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Home Naval

No comando de um tanque de guerra. Veja como é dirigir uma máquina dessas

Luiz Padilha por Luiz Padilha
26/10/2015 - 10:57
em Naval
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Cascavel

Por Sílvio Menezes – Editor de Veículos

clippingReportagem do JC mostra como é fácil e, ao mesmo tempo, estranho dirigir um tanque de guerra do Exército Brasileiro.

Os tanques de guerra são símbolos de resistência, força e versatilidade. Mas, por serem de uso restrito das Forças Armadas Brasileiras, as informações sobre essas fortalezas sobre rodas são bem desconhecidas do grande público.

Para desvendar particularidades dessas máquinas de combate e detalhar tudo para os amantes de veículos, o JC visitou o 10º Esquadrão de Cavalaria Mecanizado, no Curado, Recife, a unidade do Exército responsável pelos tanques em Pernambuco. Lá foi possível descobrir muitas curiosidades. Em regra geral pesam mais de 10 toneladas, rodam uma média de 2 quilômetros com um litro de diesel e podem atingir a casa dos 100 km/hora.

Cascavel2

A frota do Exército usa ao menos quatro modelos de veículos em conflitos, incluindo jipes. São dois tipos de tanque: o Cascavel e o Urutu. E nós vamos focar justamente nessa dupla de blindados. Ambos foram produzidos nos anos 70 e 80 pela extinta empresa brasileira Engesa. Apesar de antigos e não terem luxo aparente, são reconhecidos internacionalmente. Os tanques produzidos em nosso País fizeram sucesso no exterior, principalmente no Oriente Médio, pela simplicidade da operação e bons resultados alcançados. Os blindados têm funções operacionais distintas e poucas diferenças mecânicas.

O Cascavel é o veículo de reconhecimento e combate. A carroceria blindada suporta tiros de fuzil e rajadas de metralhadoras. A chapa de aço tem de 10 a 16 milímetros (a de um automóvel passeio civil blindado é de três a quatro milímetros). O tanque é equipado com canhão e metralhadoras. Nas missões, é usado para intimidar adversários no confronto. Leva só três militares. Numa situação de combate, vai atrás dos jipes abre-alas.

Cascavel motor

O motor Mercedes, de 190 cavalos de potência, empurra as quase 14 toneladas do tanque a uma velocidade de até 110 km/h. Por ter sido fabricado em 1986, não esconde sinais do tempo.Tem um painel de instrumentos nada sofisticado. De tão simples, lembra o de um Fusca e outros carros de 30 anos atrás. Nada de eletrônica à mostra como nos automóveis modernos. O trunfo desses veículos é o sistema bumerangue, que permite rodar com o pneu furado por vários quilômetros. A suspensão mantém o blindado sempre em contato com o solo, o que facilita o deslocamento.

Urutu

A outra estrela da corporação é o Urutu, usado no transporte de tropas. Está pronto pra levar até 14 militares a áreas conquistadas. A tripulação pode sair dele por uma porta traseira, lateral ou por cima. A motorização também é de caminhão Mercedes. Originalmente são 190 cavalos de potência, mas pode chegar aos 260 cavalos. O câmbio é manual. Apesar de terem como missão principal atuação em guerras, a dupla esteve presente em ações conhecidas dos brasileiros. Os militares usaram o Cascavel e o Urutu no processo de pacificação dos morros cariocas e recentemente saíram às ruas do Grande Recife quando os tanques foram acionados para garantir a ordem no Estado num período em que bandidos aterrorizavam Pernambuco durante a greve da PM, ano passado.

TEST-DRIVE CASCAVEL

Para guiar blindados em missões é preciso ter habilitação categoria D e passar por um curso de instruções de condução no Exército. Recebemos autorização pra guiar um Cascavel no pátio do Esquadrão acompanhado por instrutores. Para o motorista, assusta o primeiro contato pelo tamanho, mas não há dificuldades na pilotagem.

Os comandos são semelhantes aos de um automóvel. O tanque que testamos tinha como artigo de luxo o câmbio automático. Como não tem ar-condicionado, dá para imaginar o calor para os militares que precisam levar toda a parafernália de guerra. A posição de dirigir causa estranheza no início, mas a visibilidade é muito boa. O volante de caminhão fica na altura da barriga, assustando quem está acostumado somente a guiar carros de passeio. Apesar de ser hidráulica, a direção faz curvas com mais lentidão. No mais, tudo igual ao de automóvel convencional. É melhor em baixa velocidade e leva um tempo maior para responder ao comando do acelerador.

Os blindados explorados na reportagem são sobre rodas. Tanques sobre lagartas (com rodas tipo esteiras) só existem como peça de museu na frota do Exército em Pernambuco. Há alguns em operação em outros esquadrões e são acionados para atuar em regiões de difícil acesso e devastadas por guerras ou catástrofes naturais.

Diferente do mundo dos carros de passeio, a indústria bélica não renova seus veículos com a mesma rapidez, mas o sonho de qualquer Exército hoje é o Guarani, um tanque de 18 toneladas. Os primeiros exemplares foram entregues ao Exército Brasileiro ano passado. O veículo é bem mais tecnológico e vem, inclusive, com mira eletrônica. O valor estimado é de aproximadamente R$ 3 milhões. Quem sabe a gente não testa um desses da próxima vez.

FONTE: Jornal do Commercio

FOTOS: Edmar Melo

Tags: CascavelEE-11 UrutuEE-9 CascavelUrutu
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Comentários 15

  1. Robério Sousa says:
    2 anos atrás

    Como tanque de guerra com esteira vira de direção para direita e para esquerda quando é visto do lado externo do veículo?

    Responder
  2. Topol says:
    10 anos atrás

    A versão VBTP 6×6 do guarani já substitui com dignidade os antigos Urutus, agora precisa ser investido na versão 8×8 de reconhecimento com canhão 105mm (VBR-MR) para a substituição dos cascavéis que já estão bem cansados.

    Também investir em uma melhor blindagem modular para equipar algumas unidade da versão VBTP com a torre 30mm da Elbit para atuar com a função de IFV, na força de choque, na linha de frente… seria interessante.

    Responder
  3. Topol says:
    6 anos atrás

    A versão VBTP 6×6 do guarani já substitui com dignidade os antigos Urutus, agora precisa ser investido na versão 8×8 de reconhecimento com canhão 105mm (VBR-MR) para a substituição dos cascavéis que já estão bem cansados.

    Também investir em uma melhor blindagem modular para equipar algumas unidade da versão VBTP com a torre 30mm da Elbit para atuar com a função de IFV, na força de choque, na linha de frente… seria interessante.

    Responder
  4. by mauro says:
    10 anos atrás

    Melhor o cascavel com o tubo de 90 mm do que nada, já entrei e sei que é quente, não é pior e nem melhor que o Urutu e o M113, seria bom ter feito uma reforma usando kits de blindagem neles, acredito que tenha no mercado algo apropiado para eles. Lembro de ter lido que uma empresa em Israel que comprou os Urutus da Venezuela e tudo foi modernizado só não sei para que ou para onde foi.

    Responder
  5. Carlos Crispim says:
    10 anos atrás

    O cascavel já era, está desatualizadíssimo, não vale o combustível que consome, serviria bem como alvo para treinamento dos infantes, só isso.

    Responder
  6. by mauro says:
    6 anos atrás

    Melhor o cascavel com o tubo de 90 mm do que nada, já entrei e sei que é quente, não é pior e nem melhor que o Urutu e o M113, seria bom ter feito uma reforma usando kits de blindagem neles, acredito que tenha no mercado algo apropiado para eles. Lembro de ter lido que uma empresa em Israel que comprou os Urutus da Venezuela e tudo foi modernizado só não sei para que ou para onde foi.

    Responder
  7. carlos says:
    10 anos atrás

    Corre a boca pequena que a **COLOMBIA** vai aposentar E99 CASCAVEL em 2018,, !

    Responder
  8. mauricio matos says:
    10 anos atrás

    Para nossos soldados saírem do Urutu com o FAL é se torna difícil onde está o IA2 parece que o EB está esperando as outra forças armadas começarem a usar fuzis que dispara laser para eles começarem a equipar a tropa com o IA2.

    Responder
  9. Carlos Crispim says:
    6 anos atrás

    O cascavel já era, está desatualizadíssimo, não vale o combustível que consome, serviria bem como alvo para treinamento dos infantes, só isso.

    Responder
  10. Celso says:
    10 anos atrás

    Nunca li nada a respeito de um provavel reforco em sua blindagem se eh q isso fosse possivel. Mas sempre soube de inumeros testes c motorizacao mais atualizada, comandos e ate mesmo seu armamento melhorado para uso de mais municoes. O q soube foi de uma repaginacao em seus elementos de suspensao q o deixaram bem mais robusto……..infelizmente nao seguiram atualizando este meio e o resultado vem agora nesta enorme despesa para adquirir o tal do guarani q nao consigo imaginar TAo mais superior no geral do q o Cascavel

    Responder
  11. carlos says:
    6 anos atrás

    Corre a boca pequena que a **COLOMBIA** vai aposentar E99 CASCAVEL em 2018,, !

    Responder
  12. mauricio matos says:
    6 anos atrás

    Para nossos soldados saírem do Urutu com o FAL é se torna difícil onde está o IA2 parece que o EB está esperando as outra forças armadas começarem a usar fuzis que dispara laser para eles começarem a equipar a tropa com o IA2.

    Responder
  13. André Macedo says:
    10 anos atrás

    Qual o armamento desse carro vermelho?

    Responder
  14. Celso says:
    6 anos atrás

    Nunca li nada a respeito de um provavel reforco em sua blindagem se eh q isso fosse possivel. Mas sempre soube de inumeros testes c motorizacao mais atualizada, comandos e ate mesmo seu armamento melhorado para uso de mais municoes. O q soube foi de uma repaginacao em seus elementos de suspensao q o deixaram bem mais robusto……..infelizmente nao seguiram atualizando este meio e o resultado vem agora nesta enorme despesa para adquirir o tal do guarani q nao consigo imaginar TAo mais superior no geral do q o Cascavel

    Responder
  15. André Macedo says:
    6 anos atrás

    Qual o armamento desse carro vermelho?

    Responder

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