Defesa Aérea & Naval
  • Home
    • Quem Somos
    • Regras de Conduta
    • Tecnologia
    • Espaço
  • Artigos
  • DAN TV
  • Entrevistas
  • Exclusivo
    • Colunas
      • Coluna Mar & Guerra
      • Coluna Política Internacional
      • Espaço do Aviador
    • Vídeos
  • Aviação
  • Defesa
  • Exército
  • Geopolítica
  • Naval
Nenhum resultado encontrado
Ver todos os resultados
Defesa Aérea & Naval
  • Home
    • Quem Somos
    • Regras de Conduta
    • Tecnologia
    • Espaço
  • Artigos
  • DAN TV
  • Entrevistas
  • Exclusivo
    • Colunas
      • Coluna Mar & Guerra
      • Coluna Política Internacional
      • Espaço do Aviador
    • Vídeos
  • Aviação
  • Defesa
  • Exército
  • Geopolítica
  • Naval
Nenhum resultado encontrado
Ver todos os resultados
Defesa Aérea & Naval
Nenhum resultado encontrado
Ver todos os resultados

Home Naval

Submarino Nuclear: “Um país como o Brasil não pode ter uma Marinha barata”

Guilherme Wiltgen por Guilherme Wiltgen
17/07/2017 - 23:17
em Naval
10
0
compartilhamentos
170
acessos
CompartilharCompartilharCompartilhar
Chinese (Traditional)DutchEnglishFrenchGermanItalianJapanesePortugueseRussianSpanish

Para garantir a soberania nacional, é imprescindível que o Brasil desenvolva o seu primeiro submarino de propulsão nuclear, mesmo levando-se em conta os inéditos investimentos demandados por um empreendimento desse porte.

A defesa do projeto foi feita em conferência, na manhã desta segunda-feira (17), pelo Capitão de Mar e Guerra (Ref) José Augusto Abreu de Moura, no segundo dia da Reunião Anual da SBPC.

Na conferência “Submarino nuclear e desafios estratégicos do Brasil”, sediada na Faculdade de Ciências Econômicas e mediada por Regina Pekelmann Markus, professora da USP, o comandante alertou: para um país com as fronteiras marítimas do Brasil, um submarino nuclear não é luxo, e sim necessidade. “Um país como o Brasil não pode ter uma Marinha barata”, disse. O comandante, que também é instrutor da Escola de Guerra Naval (EGN), explicou as particularidades brasileiras que embasam a sua afirmação.

“O Brasil não tem uma geografia litorânea que favoreça a defesa militar. Aqui, um atacante tem várias opções de objetivo e várias direções de aproximação” disse, comparando a nossa situação com a China. Apesar de também deter grande território, a China tem um litoral permeado por ilhas e por outras configurações geográficas que favorecem a defesa apenas por meio de submarinos tradicionais e de outras modalidades de embarcações. Isso não ocorre no litoral brasileiro, que é amplo e completamente livre para o Atlântico.

Doutor em Ciências Políticas pela Universidade Federal Fluminense, o comandante detalhou as diferenças entre o submarino convencional e o submarino nuclear que tornam o segundo, apesar de seu custo mais elevado em relação ao primeiro, estratégico e necessário para o Brasil. “Um submarino convencional atua como uma espécie de ‘campo minado móvel’, que precisa saber onde seus possíveis alvos vão estar, e estar perto, para servir de ameaça. Já o submarino nuclear atua como navio invisível muito poderoso, que pode causar ameaça em praticamente todo o Atlântico”, disse.

Isso é possível porque submarinos nucleares têm plena autonomia. Diferentemente dos convencionais, nunca precisam emergir para recarregar e podem navegar o tempo todo à máxima potência. Em razão disso, explicou o comandante, os nucleares são bem mais difíceis de serem detectados, sendo estratégicos para a “guerra de movimento” que uma costa ampla como a brasileira pressupõe.

Riscos reais

Em sua conferência, o comandante José Augusto Abreu de Moura lembrou que não é preciso estar em guerra para ser necessário ostentar um mínimo poder bélico de defesa nacional. O principal indicativo disso são as plataformas de petróleo brasileiras, que, apesar de extremamente estratégicas para a soberania e para a economia nacional, são por natureza vulneráveis, já que estão localizadas em alguns casos a mais de 300 quilômetros da costa.

“As plataformas de petróleo são objetivos claros de destruição em um cenário de conflito aberto, mas são também objetivos convidativos para coerção: em contextos de crise, pode-se plantar uma força naval em seu entorno para tentar obrigar o Brasil a fazer algo que o país não quer, como assinar algum acordo desfavorável”, afirmou o comandante.

Ele ilustrou sua argumentação com o exemplo da “Guerra da Lagosta”, encenada por Brasil e França nos anos 1960. “Naquela ocasião, os pesqueiros franceses vinham pescar lagostas na costa brasileira. O Brasil protestou, depois aceitou e posteriormente negou outra vez, em atendimento ao protesto dos pescadores brasileiros, especialmente os do Nordeste. A Marinha Francesa enviou um navio de guerra para escoltar os pescadores franceses”, lembrou o comandante, citando o acirramento de ânimos deflagrado pelo imbróglio. “A Marinha Brasileira também precisou mandar seus navios, e quase se chegou a um cenário de enfrentamento – mesmo em se tratando da França, um país amigo, que agora mesmo está nos ajudando com o submarino nuclear”.

“A defesa ideal [de uma costa como a brasileira] seria o controle de toda a área marítima, ou seja, manter navios patrulhando toda a costa, mas isso nem mesmo a maior marinha do mundo teria como fazer”, ponderou. Nesse sentido, explica o comandante, a solução é promover a negação do uso do mar em grande área, por meio do emprego associado de submarino nuclear e submarinos convencionais, além de outros tipos de embarcação. “Se tivermos um submarino nuclear, ele pode ameaçar alguma força naval estrangeira, mesmo que seja uma força naval poderosa, e contrabalançar a situação.”

No momento, a construção de um submarino nuclear de ataque (SNA) brasileiro está na etapa de projeto executivo, mas encontra resistência, segundo o comandante, tanto no governo quanto na sociedade, que ainda não tomaram plena ciência da necessidade estratégica do empreendimento.

FONTE: UFMG

Tags: Álvaro Alberto (SNB 10)DCNSMarinha do BrasilNaval GroupPrograma de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB)ScorpeneSubmarino nuclearSubNuc
Notícia Anterior

Marinha e UFRJ assinam contrato com POLINOVA para exploração de patente de tinta única no mercado

Próxima Notícia

Caribex 2017: Marinha do Brasil realiza intercâmbio com a USCG

Guilherme Wiltgen

Guilherme Wiltgen

Notícias Relacionadas 

Naval

Austrália pode renunciar a compra de submarinos do Naval Group, segundo mídia australiana

02/03/2021 - 14:32
Naval

Navio de Patrulha Oceânico ‘Piedrabuena’ realiza testes de mar antes de seguir para a Argentina

26/02/2021 - 16:43
Naval

SNLE 3G: Naval Group continua sendo o principal parceiro da indústria de dissuasão nuclear francesa

19/02/2021 - 12:06
Carregar mais
Próxima Notícia

Caribex 2017: Marinha do Brasil realiza intercâmbio com a USCG

Comentários 10

  1. Aurélio says:
    4 anos atrás

    Onde estavam os ” Altos Coturnos ” , quando os presidentes canalhas assinaram o TNP , sem o Brasil ganhar nada em troca, e pior ,renunciando a posse de armas nucleares ??? Agora querem falar em soberania!!! Piada né ??? É mais honesto dizerem que querem construir um submarino nuclear, para ” inglês ver “, do que para garantir soberania, porque não vai garantir. Alem disso, o povo brasileiro já foi doutrinado para não reagir, e , sem um povo aguerrido não há soberania.

    Responder
  2. Amauri Soares says:
    4 anos atrás

    A sociedade precisa conhecer mas ainda sobre a defesa nacional , recomendo as três forças que divulguem , nos meios de imagens e televisão ,vídeos de seus projetos de proteção , assim a sociedade pode entender mas é apoiar os projetos de proteção nacional ,façam vídeos sobre o SNBR e divulguem expliquem pra que ele servi ,não só a marinha ,mas tbm o exército e a aeronáutica , divulguem em massa sobre seus projetos explicando o quanto são importantes assim o povo brasileiro vai saber com mas clareza a real necessidade de se obter meios de proteção para nossa amada nação , a propaganda das reais necessidades das forças vai fazer a sociedade apoiar mas ainda as três forças em seus projetos

    Responder
  3. Renan says:
    4 anos atrás

    Construa 10 SNA, mas que haja investigação até na conta de energia que é gasta.
    E se tiver militar envolvidos em corrupção que sejam fuzilados.
    E para os políticos que se crie pena de morte por corrupção.
    Ae teriamos 10, 20, 30 SNA, sem menor esforço.
    Abraços

    Responder
  4. Renato de Mello Machado says:
    4 anos atrás

    Foi péssimo citar a Guerra da Lagosta,aliais os franceses deveriam de ter nos dado uma surra na época.Talvez assim aprenderíamos pois tanto na Guerra da Lagosta como hoje estamos despreparados do mesmo jeito.Procurem ler toda a história.França pais amigo? Eles tão nos sabotando.Lembra que eles entregaram o código de desativação dos Exocets aos ingleses?

    Responder
  5. Andre says:
    4 anos atrás

    Por não poder ter uma marinha barata é que eu já defendia até cruzadores em nossa esquadra. Por falar em esquadra, a segunda frota é mais um motivo de que marinha barata não é com o Brasil, ou não deveria ser.
    Quanto á sociedade e governo comandante não espere menos desses “patriotas”. Só se orgulham de serem brasileiros quando é para torcer para a seleção.
    Guilherme, umas dúvidas: quanto custa os Scórpenes? Eu achava que seria R$400mi de reais ou dólares. A seção que é instalada no meio do submarino encarece mais? Digo isso por que foi informado por outro site que eles não saem por menos de US$ 700mi.

    Responder
  6. Gabriel oliveira says:
    4 anos atrás

    Bom fala isso para o dono da carteira né…Parece que os politicos não aprenderam geografia e o poder estrategico de uma marinha para um pais.

    Responder
  7. Adriano Gomes de Paiva says:
    4 anos atrás

    Fala com o Temer, que esta vendendo tudo a preço de banana … a soberania nacional já foi pro saco …

    Responder
  8. Luciano Andrade says:
    4 anos atrás

    Na gravura há um erro no que eles chamam de ‘puxadinho radioativo’ o SN-BR não se trata de uma simples esticada no Scorpene ele será maior em comprimento e também na largura ( 100 x 10m ) ou seja é uma novo submarino.

    Responder
  9. Guaraci says:
    4 anos atrás

    No momento, a construção de um submarino nuclear de ataque (SNA) brasileiro está na etapa de projeto executivo, mas encontra resistência, segundo o comandante, tanto no governo quanto na sociedade

    Responder
  10. Farias says:
    4 anos atrás

    Para ter soberania ´preciso, antes, ter amor próprio.

    Responder

Deixe uma resposta Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.




Redes Sociais

Facebook Instagram Twitter Youtube

Comentários

  • Gilberto Rezende em Fuzil de Assalto 7,62 IMBEL IA2 é homologado pelo Exército
  • Márcio Maxedo em MBDA conquista primeiro contrato para seu novo sistema Albatros NG
  • R. Raposo em Submarinista da Marinha dos EUA embarca no submarino Tupi (S 30)
  • Adriano M. em Fuzil de Assalto 7,62 IMBEL IA2 é homologado pelo Exército
  • Adriano M. em Submarinista da Marinha dos EUA embarca no submarino Tupi (S 30)
  • Luiz Padilha em Submarinista da Marinha dos EUA embarca no submarino Tupi (S 30)
  • Silvio Jacob em Fuzil de Assalto 7,62 IMBEL IA2 é homologado pelo Exército




Publicações DAN

  •  
  • Artigos

NPaOc ‘Amazonas’ realizou exercício PASSEX com o USCGC ‘Stone’ da Guarda-Costeira dos EUA

Dia do Marinheiro é comemorado com dois importantes marcos do Prosub

Operação Poseidon: Exército, Marinha e Aeronáutica operam juntos pela primeira vez a partir do PHM ‘Atlântico’

Esquadrão HS-1 realiza o primeiro pouso a bordo com OVN na Marinha do Brasil

EXOP Tápio 2020 – Cenários de guerra durante exercício simulado

Por dentro do NApLog BAC Cantabria (A 15) da Marinha Espanhola

Docksta CB90 HSM – Uma embarcação multifunção para diferentes Marinhas











  • Home
  • Artigos
  • DAN TV
  • Entrevistas
  • Exclusivo
  • Aviação
  • Defesa
  • Exército
  • Geopolítica
  • Naval

© 2019 - Defesa Aérea & Naval. Criação web Tchê Digital

Nenhum resultado encontrado
Ver todos os resultados
  • Home
    • Quem Somos
    • Regras de Conduta
    • Tecnologia
    • Espaço
  • Artigos
  • DAN TV
  • Entrevistas
  • Exclusivo
    • Colunas
      • Coluna Mar & Guerra
      • Coluna Política Internacional
      • Espaço do Aviador
    • Vídeos
  • Aviação
  • Defesa
  • Exército
  • Geopolítica
  • Naval