Almirante Othon pega 43 anos de cadeia por escândalo da Eletronuclear

Como se lê no Congresso em Foco, o foi condenado a 43 anos de prisão nesta quarta-feira (3) pelo juiz da 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, Marcelo Bretas.

Othon foi enquadrado nos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro, evasão de divisas, organização criminosa e interferência indevida nas investigações. Almirante Almirante reformado, ele é réu em ação penal sobre esquema de desvios durante a construção da usina nuclear de Angra 3.

Na denúncia do MPF, estava escrito que Othon fazia a coleta de propina em contratos firmados entre a estatal e empreiteiras Andrade Gutierrez e Engevix. As duas eram investigadas na Operação Lava Jato. A investigação que levou à condenação do vice-almirante, denominada “Operação Radioatividade”, é o 16º desdobramento da operação.

Othon não apenas foi condenado a ficar atrás das grades, como também recebeu uma sanção de 1.218 dias-multa, cada uma delas correspondente a metade do valor do salário mínimo. A filha do almirante, Ana Cristina da Silva Toniolo, foi condenada a 14 anos e 10 meses de reclusão em regime fechado, além de pagamento de 160 dias-multa.

Por ser militar Othon pode ser novamente julgado no Superior Tribunal Militar. Caso a sentença seja confirmada, o almirante reformado corre o risco de perder a patente das Forças Armadas e os benefícios salariais.

FONTE: Jornal Livre

Sair da versão mobile