Apex-Brasil lança sistema para acelerar exportação de produtos de defesa

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A Apex-Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos) lançou o Sistema de Exportação de Produtos de Defesa (EXPRODEF). Trata-se de um sistema informatizado que tem como principal objetivo desburocratizar o fluxo de informações no processo de exportação de produtos de defesa. Atualmente, são necessários de 22 a 25 dias para que todo o processo de autorização de exportações nessa área seja concluído. Com o sistema, a ideia é reduzir esse prazo para menos de 15 dias.

O ministro Rodrigo de Azeredo Santos, Diretor do Departamento de Promoção Comercial e Investimentos do MRE destacou a importância dos negócios nessa área, tanto pelo alto valor agregado dos produtos exportados, quanto pelo volume de transações. “No ano passado, segundo levantamento realizado pelo Itamaraty, as autorizações de exportações chegaram a US$ 1,5 bilhão, e ano a ano percebemos o aumento desse volume”, ressaltou.

PARA ATRAIR INVESTIDORES ESTRANGEIROS

No mesmo evento, foi lançado o Guia Oficial de Oportunidades de Investimentos no Brasil, um catálogo com projetos de diversos setores, entre eles o de defesa e segurança. O catálogo, organizado pelo Ministério das Relações Exteriores, tem o objetivo de acelerar a retomada do crescimento econômico do País atraindo investimentos estrangeiros.

“Ao longo dos últimos 10 anos, de 2005 a 2016, foram aproximadamente 480 bilhões de dólares em investimento direto estrangeiro. E, de junho de 2015 a junho de 2016, esse volume já supera 70 bilhões de dólares”, disse o diretor do Departamento de Promoção Comercial e Investimentos do MRE, ministro Rodrigo de Azeredo Santos.

André Fávero, diretor de Negócios da Apex-Brasil, acha que o país precisa mostrar competitividade, tecnologia e inovação não só para os investidores, mas também para o cidadão brasileiro. “Muitos brasileiros não sabem que muitas empresas nacionais estão competindo em alto nível em termos de tecnologia e inovação no mundo inteiro. Conseguimos entrar em mercados regulados como o europeu, conseguimos competir num mercado disputado como o chinês”, destaca André.

FONTE: APEX-BRASIL

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