Florence Parly lança o futuro porta-aviões francês em Lorient

Florence Parly e o CEO do Naval Group, Pierre-Éric Pommellet em Lorient. Foto: François Destoc

Em Lorient, nesta segunda-feira, nas instalações do Naval Group, ao mesmo tempo do anúncio da entrega, com dois anos de antecedência, de duas das cinco fragatas de defesa e intervenção (FDI), destinadas à Marinha Francesa, a Ministra da Defesa inaugurará a plataforma de trabalho onde estará reunida a equipe encarregada do “anteprojeto” do porta-aviões de nova geração (PANG).

É a concretização da decisão proferida pelo Presidente da República, em dezembro de substituir o Porta Aviões Charles de Gaulle até 2040, e da escolha da propulsão nuclear para equipar o futuro capitânia da Marine Nationale, de forma a preservar a sua flexibilidade operacional. O contrato é dotado de 200 milhões ao longo de dois anos. Ao final, terão início as obras que se estenderão até 2036.

Aqui, os três principais industriais envolvidos, Naval Group, contratante principal e responsável pela arquitetura do navio e seu sistema de combate, Chantiers de l’Atlantique, que herda a fabricação do casco e os acessórios “civis”, e a TechnicAtome, para propulsão nuclear, colocará seus engenheiros internos com a missão de moldar o navio de 75.000 toneladas. Em última análise, essa equipe reunirá até 100 pessoas.

Mais um passo em direção à integração industrial foi dado com a criação de uma estrutura jurídica conjunta entre o Naval Group e o Chantiers de l’Atlantique. A joint venture tem 65% de propriedade de uma e 35% da outra, na proporção das respectivas despesas, mas lhes garante um “quase co-controle” da direção. “Com a simplificação das interfaces, esperamos racionalizar e padronizar os processos de trabalho entre dois grupos cujas culturas ainda são distantes. Essa é a garantia de limitar o risco do programa”, confidencia o gabinete do Ministro das Forças Armadas.

Amadurecido à luz do feedback da experiência do muito complexo programa de submarinos de ataque nuclear da classe Barracuda (6 SNA, incluindo o Suffren, que está concluindo seus testes), que está ocorrendo em Cherbourg (Manche), esta iniciativa de joint venture dedicada ao projeto vem dos dois fabricantes. Nesta segunda-feira, seus dirigentes, Pierre-Éric Pommellet, CEO do Naval Group, e Laurent Castaing, Diretor Gerente da Chantiers de l’Atlantique, viajam a Lorient para inaugurá-la, com a presença de Florence Parly, representante do Estado, cliente e acionista dos dois carros-chefe industriais.

TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: DAN

FONTE: goodwordnews

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