Brasil apresenta o PROSUB à Marinha do Chile

Por Nicolás García

Uma delegação de oficiais da Marinha chilena realizou uma visita técnica às instalações do complexo naval de Itaguaí no último dia 4 de julho para conhecer o Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub) da Marinha do Brasil.



A delegação foi recebida pelo Gerente do Empreendimento Modular de Obtenção de Submarinos, Contra Almirante (EN) Celso Mizutani Koga, que fez uma apresentação das características do programa, que inclui a produção de um submarino de propulsão nuclear (SN-BR) e quatro submarinos diesel-elétricos baseados no modelo Scorpène da Naval Group.

O CA Koga explicou os desafios que o Prosub implicou, o progresso alcançado, os prazos de entrega das unidades e deixou em aberto a possibilidade de estabelecer alianças com a Marinha do Chile. A Marinha chilena opera dois submarinos Scorpene, SS-22 General Carrera e SS-23 General O´Higgins,  e deverá substituir na próxima década, seus dois submarinos IKL 209/1400 SS-20 Thomson e SS-21 Simpson.

Oficiais chilenos visitaram posteriormente a Unidade de Produção de Estruturas Metálicas (UFEM) responsáveis ​​pela produção e instalação de estruturas leves e equipamentos e visitaram o estaleiro de construção e manutenção de submarinos, a base naval e o complexo de manutenção especializada.

Renovação da arma submarina

A Marinha do Chile deve iniciar um programa de seleção de uma nova geração de submarinos para substituir as unidades da classe 209/1400 para cumprirão sua vida útil até meados da década de 2020. A instituição espera ter financiamento para poder realizar uma licitação internacional durante este governo.

Enquanto isso, decidiu empreender um programa de modernização para prolongar a vida útil dos submarinos Thompson e Simpson por mais 10 anos. Os trabalhos serão realizados na planta industrial de Talcahuano, em Asmar. Os estaleiros internacionais estão conscientes do início deste projeto, pois o número de usuários de submarinos é muito pequeno e o investimento para adquiri-los é muito alto. Atualmente, apenas as empresas europeias têm experiência na concepção e construção de submarinos de propulsão diesel-eléctricos convencionais. Espera-se que ao abrir-se o processo, o Naval Group da França com o Scorpène 2000, a Saab Kockums da Suécia com o A26 e a Thyssen Krupp Marine Systems (TKMS) da Alemanha com 214, apresentem suas propostas.

TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: DAN

FONTE: Infodefensa


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