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Home Aviação

Operação Traíra: Patrulha Cruzeiro – O batismo de fogo da Aviação do Exército

Guilherme Wiltgen por Guilherme Wiltgen
26/02/2025 - 07:54
em Aviação
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No dia 26 de fevereiro de 1991, uma patrulha de guerrilheiros das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) atacou um destacamento do 3° Pelotão Especial de Fronteira, na região da Serra do Traíra, fronteira do Brasil com a Colômbia, resultando em três soldados mortos, nove feridos, além do roubo de equipamentos e armamentos. Diante do contexto, no dia 08 de março de 1991, através da “Patrulha Cruzeiro”, iniciava-se a primeira missão real de combate da Aviação do Exército.

Deslocaram-se para a região da Serra do Traíra/AM 04 (quatro) helicópteros, sendo dois HA-1 Esquilo e dois HM-1 Pantera, além de 21 militares sob o comando do então Ten Cel Jeannot.

A Força Aérea Brasileira deslocou para a região 16 aeronaves e a Marinha uma aeronave, além de um navio patrulha fluvial.

Foram realizadas diversas operações de infiltração e exfiltração de tropas do 1° Batalhão Especial de Fronteira (BEF), transporte constante de vacinas antirrábicas para os militares do destacamento, vítimas dos morcegos hematófagos, e diversos suprimentos necessários à missão.

A Aviação do Exército mostrou a importância de seu emprego na região amazônica. Por meio fluvial, deslocamento disponível na região, a tropa normalmente levava de dois a três dias para percorrer o trajeto da Villa Bittencourt ao destacamento do Traíra, pois tinha que transpor duas pequenas cachoeiras, cuja ultrapassagem exigia que os barcos, com as respectivas cargas, fossem retirados da água e transportados a braço através da floresta. O helicóptero cumpria a mesma missão em menos de 30 minutos de voo.

Com a conquista dos objetivos da missão, a recuperação do armamento subtraído e, sobretudo, a pronta resposta a afronta guerrilheira, a Missão Traíra recebeu ordem de desmonte.

O destacamento da Aviação permaneceu na região até o início de 1992, quando foi transferido para Manaus, lá permanecendo com algumas aeronaves de manobra HM-1 Pantera, em sistema de rodízio mensal para as tripulações que vinham de Taubaté-SP. Este sistema de permanência da Aviação na região Norte foi chamado de “Destacamento Amazônia”, tendo sua base provisória no 1º Batalhão de Infantaria de Selva.

A aeromobilidade proporcionada pelas aeronaves de asas rotativas do Exército na operação Traíra, nas execuções de diversas missões e apoio logístico, permitiu elevado ganho operacional nesse teatro de operações (TO).

A partir disso, foi formalizada a criação, a contar de 01 Jan 1992, em Manaus-AM, do Destacamento do 1º Batalhão de Helicópteros (Dst 1º B Helcp), subordinado à Brigada da Aviação do Exército (Bda AvEx) e sob o controle operacional do Comando Militar da Amazônia (CMA). Este Destacamento seria o embrião do 4º Batalhão de Aviação do Exército (4º BAVEx).

A “Patrulha Cruzeiro”, designação da Bda AvEx ao deslocamento de pessoal e helicópteros para a região do conflito do Traíra, foi a primeira missão real de combate da Aviação do Exército.

Consubstanciando o ineditismo de sua operacionalidade e empregando originalidade ante ações conjuntas e combinadas, sobretudo em apoio às Forças Especiais e a Infantaria de Selva, as Asas da Força Terrestre mostraram seu importante papel como vetor de combate para o Exército Brasileiro.

Ao final da missão, houve inegável ganho de credibilidade junto a muitos pensadores militares que passaram a incluir o vetor aéreo na doutrina de combate da Força Terrestre.

FONTE e FOTOS: Espaço Cultural da Aviação do Exército

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Comentários 1

  1. Flavio Carvalho says:
    3 meses atrás

    É bom que se diga que a Avex desde 1991, apesar dos esforços de seus quadros, ainda não está à altura dos reclamos e desafios que a região norte lhe impõe. Só muito recentemente a aviação do exército passou a ser considerada, de fato, um elemento indispensável às operações terrestre, ainda que isto não tenha trazido mais investimentos de forma a ampliar sua infraestrutura e meios aéreos e humanos em favor do CMA e CMN condizentes.
    O EB está bem ciente de suas deficiências em relação aos meios de que dispõe na Amazônia, e para resolver tais questões, é preciso ir além do básico, de repostas minimalistas ou soluções de oportunidade.
    Indubitavelmente, assim como FAB e MB tem carências expressas em suas asas rotativas na região, a Aviação do Exercito carece de maior e melhor atenção, e de mais prioridade, no que tange investimentos a si.
    Dispor de mais e melhores meios aéreos na região não é um luxo, mas uma necessidade impositiva que se faz sobre todas as forças. Sem este recurso, tudo fica mais difícil. Inclusive convencer quem de obrigação tem de oferecer os meios necessários à Defesa Nacional.

    Responder

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