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Home Geopolítica

Caça chinês de quinta geração será resultado de ciberespionagem?

Luiz Padilha por Luiz Padilha
08/11/2012 - 22:37
em Geopolítica
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O novo caça chinês de quinta geração J-31 efetuou com sucesso o seu primeiro voo e entrará na história como o primeiro exemplar de alta tecnologia militar e deve o seu aparecimento ao êxito na ciberespionagem.

As fontes de inspiração dos criadores da Corporação Aeronáutica de Shengyang foram evidentes logo que apareceram as primeiras imagens do segundo caça chinês de quinta geração. As fotos do seu primeiro voo, que mostram o caça de diferentes ângulos, não deixam dúvidas de que o seu design repete de uma forma bastante fiel os contornos do promissor caça americanos F-35.

Não se pode dizer que o aparecimento do avião chinês inspirado no F-35 tenha sido uma grande surpresa. É largamente conhecido o fato de ter havido, em 2009, a partir de território chinês, uma infiltração nas redes de informática de uma das empresas que fabrica o F-35 com uma posterior entrada na rede do Pentágono e o roubo de uma grande quantidade de dados acerca desse avião. Antes se considerava, porém, que a informação roubada, apesar do seu grande volume, não seria suficiente para copiar o F-35, se bem que permitisse ter uma ideia bastante precisa do seu aspeto e capacidades, assim como preparar métodos para o combate. Por outro lado, podem ter havido outros episódios de roubo de dados sobre o F-35 que os serviços secretos norte-americanos não detectaram ou não divulgaram.

De qualquer forma, não se pode dizer que os chineses tenham copiado o F-35 de uma forma minimamente completa. Para isso seria necessário conhecer o fabrico do motor, do radar de bordo e do sistema de comando. O nível técnico desses e outros componentes está muito à frente das capacidades da indústria chinesa. No protótipo funcional do J-31, segundo tudo indica, estão instalados motores russos RD-93 dos que foram fornecidos à RPC para equipar o caça FC-1 de exportação.

Se for assim, então o mais recente avião de combate chinês tem um propulsor de um caça soviético de quarta geração que nem era o mais avançado, tendo o seu fornecimento à força aérea da URSS sido iniciado em 1983. Já há muitos anos que decorrem os trabalhos para a criação de um motor chinês análogo ao RD-93, conhecido por WS-13 Taishan, mas, provavelmente, estão longe de estarem prontos. Neste momento faltam também à China outros componentes importantes para um caça de quinta geração, nomeadamente um radar moderno com uma matriz ativa faseada.

Assim, o J-31, tal como o J-20 que levantou voo um ano e meio antes, será mais provavelmente um demonstrador de tecnologia, um protótipo experimental, que ainda vai ter de ser durante muito tempo recheado com os aparelhos e sistemas necessários. Provavelmente, no início as necessidades de componentes e sistemas serão satisfeitas à custa de importações e com uma substituição gradual dos componentes importados por análogos nacionais. Contudo, se o J-20 é em geral um projeto original, já o J-31 copia o desenho exterior, os parâmetros principais e uma série de outras decisões estruturais de um protótipo estrangeiro.

Com um déficit evidente de criatividade por parte dos construtores, o J-31 se torna no símbolo mais visível da entrada na era da espionagem cibernética. Apesar de o próprio fenômeno já ter cerca de 30 anos, para muitos ela foi durante muito tempo, um conceito abstrato. Agora, porém, já existe algo para mostrar aos que ainda consideram a ciberespionagem como algo exótico.

De qualquer forma, o êxito parece ser evidente. Para a China, no entanto, este trabalho de imitação de soluções técnicas estrangeiras poderá não ser completamente inofensivo. O desenvolvimento baseado em tecnologias alheias (compradas ou roubadas) é inevitável numa determinada etapa, mas não pode ser olhado como uma estratégia de sucesso a longo prazo. Os hábitos de copiar anulam o potencial de inovação próprio e trava a acumulação de experiência na realização de projetos complexos autônomos. A URSS, que também tinha poderosos serviços de informação técnico científicos e que roubava de forma ativa tecnologias ocidentais, demonstrou um maior atraso precisamente nas áreas onde a cópia de modelos estrangeiros tinha sido transformada na opção principal do seu desenvolvimento.

FONTE: Voz da Rússia – Vassili Kashin

TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: Defesa Aérea & Naval

Tags: ChinaCiber-espionagemJ-31
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Comentários 3

  1. Dilson Queiroz says:
    10 anos atrás

    quemler o Arte da Guerra de Sun Tzu compreenderá bem o pensamento estrastégico chinês……os chineses não estão interessados em principios eticos mas objetivam antes de tudo obter armamento de vanguarda por quaisquer meios (desde que o tenham)….eles copiam tudo o que é armamento que julguem que e´necessario copiar…desde que lhes deem uma vantagem estrategica percebida…como não tem comprometimentos com as industrias de armamentos ocidentais copiam o que lhes der na telha e lhes pareça vantajoso…o Brasil não trilha esse caminho porque ha muito tempo está amarrado a tratados e contratos que lhe engessa a capacidade de criar um armamento novo sem que as grandes empresas ocidentais de armas venha lhe impor regras e procedimentos….ou seja dependemos delas pra tudo basicamente porque não temos uma politica de patentes eficaz e de promoções de inventos militares…o caso da turbina da Polaris e um exemplo eloquente…os chineses so quebraram a cara no caso das turbinas russas as quais são obrigados a comprar ……,porém com o tempo eles conseguirão uma turbina ideal…aliás,.o tempo e o senhor da razão……………………..BRASIL!!!!!

    Responder
  2. Bráulio Silveira says:
    10 anos atrás

    I think it looks like a F-22!

    Responder
  3. antonio carlos says:
    10 anos atrás

    exito nada! essa cópia do F-35 biturbinado usa turbinas russas klimov rd-93, sem super-cruzeiro e impulso vetorizado. experts do ocidente dizem clone bimotor tosco do f-35. espionagem explica mesmo. irã e paquistão por falta de opção estão interessados.

    Responder

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