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Home Ciência e Tecnologia

Obras do Reator Multipropósito Brasileiro começam em Iperó, com presença da ministra de CT&I

Luiz Padilha por Luiz Padilha
25/02/2025 - 12:11
em Ciência e Tecnologia
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Após anos de planejamento, as obras de infraestrutura do empreendimento Reator Multipropósito Brasileiro (RMB) tiveram início nesta segunda-feira (24) em Iperó, na região de Sorocaba, interior de São Paulo, em cerimônia contou com a presença da Ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Luciana Santos.

Acompanhada do presidente da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), Francisco Rondinelli Junior, da coordenadora de Gestão do RMB, Gabriela Borsatto, dos coordenadores técnicos do projeto, José Augusto Perrotta e Patricia Pagetti, além de autoridades do setor nuclear, a ministra destacou a relevância estratégica do empreendimento para o Brasil.

Segundo ela, o RMB vai garantir infraestrutura essencial para o desenvolvimento do setor nuclear, com aplicações que vão desde o uso social e tecnológico da energia nuclear até a pesquisa e inovação em diversas áreas.

“É uma alegria estar aqui, celebrando o início das obras de infraestrutura do nosso Reator Multipropósito Brasileiro, um projeto estratégico para o Brasil que agora começa a se tornar realidade. Teremos um dos mais importantes centros brasileiros de pesquisa para aplicações da tecnologia nuclear em benefício da sociedade, e isso é motivo de orgulho para todos nós”, afirmou a ministra.

O presidente da CNEN, Francisco Rondinelli Junior, também ressaltou a importância histórica desse momento para o setor nuclear. “O Reator Multipropósito Brasileiro vai transformar a medicina nuclear no Brasil e no mundo, dada sua capacidade de produção e desenvolvimento, beneficiando diretamente a sociedade”, destacou.

Marco para o Brasil

O RMB representa um marco para o desenvolvimento da ciência e tecnologia nuclear no país, ampliando a capacidade de pesquisa e inovação e fortalecendo a infraestrutura nacional do setor. Suas aplicações abrangem diversas áreas, com impacto significativo na saúde, indústria, agricultura e meio ambiente.

Na saúde, especialmente na medicina nuclear, o RMB garantirá a autossuficiência do país na produção do radioisótopo Molibdênio-99, essencial para a obtenção do Tecnécio-99m, utilizado em diagnósticos médicos. Isso assegura um fornecimento estável e seguro para atender plenamente a demanda da população brasileira. Além disso, possibilitará a nacionalização de outros radioisótopos usados em diagnósticos e terapias.

Na área de reatores e ciclo do combustível nuclear, o RMB será uma infraestrutura essencial para o desenvolvimento de combustíveis nucleares e materiais utilizados em reatores, permitindo a qualificação de combustíveis para propulsão nuclear, reatores das centrais nucleares brasileiras e novas tecnologias, como os pequenos reatores modulares (SMR).

No campo da pesquisa científica e inovação, o RMB expandirá a capacidade nacional ao viabilizar o uso de feixes de nêutrons para diversas aplicações, como análises avançadas por ativação com nêutrons, desenvolvimento de novos materiais e estudos em nanotecnologia e biologia estrutural. Com isso, tornar-se-á um laboratório de referência na América Latina.

Investimentos e impacto no PAC

Pela primeira vez, projetos na área de ciência e tecnologia foram incluídos no Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC), o que reforça a importância estratégica do RMB. A previsão é que o MCTI invista R$ 926 milhões no projeto até 2026, com recursos provenientes do Fundo Nacional do Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT).

“O RMB é um marco de sustentabilidade e ampliação do conhecimento e aplicações da tecnologia nuclear a serviço da vida. É a ciência contribuindo para o nosso desenvolvimento e para melhorar a vida de nossa gente”, acrescentou Luciana Santos.

Também presente na cerimônia, Leonardo Folin, prefeito da cidade de Iperó, destacou os benefícios que o empreendimento RMB proporcionará à economia local, com a geração de empregos em áreas estratégicas, e a atração de novos investimentos.

“Nossos nêutrons falam português”

A ministra também inaugurou o Centro de Informações “Espaço Afonso Rodrigues de Aquino” e realizou o plantio de uma muda de árvore nativa na Praça das Bandeiras, em ação integrada ao Plano de Gestão Ambiental do RMB. Além disso, foram apresentadas as diretrizes do Plano Diretor do Empreendimento e detalhes sobre a construção de uma ponte que integrará a infraestrutura local.

O RMB é um projeto do MCTI coordenado pela CNEN, com recursos do FNDCT e da Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP). Conta ainda com colaboração de instituições nacionais e internacionais, como a Fundação PATRIA, AMAZUL, INVAP (Argentina), Intertechne (Brasil), WALM, TRACTEBEL e, mais recentemente, a SCHUNCK (Brasil).

Seu desenvolvimento foi liderado pelo Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN), unidade da CNEN em São Paulo, sob coordenação de José Augusto Perrotta, que ressaltou ainda a importância do fato de a tecnologia nuclear no país ser notadamente brasileira. “Nossos nêutrons falam português”, brincou.

O projeto também contou com o apoio das demais unidades da CNEN, incluindo o Instituto de Engenharia Nuclear (IEN) e o Instituto de Radioproteção e Dosimetria (IRD), no Rio de Janeiro; o Centro de Desenvolvimento da Tecnologia Nuclear (CDTN), em Belo Horizonte; e o Centro Regional de Ciências Nucleares do Nordeste (CRCN-NE), em Recife.

“Essa cerimônia é algo que nós, da CNEN e da comunidade nuclear, esperávamos há muito tempo. Estamos vivenciando um momento histórico para o setor nuclear brasileiro”, afirmou Francisco Rondinelli Junior.

Com a implantação do RMB, o Brasil avança significativamente na construção de uma infraestrutura nuclear de ponta, consolidando sua autonomia, segurança e desenvolvimento tecnológico para o futuro.

FONTE: Comissão Nacional de Energia Nuclear

Tags: Iperó-SPMinistério da Ciência Tecnologia Inovações (MCTI)Reator Multipropósito Brasileiro (RMB)
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Comentários 19

  1. Laurindo Burin says:
    1 mês atrás

    O Brasil precisa destinar mais dinheiro a defesa, desenvolvimento como esse, no setor espacial, aeronáutico, na marinha desenvolvimento de submarinos e fragatas , e comprar a Avibrás que produz mísseis e lançadores, não deixar que caia na mão de estrangeiros.

    Responder
  2. Renan says:
    2 meses atrás

    Moro a 20km do labgene com a falta de dinheiro a única coisa que imaginei é seja por acidente ou por sabotagem a possibilidade de um acidente nuclear será grande.
    Não existe verba suficiente para seguir todos os protocolos
    Isso vai dar m.

    Responder
  3. Luiz Padilha says:
    3 meses atrás

    https://petronoticias.com.br/tensao-provocada-por-cortes-de-custos-da-eletronuclear-causa-preocupacao-em-funcionarios-e-ja-afeta-a-operacao-da-empresa/

    Taí o pq da notícia de cima. A ETN tem cortado benefícios e alguns deles se referem aos custos de moradia e adicionais de salário  (periculosidade). Por isso a “denúncia anônima” do “problema” de A2: para forçar negociações  e interrupção das reduções de benefícios.

    Responder
    • MMerlin says:
      3 meses atrás

      Observando, existem três pontos que acredito os supervisores (que escreveram o artigo) possuem certa razão:
      * Substituição de superiores: por lei – exercendo o papel de substituto, importante, formalmente registrado – precisar receber proporcionalmente);
      * Periculosidade: uma portaria revogou recentemente o adicional por periculosidade para pessoas que trabalham próximo à radiações ionizantes – mas outra logo na sequência, foi criada para adicionar novamente o adicional. Brasil sendo Brasil;
      * Controle de escala: a justificativa apontada pelos supervisores tem, em certa parte, razão. Mas provavelmente isto envolve custos e, também, limitações pois deveria estar registrado no edital da prestação do concurso.
      De restante, defesa de benefícios e “condições de trabalho”.
      Agora, esta parte aqui “Quando um funcionário está distraído, estressado ou emocionalmente abalado por questões pessoais, sua capacidade de seguir procedimentos e identificar riscos pode ser comprometida.” dá à entender certa falta de profissionalismo. Isto existe em qualquer profissão. Inclusive concursados CLT, que é o caso.
      Vale destacar a meta de redução de custos de Eletronuclear. Faz parte ter que enxugar o orçamento através de microgerenciamento, com cortes desde de pequenos gastos até benefícios não essenciais.
      Dá a entender que o vazamento da notícia realmente tem, como fim, pressionar a empresa, através da máquina sindical.

      Responder
  4. Hanibal says:
    3 meses atrás

    RMB, Labgene, submarino nuclear, Programa Espacial, alguns dos ralos de dinheiro público que já duram décadas sem apresentar resultados práticos e pelo visto vão continuar por mais algumas décadas mais. Todo ano ‘inauguram’ um bloco de prédios, uma placa, etc, etc..

    Responder
  5. Paulo Sollo says:
    3 meses atrás

    Investimento absolutamente crucial, tremendamente necessário e enormemente estratégico. Estamos na última fila do grid entre os países que investem na área.
    Agora é esperar para que não hajam cortes e interrupções nos investimentos. Uma possibilidade que sempre causa calafrios quando se inicia qualquer projeto com investimento do governo federal.

    Responder
  6. Jurandir says:
    3 meses atrás

    O reator em si. A que passo anda? A mesma pergunta para o Labgene?

    Responder
  7. Francisco says:
    3 meses atrás

    Depois da irrelevância dada ao gravíssimo problema de Angra II por parte do governo e pela Eletronuclear, sinceramente estou preocupado com esse empreendimento principalmente por morar próximo.

    Responder
    • Dodô says:
      3 meses atrás

      O que houve em Angra II ? Algun incidente que não foi reportado ? Não fiquei sabendo de nada

      Responder
      • Francisco says:
        3 meses atrás

        Sim houve um vazamento, segue matéria: https://ndmais.com.br/seguranca/vazamento-usina-nuclear-angra-2-preocupa/

        Responder
      • Luiz Padilha says:
        3 meses atrás

        Há risco de acidente nuclear? Resposta de quem trabalhou lá na área.

        Não. Preocupa pq perde líquido e tem que repor nível, mas o sistema de extravasamento é fechado e o risco de acidente nuclear grave não é provável. Só tem que ficar monitorando a quantidade para não desenvolver.

        Acredito que já estejam programando a parada da usina depois do Carnaval pq esses acidentes têm que ser relatados à Agência Internacional de Energia Nuclear e um protocolo de manutenção tem que ser enviado junto.

        Acho que querem minar a construção de A3, que teve reunião dia 18/02 e, pelo que soube, tiveram sinal para ampliar os estudos para construir. A galera das termoelétricas da JBS não gostaram da notícia. Afinal, qto menos energia disponível, melhor pra eles.

        Responder
        • Francisco says:
          3 meses atrás

          Padilha, como tudo nesse país não tenho dúvida alguma que existam interesses contrários a construção de Angra III, mas lendo a matéria toda a manutenção vai ser postergada somente para fevereiro de 2026 “Os gestores da Eletronuclear decidiram realizar o reparo apenas na próxima manutenção, prevista para ocorrer dentro de 12 meses, em fevereiro de 2026.” Sequer tem o selo (peça a ser substituída) conforme relato “O selo “reserva” é considerado item de compra obrigatória, pois essa peça, em específico, é tida como “ponto único de vulnerabilidade” nos critérios de segurança nuclear. A nova gestão da Eletronuclear, no entanto, tem feito cortes financeiros para, segundo a empresa, conseguir concluir as obras de Angra 3.”, os trechos em destaque foram extraídos da matéria do link, fica evidente que diante dos relatos que questões de segurança em um setor altamente crítico estão sendo deixadas em segundo plano, não parece ser algo irrelevante, tanto é que o evento é classificado segundo o manual de manutenção como sendo um acidente relevante, vale destacar que estamos tratando de um problema em uma planta nuclear.

          Responder
        • MMerlin says:
          3 meses atrás

          Um absurdo esse jogo de cartas marcadas.
          Poucos dias após a compra de quase R$ 5 bilhões, por parte do grupo, de um conjunto de usinas, o governo federal criou uma lei para que a geração de energia de suas usinas (importante: todas no Amazonas) sejam todas custeandas não mais pelo estado em questão, e sim, por todos os consumidores do Brasil.
          Mas claro, o Governo disse que é para viabilizar as concessões.
          Agora garanto que alguém vai se dar bem recebendo US$ 200 mil por palestra em cada frigorifico da empresa.
          Como pode, mesmo depois do Joesley ter declarado que pagou US$ 150 milhões em propina para Lula e para a Dilma, as mesmas figuras estão aí, exercendo os mesmos papéis, e tendo a mesma relação de outrora.
          Bom, como disse uma vez um grande gênio:
          “Insanidade é fazer sempre a mesma coisa e esperar por resultados diferentes”

          Responder
          • Francisco says:
            3 meses atrás

            Amigo, insanidade é o povo aceitar esse tipo de situação passivamente, enquanto os “administradores” públicos seja municipal, estadual ou federal criam redes de corrupção que drenam o dinheiro dos impostos, o retorno para o povo dos impostos é cada vez menor, mas a questão é ainda pior, é difícil ter que admitir, mas se só fossem os desvios de dinheiro talvez não fosse tão ruim, contudo, a classe política além de corrupta cria leis que causam mais estragos até do que a corrupção, já que essas leis afetam todo setor produtivo, costumo comparar políticos com o caso da galinha dos ovos de ouro, a ganância/irresponsabilidade é tanta que acabam por matar a galinha.

            Responder
  8. Ze das couves says:
    3 meses atrás

    Bacana, inauguraram a placa. E la se foram mais alguns centos de salgados…

    Responder
    • Francisco says:
      3 meses atrás

      Essa placa já vi ela a uns 10 meses atrás ou mais, ou seja, nem inauguração de placa foi.

      Responder
  9. FERNANDO says:
    3 meses atrás

    Mas, desculpem o comentário, mas, não tinha já construido isso?

    Responder
    • André says:
      3 meses atrás

      A estrutura que você se refere é o protótipo da seção que contêm o reator do submarino. Um laboratório.
      O Reator Multipropósito Brasileiro (RMB) é um Instituto de Pesquisa nuclear. Um “desenvolvimento da ciência e tecnologia nuclear no país”.

      Responder
      • Cavalli says:
        3 meses atrás

        Ou seja, primeiro constroem o equipamento para depois construir o laboratório que vai verificar se o equipamento funciona. Acredite! Vai dar certo….. Isso é Brasil.

        Responder

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