Relatório do GAO levanta questões sobre atrasos no CVN 78

O GAO divulgou um relatório que diz que a Marinha enfrenta desafios técnicos, de design e de construção para completar o porta-aviões nuclear USS Gerald R. Ford (CVN 78), que levaram a aumento de custos significativos e reduziu a probabilidade de que um navio totalmente funcional venha a ser entregue no prazo. O relatório também diz que o navio não estará operacionalmente pronto até quase três anos após a entrega.

Em maio, a Huntington Ingalls Industries anunciou que o lançamento do porta-aviões em Newport News Shipbuilding tinha sido adiado de julho para novembro de 2013, que, por sua vez, atrasaria a entrega. A declaração do NAVSEA naquela época disse que a entrega foi agora agendada para o segundo trimestre do Ano Fiscal de 2016 (fim de 2015).

O relatório do GAO levanta questões sobre o quanto funcional o navio será após a entrega. A versão preliminar do relatório recomendou que a Marinha atrase a operação do navio para março de 2016. O GAO desistiu dessa recomendação depois de levar em conta os comentários do DOD.

“Nós tomamos a decisão de retirar esta recomendação com base em informações fornecidas pelo DOD associadas ao atraso do comissionamento do navio, incluindo potenciais problemas relacionados à forma como um navio que necessita de acabamento iria operar de forma eficaz dentro da cadeia de comando da Marinha”, diz o GAO.

O GAO diz que a intenção do projeto de recomendação era para destacar as limitações operacionais que serão associadas ao navio quando ele entrar em serviço”, mas o DOD observou em sua resposta que o navio não será designado ‘operacionalmente pronto’ até que testes e ensaios sejam concluídos, estimados em 34 meses após a entrega do navio. Até que o navio esteja operacional, ele não terá a capacidade de realizar as operações para o qual foi concebido “.

FONTE: MarineLog

TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: Defesa Aérea & Naval

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