Com participação da Marinha do Brasil, Operação “UNITAS LXIV” realizada no Caribe Colombiano chega ao fim.

Encerrou-se, nesta sexta-feira (21), a Operação “UNITAS LXIV”, exercício marítimo multinacional anual mais antigo do mundo, conduzido pelos Estados Unidos, desde 1960. A edição deste ano teve a Armada da Colômbia como anfitriã e contou com marinhas de 20 países, incluindo o Brasil que foi representado pela Fragata “Defensora” (F 41).

A comissão foi iniciada no dia 11 deste mês, com o propósito de testar e aperfeiçoar a interoperabilidade entre as Marinhas participantes. A fase de mar da Operação aconteceu do dia 15 ao 20, com a execução de diversos exercícios.

Compondo a Unidade-Tarefa Multinacional de Superfície, atuando como Coordenador da Guerra Eletrônica, o navio brasileiro realizou exercícios nos quatro ambientes de guerra: superfície, aéreo, submarino e cibernético, destacando-se os seguintes: Tiro antiaéreo noturno sobre flare; tiro com canhão de 4.5’ sobre alvo de superfície; exercício de aproximação do tipo leap frog com o navio da Armada Colombiana ARC “Caldas”; e identificação, detecção e combate a ameaças cibernéticas contra infraestruturas navais críticas, uma novidade desta edição da UNITAS.

ARC Caldas

No exercício de tiro com canhão de 4.5″ sobre alvo flutuante, a “Defensora” ocupou o primeiro posto em formatura com outros sete navios. A Fragata realizou 15 disparos, com êxito, sobre o alvo que estava a cerca de 3.100 m de distância.

Após integrar a “UNITAS LXIV”, a Fragata “Defensora” participará da Operação “Camex Delta Amazonas”, na foz do rio Amazonas, onde realizará operações e ações de guerra naval, visando ao controle de área marítima naquela região.

Solidarex-2023

Ainda no contexto da Operação “Unitas LXIV-2023”, a “Defensora” também participou da 3ª edição do Exercício Multinacional de Assistência Humanitária e Apoio a Desastres “Solidarex-2023”. Realizado de 8 a 10 de julho, no Golfo de Morrisquillo, próximo à cidade de Coveñas, na Colômbia, o objetivo do exercício foi o de permitir uma resposta adequada e imediata diante de desastres naturais de grande magnitude no litoral do mar do Caribe, por meio do fortalecimento da interoperabilidade de uma Força-Tarefa Multinacional.

O exercício bienal contou com a participação de oficiais observadores da Espanha e dos Estados Unidos da América, além de navios dos seguintes países: Brasil, Colômbia, Equador, EUA, México, Panamá e Peru.

Fonte: Agência Marinha de Notícias

 

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