Programa Antártico Brasileiro completa 42 anos de contribuição à ciência

Por Segundo-Tenente (RM2-T) Leonardo Sá

O Programa Antártico Brasileiro (PROANTAR) celebrou no último dia12, 42 anos de atuação, contribuindo para o desenvolvimento da pesquisa científica nacional na região antártica. Criado em 1982, o programa é o projeto científico mais duradouro do Brasil e vem garantindo progresso nos estudos sobre fenômenos naturais que ocorrem no continente gelado e que, consequentemente, influenciam o meio ambiente em todo o mundo.

Navio Polar Almirante Maximiano (H 41)

O PROANTAR apoia pesquisas em várias áreas do conhecimento, abrangendo questões ambientais, climáticas, médicas e tecnológicas. Ao longo de suas mais de quatro décadas de existência, consolidou-se como um importante instrumento para a compreensão sobre como acontece a interação entre os sistemas climáticos, o impacto das mudanças ambientais e a preservação da biodiversidade única da Antártica.

Primeiro grupo-base a atuar na EACF, em 1984 – Imagem: Marinha do Brasil

O Subsecretário para o PROANTAR, Capitão de Mar e Guerra Francisco Leonardo Maciel Machado, explica que os resultados das pesquisas do programa geram inovações diversificadas para a sociedade. “Os estudos sobre os organismos e os ecossistemas terrestres e marinhos da Antártica, assim como aqueles voltados para identificação do potencial biotecnológico de organismos antárticos, certamente podem trazer benefícios para as áreas da medicina, com a formulação de medicamentos. A agricultura é beneficiada com desenvolvimento de novos pesticidas e herbicidas, enquanto a indústria ganha na fabricação de produtos como anticongelantes, pigmentos e protetores solares”.

FONTE: Agência Marinha de Notícias

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