A Operação Furnas II, com mais de 700 Marinheiros, Fuzileiros Navais e diversos meios operativos encontra-se em andamento na região desde 25/09.
Trata-se no maior exercício militar do Sul de Minas Gerais, que chega na sua 2ª edição neste ano.
Um dos destaques do treinamento é o estabelecimento de um Centro de Comando e Controle Expedicionário, com a capacidade de prover a adequada consciência situacional da área de operações por meio de Sistemas de Apoio à Decisão, como o Sistema de Consciência Situacional Unificada por Aquisição de Informações Marítimas (SCUA), possibilitando uma maior agilidade no gerenciamento das ações. Além disso, são conduzidas atividades relacionadas às Operações Ribeirinhas, como treinamentos de um Desembarque Ribeirinho, com a presença de tropas, voo de drone e transposição de curso d’água, além do uso de diferentes meios operativos da Marinha, como embarcações, Carros Lagarta Anfíbios (CLAnf) e helicóptero UH-12 Esquilo.
Estarão presentes no dia da Demonstração Operativa, o Comandante-Geral do Corpo de Fuzileiros Navais, Almirante de Esquadra (FN) Carlos Chagas Vianna Braga e o Comandante da Força de Fuzileiros da Esquadra, Vice-Almirante (FN) Renato Rangel Ferreira, dentre outras autoridades.
A importância do “Mar de Minas” para a Marinha O “Mar de Minas” é uma região estratégica para o País, seja por suas características peculiares ou dimensões gigantescas.
Além de ser uma das maiores represas fluviais do mundo, o Lago de Furnas banha 34 municípios e possui volume de água quatro vezes maior do que o da Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro.
O seu perímetro corresponde a quase metade do litoral brasileiro. Por outro lado, o Lago de Furnas oferece um ambiente adequado para a integração dos diversos domínios (mar, ar e terra), favorecendo o emprego dos meios navais, aeronavais e de fuzileiros navais em exercícios operativos. Não por acaso, recentemente, a região tem se tornado “a nova casa” para alguns dos treinamentos da Marinha do Brasil.
Nesse contexto, recentemente, no antigo aeroporto de Furnas, foi ativada uma Base Aérea Expedicionária (BAE), guarnecida permanentemente por um destacamento de fuzileiros navais.
A operação da BAE Furnas abre novas possibilidades para a presença da Marinha na região. Sendo a novidade mais recente, o exercício de estabelecimento temporário de um Centro de Comando e Controle Expedicionário, com a capacidade de prover a adequada consciência situacional da área de operações, permite maior flexibilidade e segurança no controle do espaço marítimo. Quanto a isso, é fundamental destacar que cabe à Marinha responsabilidades sobre o espaço aquaviário dos rios, lagos e águas interiores, como a Lagoa de Furnas.
Dessa forma, dentre as atividades desenvolvidas, a Marinha contribui no reforço à segurança do tráfego aquaviário e na proteção do meio ambiente, em especial pela atuação da Delegacia de Furnas, subordinada à Capitania Fluvial de Minas Gerais.
Em suma, a Operação Furnas II – 2023 reforça a presença da Marinha na região estratégica do “Mar de Minas” e o seu compromisso de manter uma Força versátil e flexível, preparada para atuar em diversos tipos de desafios.
FONTE: MB
