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Home Defesa Nacional

A defesa do litoral brasileiro: uma necessidade para o século XXI

Guilherme Wiltgen por Guilherme Wiltgen
19/11/2021 - 08:44
em Defesa Nacional
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Por TC Maurício José Lopes de Oliveira

O litoral brasileiro possui cerca de 7.300 km de extensão. Esse extenso litoral, aliado à posição geográfica, confere ao País um importante destaque geopolítico e estratégico. O Oceano Atlântico, que banha todo o litoral brasileiro, possui imensa biodiversidade marinha, grande capacidade econômica gerada pela pesca e pelo turismo, além da riqueza produzida pelas camadas do pré-sal existentes na plataforma continental, ocupando uma faixa de aproximadamente 800 quilômetros de comprimento ao longo do litoral brasileiro. Cabe destacar que as principais capitais brasileiras encontram-se a 200 km da faixa litorânea brasileira, e que 95% das exportações brasileiras em peso e 70% em valor são realizadas pelo mar.

A foz do Rio Amazonas, por sua vez, também possui importância geoestratégica na porção norte do País, dispondo de abundantes recursos naturais, como ouro, manganês e minério de ferro. Além disso, conta com uma posição geográfica privilegiada em relação ao norte da América do Sul e ao Caribe por fazer fronteira com o Suriname e a Guiana Francesa, que é um território ultramarino da França (país participante da Organização do Tratado do Atlântico Norte).

O mar brasileiro guarda imensas reservas de petróleo e gás, além de recursos não vivos (sal, cascalhos, areias e sulfetos, dentre outros), que representam importantes fontes de riqueza para o País. Ele também dispõe de uma grande variedade de organismos marinhos de valor biotecnológico que possuem propriedades com amplas aplicações, principalmente nas áreas de fármacos, cosméticos, alimentos e agricultura.

Nesse contexto, a Marinha do Brasil denomina essa importante área “Amazônia Azul”, expressão usada para ressaltar a importância estratégica e econômica dessa parte do território brasileiro que é tão vulnerável, em termos ambiental e estratégico, quanto à Amazônia continental verde.

Para fins de conceituação, a defesa do litoral é um conjunto de ações marítimas, terrestres e aéreas que visam impedir o inimigo de utilizar a área marítima adjacente ao litoral ou de projetar seu poder sobre a terra, garantindo a integridade da faixa terrestre contígua ao mar. Dessa forma, considera-se a importância de se promover uma discussão doutrinária sobre a defesa do litoral brasileiro a ser realizada de forma conjunta pelas três Forças Singulares: um poder naval forte com capacidade de patrulhamento marítimo da Amazônia Azul e de nossas hidrovias, a atuação da Força Aérea e uma eficiente e eficaz capacidade da Força Terrestre de rechaçar um desembarque anfíbio irão gerar uma grande capacidade de dissuasão extrarregional.

Ciente dessa necessária discussão, a Escola de Artilharia de Costa e Antiaérea (EsACosAAe) vem estudando o tema com atenção, por meio da sua Divisão de Doutrina e Pesquisa, e desenvolvendo o manual “A Força Terrestre nas Operações de Defesa do Litoral”. Planeja, também, a realização de um seminário sobre o assunto envolvendo militares do Ministério da Defesa e das três Forças Singulares da área combatente e da Ciência e Tecnologia, além de algumas empresas representantes de indústrias de defesa. A intenção do seminário será proporcionar uma oportunidade para a discussão do tema e para a troca de experiência de estudos já realizados, e em andamento, sobre o assunto no âmbito das Forças Armadas brasileiras, além da geração de conhecimentos que possam ser inseridos no manual mencionado.

Nesse contexto, algumas ideias poderão frutificar futuramente e ser adotadas pelo Ministério da Defesa: a criação de um Programa Estratégico que abranja o tema defesa do litoral; o fortalecimento da produção de mísseis antinavios já existentes e suas adaptações em diversas plataformas de lançamento; a criação de um Comando Operacional Conjunto de defesa do litoral, de caráter permanente, a ser liderado pela Marinha do Brasil, tendo em vista que o País já possui o Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE); e o desenvolvimento de uma doutrina de emprego do submarino nuclear na defesa do litoral brasileiro.

Por fim, ressalta-se que o tema é de extrema relevância, pois, além de todos os aspectos já apresentados no início deste artigo, há outros como a comprovada realização de pesca ilegal no litoral argentino, a tentativa de construção de bases navais no Atlântico por parte da China e a presença norte-americana e britânica na região. Portanto, a intensificação de exercícios militares conjuntos poderá contribuir para caracterizar as capacidades de prontidão, de dissuasão e de presença de nossas Forças Armadas para a defesa do litoral brasileiro.

FONTE: EBlog

Tags: Amazônia AzulEscola de Artilharia de Costa e Antiaérea (EsACosAAe)Exército Brasileiro (EB)Força Aérea Brasileira (FAB)Marinha do Brasil (MB)
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Comentários 12

  1. Teco says:
    4 anos atrás

    O Brasil deveria sair do tratado de não proliferação de armas nucleares. Temos que ter capacidade nuclear de dissuasão, só assim estaremos livres de qualquer investida. Simples assim, dane-se se teremos problemas políticos e diplomáticos lá na frente, melhor isso do que perder nossa soberania para meia dúzia de drones com misseis nucleares. Vamos parar de ser covardes e acordar antes que seja tarde…

    Responder
  2. RENAN says:
    4 anos atrás

    Doutrina me lembra passado.

    Não me sinto confortável em saber que nossas riquezas não está protegida e nem vai estar na próxima década.

    Somos um cofre aberto.

    Gostaria de saber quantos satélites de diferentes aplicação existem para apoiar está doutrina? Satélites 100% brasileiros.
    Quantos sensores existem fundeados no oceano para escutar e detectar explosões e submarinos?

    Quantos radares temos em praias para detectar ameças vindo do mar e do ar nos mares?

    Então se já tiver tudo isso é possível rastrear os invasores.

    Partindo para etapa seguinte que é as patrulhas oceânicas ( equipadas com drones e helicóptero) para investigar os motivos e intenção destes supostos invasores. Quantas para 7300km de extensão? Vamos por base do mansup 70 km de alcance Umas 110 unidades poderia nos dar uma consciência situacional do que está ocorrendo em nossos mares.
    Porém apenas 40% disso estará no mar ao mesmo tempo. Então não acredito que seria o número ideal ainda.

    Mas vamos para o próximo nível afundaram o patrulheiro oceânico.

    Com 7300 km de extensão como deslocar uma esquadra até o local se só temos uma ? Quando chegar o inimigo já desembarcou.

    Quantas esquadras são necessários? Não imagino uma resposta.

    Chegamos ao último nível o desembarque:

    Então se sabemos onde está e suas intenções já temos tempo para preparar a resposta em praia.

    No ar a FAB tem que se concentrar e garantir a soberania aérea derrubando drones, aviões e helicópteros inimigos.

    O exército tem que garantir que os navios inimigos não se aproximem o suficiente para soltar seus blindados anfíbio.
    Realizando barragem de fogo para ao menos 100km de distância.
    Com camadas mais intensa a 50km de distância.
    Com tropas fortificando e minando as praias.
    Montando defesas anti aéreas em locais adequado.

    Restando a marinha duas situações um dissuadir o inimigo a prosseguir
    1° enviando uma esquadra completa e poderosa com destino ao país atacante. No intuito de fazer o atacante recuar. Destruindo suas infra estrutura com mísseis de cruzeiro e ICBM.( Sei que não temos mas deveria ter)

    2° enviando outra esquadra com o maior número de submarinos possível para enfrentar o inimigo pela retaguarda evitando ser vítima de fogo amigo.

    O inimigo se continuar terá problemas pois uma vez que a esquadra estiver na retaguarda suas linhas de suprimentos estará cortada.

    Responder
  3. Shiryu says:
    4 anos atrás

    E pra defender tudo isso, mísseis anti navio com 70km de alcance e 2 aviões de caça subsônicos lançando bombas burras.

    Responder
    • Alex Rocha says:
      4 anos atrás

      Renan olhando para sua análise muito boa por sinal vejo alguns pontos que discordo.

      1º Descarto uma possível invasão por qualquer pais que seja, mesmo que se forme uma aliança. Enquanto houver um país inteiro disposto a defender sua vida o custo de uma guerra assim será muito caro para o invasor. A grande vantagem do Brasil hoje é sua extensão territorial, para que haja uma invasão, o invasor têm que deslocar muitos meios em várias frentes ao mesmo tempo e não vi ainda um esforço de guerra assim desde a segunda guerra mundial.

      2º Os países hoje têm usado mais a estratégia do que a força militar de fato. O Brasil não precisa ser invadido, o que forças exteriores e politicas externas estão fazendo é implantar ideologias e meios para que o país seja divido e assim implodido de dentro. Ou você acha que este jogo de direita e esquerda, bem ou mal é pra que? Este jogo da defesa da Amazônia, do efeito estufa, do aquecimento global e etc? Resumindo eles não precisam invadir e ainda assim continuam se beneficiando de todo nosso comercio.

      3º O poderia militar brasileiro como a própria propaganda das forças armadas é a defesa do país e neste sentido não vejo como sendo contra um invasor de grande porte (apesar de concordar que deveria ter os meios pra isso), mas sim a defesa do território no sentido de evitar o uso de nossos recursos naturais por outros países.

      At.

      Responder
      • RENAN says:
        4 anos atrás

        Oi muito obrigado pelo seu comentário.

        1° ponto que você citou

        Exatamente todos acham que o Brasil é grande de mais e não será assim por muito tempo. Já tem autoridades querendo partes do nosso território. A amazônia. Mas eles não precisam invadir o país todo apenas as áreas que interessa. Ricas em recursos naturais, ou mesma estratégicas.
        Acredito que em um futuro próximo nosso destino seja a divisão do Brasil em 7 países menores.

        Para isso não precisa muito pois conheço os brasileiros será uma luta que eles não vão querer lutar para salvar um punhado de terra. Alegando que o inimigo é tecnologicamente superior e para evitar um derramamento de sangue maior não iremos a guerra apenas reclamar na ONU e pronto.
        Os únicos a morrer será os combatentes profissional nos primeiros dias de conflito.
        Provavelmente alguns irá criar melícia para guerrilha e pronto.

        Responder
      • RENAN says:
        4 anos atrás

        2° comentário
        O custo estimado para invadir o Brasil todo é de 6 trilhão de dólares.

        Ninguém irá gastar isso.

        É mais fácil corromper políticos, juízes e polícia, para conseguir seus interesses.
        Sim o jogo direita esquerda é uma guerra híbrida, grupos separatista é guerra híbrida, manipulação nas eleições, fake news, tudo isso é uma guerra híbrida para manter o gigante deitado em berço esplêndido.
        A maioria das reservas ambiental e de índio. É em cima de grande riqueza mineral.
        Brasil um país de tolos.

        Responder
      • RENAN says:
        4 anos atrás

        Temos uma estratégia muito duvidosa

        Colocamos quase 80% de nossos recursos em cidades litorânea ou no sul do Brasil.

        Não temos uma estratégia de pronto emprego operacional.

        Digo assim 40 mil soldados das 3 forças equipados com tudo em 4 locais estratégico para o deslocamento e protegido da primeira ação. E com uma boa cobertura anti aérea. Exemplo entre SP e PR. Tripla fronteira AM/MT/PA. Entre PI e PE. Outra no outra no DF.

        Com 160 mil homens estrategicamente alocados e equipados poderia ser a pronta resposta nas primeiras horas de conflito pois o deslocamento seria breve para qualquer fronteira deflagrada.

        Lógico os batalhões de fronteira seriam iscas e alerta mas o apoio chegaria muito breve

        Responder
  4. Alexandre says:
    4 anos atrás

    Tá difícil, pois a pauta ”Defesa e soberania” não é prioridade no congresso, aí n tem como ter esperanças!!!

    Responder
  5. Daniel Anderson Rodrigues says:
    4 anos atrás

    Colocar o radar do MAN-SUP no MTC-300 seria possivel? Com a versão terrestre quase pronta e versão aerea de helicopteros e aviões em desenvolvimento essa capacidade seria bastante bem vinda…

    Responder
  6. Doug385 says:
    4 anos atrás

    O problema do Brasil é que sobra a “discussão doutrinária” e falta a previsão orçamentária.

    Responder
    • Zorann says:
      4 anos atrás

      E doutrinas ultrapassadas. Não se pensa fora da caixinha.

      Responder
    • WELLINGTON RODRIGO SOARES says:
      4 anos atrás

      Caro amigo, falta de orçamento também não é. Acredito que seja mais uma questão de prioridade de recursos. Até chato voltar a discutir o quanto é gasto com pessoal…Já até cansei disso kkkk…

      Responder

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