O poder no mar e os interesses dos EUA no Pacífico Ocidental

Two FA-18E Super Hornets from the Tophatters of Strike Fighter Squadron (VFA) 14 participate in an air power demonstration over the aircraft carrier USS John C. Stennis (CVN 74).

A China vê o poder marítimo americano nas águas da Ásia Oriental como uma ameaça as suas aspirações regionais e, possivelmente, ao seu acesso global.

Por isso, é um desafio a montagem de uma estrutura com mísseis anti-navios, submarinos e uma frota crescente de seu próprio país. No entanto, os Estados Unidos não irão abandonar o sua hegemonia naval, que ele vê como necessário para manter a sua influência e a estabilidade, apesar do crescente poderio militar da China, nesta região vital.

A história mostra que as rivalidades entre as potências marítimas estabelecidas tendem a acabar mal, como a Grã-Bretanha contra a Alemanha antes da Primeira Guerra Mundial e os Estados Unidos contra o Japão antes da Segunda Guerra Mundial. Neste caso, a tecnologia que permite o direcionamento de navios de superfície, especialmente porta-aviões, favorece o adversário, a China. Os Estados Unidos podem explorar a tecnologia de forma mais ousada, visando tornar a sua força naval menos vulnerável e confiando mais em submarinos e aviões teleguiados, distribuídos em várias plataformas de ataque.

No entanto, a estratégia dos EUA pode durar décadas e mesmo assim ainda ser vulnerável a cyber-guerra chinesa. Por isso, para manter o seu poder marítimo, os Estados Unidos devem propor uma alternativa para o confronto no mar, como convidar a China para participar da East Asian multilateral maritime-security cooperation.

Enquanto que a China desconfia que tal cooperação regional se destina a conter e restringir seus planos de expansão, a alternativa de exclusão e isolamento poderia induzir a mesma a participar.

FONTE: Defencetalk

TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: Defesa Aérea & Naval

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