Exercício de Tiro da Artilharia Antiaérea do Exército Brasileiro

Por Luiz Padilha

Com a presença do Chefe do Departamento de Ciência e Tecnologia (DCT), General de Exército Juarez Aparecido de Paula Cunha, do Comandante Militar do Sudeste (CMSE), General de Exército João Camilo Pires de Campos, do General de Brigada Maurílio Miranda Netto Ribeiro, Comandante da 1ª Brigada de Artilharia Antiaérea (1ª Bda AAAe) e demais autoridades, ocorreu na última quarta feira (16/08), no Campo de Instrução de Formosa, a fase final da Escola de Fogo de Instrução de Artilharia Anti-Aérea.

O exercício estava em curso desde 14/08 com as unidades presentes se adestrando continuamente. A Escola de Fogo de Instrução é fundamental para o aprestamento dos Grupos de Artilharia Antiaérea, ocorrendo anualmente com a execução de tiro real com todos os armamentos do Exército Brasileiro, e assim se manter em permanente prontidão, podendo serem empregados em qualquer ponto do território brasileiro.

          

Acima, uma viatura Marruá utilizada como Centro de Operações Antiaéreas Eletrônico (COAAe Elt), onde o radar SABER 60 monitorava o espaço aéreo na área do exercício. O sistema de Controle e Alerta é responsável pela vigilância do espaço aéreo, detecção de aeronaves e difusão do alerta de aproximação para os sistemas de armas.

Preparação

Durante o exercício, checagens nos equipamentos eram feitas com frequência, visando a segurança dos operadores dos armamentos, ressaltando o esmero com que os soldados das baterias cuidam de seus equipamentos.

          

          

Alvos aéreos

Mas para que a Escola de Fogo Antiaéreo funcione são precisos alvos aéreos, e isso não faltou durante todo o treinamento como pode ser visto abaixo.

          

Drone Falco 170

Os alvos eram drones, fabricados pelo 3º GAAAe, que serviam para os diferentes tipos de armamento antiaéreo utilizado no exercício. Para os tiros com a Viatura Blindada de Combate Anti-Aéreo (VBC AAe) Gepard 1A2 e com o canhão antiaéreo Bofors L/70 40mm, eram usados drones com birutas, já para a utilização do míssil antiaéreo Igla-S, o drone era equipado com um dispositivo para gerar calor, e assim o míssil seguir até o alvo. No caso do míssil antiaéreo Saab RBS 70 guiado a laser, o alvo utilizado foi o drone Falco 170.

Fase Final

Todas as OMs de Artilharia Antiaérea do Exército Brasileiro estavam presentes, 6 GAAAe, 8 baterias e 1 Batalhão de Manutenção e Suprimento de AAAe além da Escola de Artilharia de Costa e Antiaérea. Ao som da sirene e com a bandeira vermelha no topo do mastro, o exercício teve início com o lançamento do míssil antiaéreo MK2 através do sistema telecomandado de baixa altura Saab RBS 70, destruindo o o alvo aéreo em segundos. Mais um míssil foi lançado logrando êxito outra vez.

       

Sistema de Míssil de Baixa Altura Telecomandado RBS 70 da Saab

Na sequência, um novo alvo no ar e os canhões Bofors l/70 40mm e a VBC AAe Gepard 1A2 abriram fogo, com impressionante cadência de tiros.

Após atingirem o objetivo destruindo a biruta puxada por um drone, foi a vez do lançamento do míssil antiaéreo Igla-S de fabricação russa.

 

O exercício foi encerrado coroando com êxito a instrução dada aos soldados que operaram os armamentos. Abaixo todas as OMs presentes ao exercício Escola de Fogo de Instrução de Artilharia Antiaérea 2017.

O Defesa Aérea & Naval gostaria de agradecer ao General de Brigada Maurílio Miranda Netto Ribeiro, Comandante da 1ª Brigada de Artilharia Antiaérea (1ª Bda AAAe) e ao Tenente Coronel Germano E3 da 1ª Bda AAAe, pelo apoio fornecido para a realização desta cobertura.

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