[…], assim como o reforço das relações internacionais entre Irã, Rússia e China e a busca de caminhos para futuros exercícios’’, ressaltou Sayyari.

O comandante elogiou o fato de, nos últimos anos, a Marinha iraniana ter se transformado com êxito de uma marinha costeira em uma marinha estratégica, sendo este fato a razão pela qual “países poderosos como China e Rússia vêm às nossas águas regionais para realizar manobras militares”.

Habibollah Sayyari revelou que os atuais exercícios tripartidos não serão os últimos e que os três países continuarão a participar de manobras militares conjuntas.

Irã, China e Rússia começaram manobras militares conjuntas no golfo de Omã, no norte do Oceano Índico.

Durante o exercício, os participantes devem se envolver em simulações de combate ao terrorismo e pirataria, além de adotar medidas para fortalecer a segurança regional. As manobras navais, com a participação das três nações, durarão quatro dias.

Anteriormente, o Pentágono anunciou sua própria operação de ‘segurança marítima’ na região, confirmou estar ciente dos exercícios e alertou que pretende monitorar de perto a situação.

FONTE: Sputnik

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