Por Guilherme Wiltgen
O novo Navio de Apoio Antártico (NApAnt) será batizado com o nome do Almirante Luiz Filippe de Saldanha da Gama. Como Capitão de Fragata, durante o Comando da Corveta Parnayba, realizou uma expedição científica em águas sub-antárticas em 1882.
O Navio de Apoio Antártico Alte Saldanha vai ser o segundo navio a ostentar esse nome, em homenagem ao Almirante Luiz Filippe de Saldanha da Gama. O primeiro foi o Navio Escola Almirante Saldanha (U10), incorporado em 11 de Junho de 1934. Entre 1962 e 1964, foi submetido a obras de remodelação no Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro (AMRJ), sendo convertido para Navio Oceanográfico Almirante Saldanha (H10), descomissionado em 06 de agosto de 1990.
O novo navio vai substituir o Navio de Apoio Oceanográfico Ary Rongel (H 44), porém com mais capacidades para apoiar a Estação Antártica Comandante Ferraz (EACF).
O contrato para aquisição do NApAnt teve a sua cerimônia de assinatura com a POLAR 1 Construção Naval SPE Ltda, em 13 de junho deste ano.
O projeto do novo navio busca dotar a Marinha do Brasil (MB) de um meio moderno e adequado ao cumprimento de missões no Continente Antártico.
A construção do NApAnt se dará nas instalações do Estaleiro Jurong-Aracruz, em Aracruz (ES).
O NApAnt terá as seguintes características:
Velocidade Econômica: 12 nós
Deslocamento: 5.880t
Comprimento: 93,9 m
Boca Moldada: 18,5 m
Calado: 6,0 m
Autonomia: 70 dias
Propulsão: Diesel-elétrica
Volume dos porões: 1.964 m³
Hangar: Para 2 aeronaves de porte médio
Geração de energia: 3 Diesel geradores de 4.416 KW cada
Sem desmerecer o Altm. mas como sugestão a MB deveria batizar com o nome de um dos heróis que morreram no incêndio da antiga estação. Sabemos que se eles não tivesse combatido o fogo com suas vidas, a tragédia teria sido muito maior. E tem tudo a ver com nosso programa Antártico. Suboficial Carlos Alberto Vieira Figueiredo e o primeiro-sargento Roberto Lopes dos Santos. Fica a dica.