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Home Entrevistas

DAN entrevistou o comandante do USCGC Stone (WMSL 758)

Luiz Padilha por Luiz Padilha
24/01/2021 - 10:22
em Entrevistas
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Por Luiz Padilha

Durante a rápida passagem do USCGC Stone, o mais novo ‘Cutter’ da US Coast Guard (Guarda Costeira dos EUA), no Rio de Janeiro, o Defesa Aérea & Naval (DAN), teve a oportunidade de visitar o navio e realizar uma rápida entrevista com o seu comandante, Captain Adam Morrison.

Comandante do USCGC Stone, Capitain Adam Morrison.

Defesa Aérea & Naval – Como foi a preparação de sua tripulação para a realização deste deployment no Atlântico Sul?

Capt. Morrison – Tenho muito orgulho dos profissionais, homens e mulheres, a quem sirvo. Não é uma tarefa fácil montar uma tripulação e preparar um cutter para o mar, mas esta tripulação teve que realizar essa difícil tarefa enquanto observava as medidas de proteção associadas à pandemia do Coronavirus-19. A tripulação e eu estamos curtindo nosso cruzeiro de shakedown e esta primeira viagem histórica, enquanto o Stone inicia uma carreira de serviço à América. Nós já realizamos nossa primeira interdição de narcóticos e nossa interação com a Guiana e o Brasil tem sido excelente. Enquanto busca balancear os requisitos de treinamento e qualificação, a tripulação do Stone continuará a se envolver com as nações parceiras na América do Sul em nossa busca comum para conter a pesca ilegal.

DAN – Que característica do USCGC Stone, dentro do perfil de atuação da US Coast Guard, o senhor gostaria de destacar?  

Capt. Morrison – O nome do navio é em homenagem ao Comandante da Guarda Costeira dos EUA, Elmer “Archie” Fowler Stone, o primeiro aviador da Guarda Costeira dos EUA. Somos o nono ‘cutter’ de segurança nacional. Somos a maior e mais avançada tecnologicamente, classe de ‘cutters’ da Guarda Costeira; os NSCs substituem os antigos ‘cutters’ de 378 pés, que estão em serviço desde 1960. Em comparação com os ‘cutters’ mais antigos, o design dos NSCs oferece melhor manutenção no mar e velocidades de trânsito sustentadas mais altas, maior resistência, alcance e a capacidade de lançar e recuperar pequenos barcos de instalações de apoio na popa e na aviação, uma cabine de comando para operar helicópteros em um convoo sem tripulação. Em termos de combate à atividade ilícita, estamos bem posicionados com base na tecnologia. Ainda assim, não se pode substituir pessoas. Embora nova neste navio, esta tripulação está à altura do desafio e está ansiosa para conduzir nossas missões.

USCGC Stone (WMSL 758) atracado na Base Naval do Rio de Janeiro

DAN – Segundo o Twitter da US Coast Guard, o Stone iria realizar patrulhas no Atlântico Sul. O senhor poderia nos falar como será a atuação da US Coast Guard no patrulhamento contra a Pesca Ilegal, Não Regulada e Não Declarada (IUU), no Atlântico Sul?

Capt. Morrison – A pesca IUU substituiu a pirataria como a principal ameaça à segurança marítima global. Temos mais experiência e acordos de cooperação em áreas como o Pacífico, que permitem patrulhas conjuntas de fiscalização. Procuramos aprofundar as relações no Atlântico com os parceiros adquiridos que também dão prioridade a esta questão. Existem três linhas de esforço específicas que a Guarda Costeira dos EUA está buscando para conter a pesca IUU.

* Promover operações orientadas por inteligência. Felizmente, temos um acordo de compartilhamento de informações com o Brasil.

* Combater o comportamento predatório e irresponsável do estado. Esses compromissos e esforços de construção de relacionamento promovem uma forte governança internacional dos oceanos à medida que trabalhamos juntos para desenvolver práticas de fiscalização mais robustas.

* Expandir nossa cooperação multilateral de fiscalização da pesca. Os peixes são um recurso móvel que não conhece fronteiras e o oceano está todo conectado. Como nações que priorizam a saúde de nossos oceanos e a proteção dos recursos, devemos nos unir e mostrar esse espírito cooperativo enquanto trabalhamos para melhorar outras relações, desenvolver estruturas de governança mais significativas sobre o assunto e compartilhar informações e práticas que funcionem.

DAN – Como será a atuação da US Coast Guard em parceria com a Marinha do Brasil? 

Capt. Morrison – Já realizamos exercícios de combate a drogas em pequenas embarcações, seguidos de um exercício de resgate e assistência, bem como uma demonstração de busca e resgate que inclui o envio de nosso mergulhador de resgate especializado. No dia 22 de janeiro, o Stone fará exercícios adicionais com o NPaOc Amazonas. Esses exercícios são uma excelente oportunidade para familiarizar nossos parceiros com nossas operações e recursos, ao mesmo tempo em que compartilham informações e melhores práticas.

Navio Patrulha Oceânico Amazonas (P 120)

DAN – No caso de encontrar navios realizando a pesca ilegal dentro da Zona Econômica Exclusiva (ZEE) do Brasil, que procedimento o navio adotará?

Capt. Morrison – Caso o Stone encontre pesca ilegal na ZEE do Brasil, trabalharíamos com a Embaixada para receber o consentimento do Estado brasileirod para qualquer embarque e trabalharíamos em cooperação com as forças brasileiras.

DAN – Sabe-se da existência de navios de pesca chineses atuando tanto no pacífico Sul quanto no Atlântico Sul, especificamente próximos ao mar territorial argentino. Podemos classificar a presença do Stone na região como um recado político para a China?

Capt. Morrison – Os Estados Unidos são um líder global no combate à pesca IUU, incluindo trabalho multilateral para fortalecer as regras que regem a pesca internacional e o envolvimento bilateral com os Estados costeiros, portuários e de mercado do mundo. O valor da produção global de peixes capturados em 2018 foi de mais de $ 151 bilhões, e estima-se que a pesca IUU resulta em dezenas de bilhões de dólares de receita perdida todos os anos. Muitos países estão envolvidos na captura ilegal de peixes. A pesca IUU põe em risco a segurança alimentar global, desestabiliza a segurança econômica dos Estados costeiros e viola a soberania do Estado ao minar os acordos internacionais e as medidas de conservação da pesca. No Atlântico Sul, encorajamos nossos parceiros regionais a estarem vigilantes enquanto trabalhamos juntos para proteger as águas que compartilhamos.

DAN – Depois do Rio de Janeiro, qual a programação do navio?

Capt. Morrison – O Stone vai patrulhar mais ao sul para trabalhar com o Uruguai e a Argentina.

DAN – Gostariamos que o senhor nos falasse sobre suas espectativas com relação a Operação Cruzeiro do Sul.

Capt. Morrison – Como parte da Operação Cruzeiro do Sul, o Stone coopera com as forças marítimas da Guiana, Brasil, Uruguai, Argentina e Portugal. Como mencionado, o Stone é nosso mais novo ‘cutter’ de Segurança Nacional da classe Legend, em homenagem ao Comandante Elmer Stone, o primeiro aviador da USCG.

Esta patrulha é um exemplo de nossa cooperação contínua dos EUA com o Brasil e, mais especificamente, com parceiros no Atlântico Sul para combater a pesca IUU. A Guarda Costeira dos EUA tem um excelente relacionamento com o Brasil, e tivemos o prazer de receber o navio escola NE Brasil (U 27) em várias de nossas unidades na Costa do Golfo dos Estados Unidos em novembro. Enquanto estivermos em navegando, continuaremos a realizar todas as missões estatutárias da USCG conforme as circunstâncias o justifiquem, como a nossa interdição do navio rápido que transportava cocaína em 6 de janeiro, ao sul da República Dominicana.

NOTA DO EDITOR: Gostaria de agradecer ao comandante do USCGC Stone, Capitain Adam Morrison, pela gentileza com que me recebeu a bordo de seu navio, proporcionando ao DAN a oportunidade de conhecer o mais novo ‘cutter’ da US Coast Guard. Agradeço também ao apoio do Comando do 1º Distrito Naval que apoiou essa iniciativa, sem a qual não teria sido possível realizar a visita e esta entrevista. 

Tags: Marinha do BrasilNPaOc Amazonas (P 120)US Coast GuardUSCGC Stone (WMSL 758)
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Comentários 5

  1. Everton Brilhante says:
    4 anos atrás

    Parabéns pela entrevista,Bom Trabalho. Só acho que pelo tamanho da costa e riquezas do Brasil,a Marinha já era pra ter um estaleiro para navios Patrulha a muitas décadas atrás,Desde os ataques dos submarinos alemães na costa brasileira em Fevereiro de 1942.Os Motivos eu não sei. Tá aí um bom trabalho de pesquisa.

    Responder
  2. Rommel Santos says:
    4 anos atrás

    Prezado Padilha: mais uma vez parabéns pelo excelente trabalho. Ótima entrevista!
    Não consegui obter mais informações a respeito do Stone principlamente em relação à resistência do casco. Creio que seria muito similar ao conceito dos Amazonas, ou seja, sua blindagem é inferior a um AB por exemplo. Voce poderia fornecer, por favor, mais informações a respeito?
    Abs

    Responder
    • Luiz Padilha says:
      4 anos atrás

      Aguarde que está no forno. OK?

      Responder
  3. Maroc Ponti says:
    4 anos atrás

    Guarda costeira americana ajudando o Brasil a patrulhar sua costa contra pesca ilegal? Que idiotice e essa? Entao vai me dizer que o Brasil nao tem capacidade de patrulhar sua propria costa? E toda a patrulha da costa brasileira sendo ajudada por um navio costeiro americano? Esta mais parecendo um reconhecimento da costa brasileira do que um patrulhamento. Como estamos desenvolvendo submarinos, os americanos querem ter conhecimento da localizacao destes submarinos, principalmente que estamos nos preparando em ter submarino movido a energia nuclear que sao extremamente menos sonoros dos que movidos a oleo ou eletricos.

    Responder
    • Luiz Padilha says:
      4 anos atrás

      Desculpe, mas discordo 100% de sua visão.

      Responder

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