Por Defense Industry Europe
A Dinamarca está considerando reintroduzir submarinos em suas capacidades de defesa, de acordo com o presidente do Comitê de Relações Exteriores do Parlamento dinamarquês, Michael Aastrup Jensen.
As discussões sobre a aquisição de submarinos foram reveladas durante um painel de discussão no Hudson Institute, onde Aastrup Jensen destacou a necessidade de fortalecer a defesa no Ártico, nas Ilhas Faroé e no Mar Báltico.
Ele enfatizou a importância estratégica da localização da Dinamarca, com embarcações russas passando por águas dinamarquesas. Aastrup Jensen também mencionou as negociações em andamento no Parlamento dinamarquês para atingir o limite de gastos com defesa da OTAN de 2% do PIB.
Ele discutiu a possibilidade de adquirir submarinos ou estabelecer uma cooperação mais estreita com países que já possuem ou pretendem adquirir submarinos. O anúncio ocorre quando a Dinamarca reconhece a mudança na dinâmica de segurança na região do Báltico.
A Dinamarca não é o único país escandinavo a testemunhar uma necessidade crescente de recursos subaquáticos. Na semana passada, as Forças Armadas da Noruega divulgaram o Conselho Militar do Chefe da Defesa 2023, encomendado pelo governo norueguês em novembro. No documento, o chefe da Defesa norueguesa, Eirik Kristoffersen, afirma que o número de submarinos da futura frota deve aumentar de quatro para seis, dobrando efetivamente a disponibilidade operacional.
O Norwegian Submarine Service possui atualmente seis submarinos da classe Ula, fabricados nas décadas de 1980 e 1990. Dois desses submarinos serão desativados e os quatro restantes serão gradualmente substituídos pelo Type 212CD da thyssenkrupp Marine Systems.