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Home Naval

Oportunidade de Caça Minas da Saab Kockums para a Marinha do Brasil

Luiz Padilha por Luiz Padilha
11/07/2022 - 19:55
em Naval
17
NCMM HMS Landsort e HMS Arholma na reserva em Karlskrona-Suécia.

NCMM HMS Landsort e HMS Arholma na reserva em Karlskrona-Suécia.

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Por Carolina Ambinder

Entre 2011 e 2015, o Comando do 2º Distrito Naval (Com2ºDN) da Marinha do Brasil, ao qual está subordinado o Comando da Força de Minagem e Varredura (ComForMinVar), promoveu, bianualmente, o Simpósio de Guerra de Minas, todos na Base Naval de Aratu – BA.

Desde 2017, porém, esse evento evoluiu para o Congresso Internacional de Contramedidas de Minagem (CICMM), também realizado a cada dois anos, sendo a primeira edição na Escola de Guerra Naval (EGN), no Rio de Janeiro-RJ, a segunda na cidade de Salvador-BA, a terceira edição foi no formato remoto (webinar) devido a pandemia do COVID-19, e a quarta está prevista presencialmente para o ano que vem.

No entanto, seja como Saab Group ou, desde o Simpósio de 2015, Saab Kockums (a Kockums foi repatriada pela Saab em 2014), a empresa sueca de Defesa e Segurança sempre esteve presente nesse tipo de iniciativa da Marinha do Brasil, o que demonstra o potencial de cooperação bilateral entre as instituições.

O destaque aqui dado a Saab Kockums se justifica pelas décadas de experiência da empresa no desenvolvimento de Navios Caça-Minas tanto para a Marinha Sueca (7 navios Classe Landsort, tendo 5 sido revitalizados, constituindo a nova Classe Koster), quanto para exportação para outras Marinhas, como a de Cingapura (a Suécia já venceu, inclusive, exercícios de contramedidas de minagem no Báltico, com a participação das Marinhas da Alemanha, Dinamarca e Polônia).

Além disso, já houve transferência de tecnologia do material compósito, utilizado nos Classe Landsort, para o Japão, pois esse é um material de menor degradação e menor peso para o navio, minimizando a reparação e manutenção.

A Saab Kockums é, assim, uma empresa líder mundial no fornecimento de embarcações e sistemas para contramedidas de minagem, tripuladas e não tripuladas, com seus navios e submarinos produzidos no seu estaleiro em Karlskrona, cidade ao sul da Suécia, fundada como base naval ainda em 1679.

Como Pesquisadora do setor de defesa, vinculada a Universidade Sueca de Defesa (Försvarshögskolan-FHS), visitei em fevereiro do presente ano, a Saab Kockums, e fiz um tour por partes do estaleiro, analisando oportunidades de negócios. Essa visita foi uma representação prática do modelo hélice-tripla (academia, governo e indústria), defendido pela Saab.

Navio-Varredor Aratu

Para a Marinha do Brasil (MB), o potencial de cooperação com a Saab Kockums está pautado em sua demanda de meios, a conjuntura de médio e longo prazo e possíveis repercussões da parceria. Primeiramente, os Navios-Varredores da MB da Classe Aratu (Aratu M-15, Atalaia M-17 e Araçatuba M-18), operantes desde a década de 1970, estão obsoletos, além de apenas “varrerem” minas ao invés de eliminá-las, como o próprio nome indica.

Já os caça-mina suecos, buscam, detectam, classificam, identificam (importante a aquisição conjunta do ROV Double-Eagle MK II nessa etapa) e eliminam minas. Nesse sentido, a Saab Kockums vem ofertando a MB os 2 navios da classe Landsort, oferta essa que inclui sua modernização, elevando-os a Classe Koster.

A proposta inclui o treinamento da MB no centro de simuladores da Marinha Sueca, em Karlskrona, possibilitando o aprendizado não apenas da parte técnica, mas também da doutrina da Suécia em contramedidas de minagem, além do modelo de financiamento estabelecido na compra dos 40 caças Gripen NG.

Em segundo lugar, pelo Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB), um dos atuais Programas Estratégicos da MB, está prevista a entrega do submarino brasileiro de propulsão nuclear no início da próxima década, o que requer medidas eficientes para a um trânsito seguro (a partir da Base Naval de Itaguaí, na Baía de Sepetiba), como é feito em submarinos desse tipo (e nucleares) em todo o mundo, considerando a facilidade de obtenção e baixo custo de instalação de minas e a tendência de atos terroristas no mar no século XXI, segundo especialistas dos Estudos Marítimos. Continua sendo necessária, ainda, a proteção de outros navios de guerra e mercantes, lembrando o fato de que um caça-minas possui, paralelamente, a competência de um Navio Patrulha.

Por último, a compra de Navios de Contramedidas de Minagem (NCMM) da Saab Kockums pode ser o início de uma cooperação sueco-brasileira no setor naval, por exemplo, futuras revitalizações dos meios navais, sendo a Saab já parceira do Cluster Tecnológico Naval do Rio de Janeiro.

ROV da Saab, Double Eagle II

Assim, recentemente, foi instaurado um grupo de trabalho para a análise da viabilidade da aquisição dos NCMM, o que permitiria a Marinha do Brasil manter o equilíbrio do seu poderio naval e a continuidade de suas capacidades.

Nota: Essa matéria foi escrita com informações concedidas pela Marinha do Brasil, Saab do Brasil e Saab Kockums, a qual a autora agradece a oportunidade da visita.

A autora é Doutoranda em Estudos Estratégicos da Defesa e Segurança – Universidade Federal Fluminense (UFF), Pesquisadora da Rede Sementes Futuro de Defesa (RSF) – Escola de Guerra Naval (EGN) e Pesquisadora do InterAgency Institute (IA).

 

Tags: Marinha do BrasilNavio de Contra Medidas de Minagem (NCMM)Saab Kockums
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Comentários 17

  1. Larri Gonçalves says:
    1 mês atrás

    Poxa ! A MB tá meio perdida, aviões que seriam modernizados talvez não venham mais, UAV (drones) Scan eagle, norte – americanos, comprados e entregues, quando o congresso dos USA ameaça o Brasil com sanções, especificamente na área de defesa, agora querem comprar navios NCMM da Suécia que decidiu se aliar com a Alemanha e Inglaterra para desenvolver um concorrente ao KC 390 ao em vez de comprá-lo; o panorama geopolítico no mundo tá mudando e pode ser que o Brasil acabe se aliando com os BRICS em contra-ponto a união Européia (OTAN) e USA. Acho não, tenho certeza, que o Brasil tem que fazer o que a China fez na defesa, desenvolver meios próprios ou em associação com países que respeitem a neutralidade do Brasil, sei que não há recursos para tudo, mas tem que começar, algum dia desses, antes tarde do que nunca, há e outra coisa a Suécia para quem não sabe deixou de ser neutra, e entrou na OTAN, porque tá com receio da Rússia, então o Brasil tem que abrir o olho…

    Responder
  2. Marcelo says:
    1 mês atrás

    A marinha na época preferiu comprar os 4 aviões turbo tracer estocados no deserto americano e fabricados em 1950 e modenizar os avioes gastando a bagatela de 1 bilhão de reais !!!
    Por isso nao tem navios !!!
    Na época os suecos ofereceram os 2 navios por 200 milhoes de dolares (cotacao na epoca 3 reais ) e a marinha declinou da oferta !!!!

    Responder
    • Luiz Padilha says:
      1 mês atrás

      Marcelo, 1 bilhão????? De onde vc tirou essa cifra? Conte para nós por favor.

      Responder
      • Koprowski says:
        1 mês atrás

        …sobre estes KC-2, faz muito tempo que não temos mais notícias. Sr. Padilha saberia o status atual ?

        Responder
        • Luiz Padilha says:
          1 mês atrás

          Pelo que ouvi, não virão mais.

          Responder
          • Flanker says:
            1 mês atrás

            Se isso se confirmar, é um alento de lucidez. Essas aeronaves não tem a menor lógica na atualidade da MB.

            Responder
      • Marcelo says:
        1 mês atrás

        Foi gasto na aquisição e na modernizacao 200 milhoes de dolares !!!

        Responder
    • Flanker says:
      1 mês atrás

      O contrato de modernização dessas aeronaves é de aproximadamente 110 milhões de dólares, o que equivale, no câmbio atual, à uns 600 milhões de reais. Caro pra caramba, mas não chega em 1 bilhão de reais.

      Responder
  3. Renan says:
    1 mês atrás

    Se possível 10 navios destes e o Brasil estaria muito melhor equipado
    Pois poderia deixar 2 para instruções e os outros poderia deixar em pontos estratégicos do país exemplo.
    Base de Itaguaí
    Foz do Amazonas
    Lá no Rio grande do Sul
    Santos
    Alguma base próxima a Fernando de Noronha
    E o restante em manutenção

    Responder
  4. Colombelli says:
    1 mês atrás

    Isto é urgente. E nao adianta querer fazer tudo aqui pois sera a novela dos macaés se protelando por anos
    PS a marinha tem que começar a trabalhar com cronogramas reais e que possa cumprir

    Responder
  5. Alois says:
    1 mês atrás

    Bom, será que estes navios virão mesmo? Esta história já é antiga, e se vierem, 2 serão suficientes? Deveriam ter colocado no pacote dos caças Gripen como off set.

    Responder
  6. Fábio says:
    1 mês atrás

    Boa noite Padilha puxa demorou kkk
    Serão ao todo 6 NCM dois por oportunidade e quatro construídos no
    Brasil em aratu BA?

    Obrigado
    Abraço.

    Responder
    • Flanker says:
      1 mês atrás

      Cara, estão tentando comprar 2 navios usados e tu já quer construir mais 4 no Brasil? Tu tens alguma fonte sobre isso? Já leu em algum lugar sobre essa possibilidade de construir 4 no Brasil?

      Responder
      • Enzo Magno Donato Vernille says:
        1 mês atrás

        Naquela época da primeira vez que ofertaram os navios, eu lembro de ter lido alguma coisa dizendo que poderiam ser construídos mais aqui
        Quase no estilo de como foi os classe Tupi (subs).

        Bem, também teve esse “rumor” quando houve a compra dos NPaOcs classe. De que a BAE Systems teria vendido a licença pra construção desses navios pra MB
        Nunca consegui confirmar nada quanto à segunda informação.

        Mas sim, seria bom pelo menos em teoria
        Pq aí já substituiria por completo a frota da ForMinVar (que era de 6 NVs classe Aratu)

        Responder
        • Flanker says:
          1 mês atrás

          Compra de prateleira e manda vir logo. Navios deste tipo não é o mesmo que ter conhecimento de projeto e construção de navios como fragatas. Navios varredores e de contra-minagem são muito específicos e com mercado muito reduzido. O Brasil iria adquirir tecnologia para construir somente 4 navios? As Tamandaré também são 4, mas tem possibilidade de adquirir outras, o que criaria um mínimo de escala.

          Responder
  7. Renato Pereira Alves says:
    1 mês atrás

    Infelizmente tudo balela e nada de atitudes reais sobre a aquisição de Caça Minas. Estamos prestes a lançar ao mar meios tecnológicos sem que esta semana bases tenham algum tipinho de proteção desta natureza.

    Responder
    • Juarez Martinez de Castro says:
      1 mês atrás

      Aguarde, vamos ter definições em breve sobre o assunto. Se o Padilha e o Wiltgen jogaram o anzol na água é porque tem peixe.

      Responder

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