Defesa Aérea & Naval
  • Home
    • Quem Somos
    • Regras de Conduta
    • Tecnologia
    • Projeto Challenge Coin do DAN
    • Espaço
  • Artigos
  • DAN TV
  • Entrevistas
  • Exclusivo
    • Colunas
      • Coluna Mar & Guerra
      • Coluna Política Internacional
      • Espaço do Aviador
    • Vídeos
  • Aviação
  • Defesa
  • Exército
  • Geopolítica
  • Naval
Nenhum resultado encontrado
Ver todos os resultados
Defesa Aérea & Naval
  • Home
    • Quem Somos
    • Regras de Conduta
    • Tecnologia
    • Projeto Challenge Coin do DAN
    • Espaço
  • Artigos
  • DAN TV
  • Entrevistas
  • Exclusivo
    • Colunas
      • Coluna Mar & Guerra
      • Coluna Política Internacional
      • Espaço do Aviador
    • Vídeos
  • Aviação
  • Defesa
  • Exército
  • Geopolítica
  • Naval
Nenhum resultado encontrado
Ver todos os resultados
Defesa Aérea & Naval
Nenhum resultado encontrado
Ver todos os resultados

Home Geopolítica

Bombas brasileiras foram usadas na guerra do Iêmen, diz ONG

Guilherme Wiltgen por Guilherme Wiltgen
26/12/2016 - 09:20
em Geopolítica
4
0
compartilhamentos
422
acessos
CompartilharCompartilharCompartilhar
Chinese (Traditional)DutchEnglishFrenchGermanItalianJapanesePortugueseRussianSpanish

Human Rights Watch encontrou resquícios de munições do tipo cluster produzidas pela empresa Avibras, após ataque perpetrado em dezembro deste ano na cidade de Saada. Explosões mataram dois civis e deixaram seis feridos.

De acordo com relatório divulgado nesta sexta-feira (23/12) pela organização humanitária Human Rights Watch (HRW), bombas de fragmentação fabricadas pela empresa brasileira Avibras Indústria Aeroespacial S/A foram usadas em um ataque perpetrado no último dia 6 de dezembro, no Iêmen. Segundo a organização, as explosões causaram a morte de dois civis e deixaram seis feridos, incluindo uma criança.

O ataque ocorreu próximo a duas escolas localizadas na cidade de Saada, no norte do país. A HRW afirma ter encontrado no local resquícios de foguetes do tipo “Astros”, fabricados pela Avibras, cada um com capacidade para carregar 65 bombas de fragmentação (conhecidas como “cluster”) em seu interior.

A organização acredita que as bombas foram lançadas por membros da coalizão liderada pela Arábia Saudita, que desde março de 2015 vem conduzindo operações militares no Iêmen contra as milícias xiitas Houthi e forças leais ao ex-presidente Ali Abdullah Saleh, que querem retomar o comando do país. Desde o início da guerra, mais de 10 mil pessoas já morreram no Iêmen.

Este ataque de 6 de dezembro em Saada ocorreu um dia depois de a Assembleia Geral da ONU aprovar uma resolução reforçando a proibição de munições fragmentadas. As bombas de fragmentação foram banidas pela comunidade internacional em 2008, mas nem todos os países assinaram o tratado, como Brasil, Estados Unidos, Iêmen e Arábia Saudita.

Lançado por foguetes e aviões, este tipo de munição é considerado bastante perigoso, pois contém múltiplos explosivos menores em seu interior, que provocam uma série de explosões que se espalham por uma área de grande alcance. Além disso, como nem todos esses explosivos menores são detonados imediatamente, as submunições carregadas tornam-as verdadeiras minas terrestres.

“O Brasil precisa saber que seus mísseis estão sendo usados em ataques ilegais na guerra do Iêmen”, afirmou o diretor da seção de armas da Human Rights Watch, Steve Goose. “Munições de fragmentação são proibidas e não deveriam ser usadas em nenhuma circunstância, por causa do dano que causam a civis. O Brasil deveria se comprometer imediatamente com a suspensão da produção e exportação de bombas de fragmentação”.

Segundo as organizações HRW e Anistia Internacional, essa não é a primeira vez que munições fabricadas no Brasil são usadas na guerra do Iêmen. Pesquisadores da Anistia International já haviam encontrado resquícios de munições cluster do tipo “astros”, após um ataque perpetrado em outubro de 2015, em Saada, que deixou quatro civis feridos.

Até o momento, a HRW identificou 17 explosões com munições “cluster” no Iêmen. No total, elas resultaram na morte de pelo menos 21 civis.

FONTE: DW
FOTO: Ilustrativa

Tags: AvibrasAvibras Aeroespacial S/AAvibras AstrosHuman Rights Watch (HRW)IêmenSistema Astros
Notícia Anterior

Desativação de bomba da II Guerra na Alemanha, obriga 54 mil pessoas a deixarem suas casas

Próxima Notícia

Porta-aviões chinês navega pela primeira vez no Pacífico

Guilherme Wiltgen

Guilherme Wiltgen

Notícias Relacionadas 

Indústria de Defesa

Avibras: Sindicato defende junto ao Ministério da Defesa retomada de investimentos

10/05/2025 - 07:41
Indústria de Defesa

Trabalhadores aprovam plano para possível retomada da Avibras

09/05/2025 - 11:21
Indústria de Defesa

Avibras é cobrada na Justiça pelo BNDES

29/03/2025 - 12:11
Carregar mais
Próxima Notícia

Porta-aviões chinês navega pela primeira vez no Pacífico

Comentários 4

  1. luiz anselmo pias perlin says:
    8 anos atrás

    Se procurarem direitinho encontrarão nas contas deste Rubens Bueno e de seus aliados no projeto, milhões de dolares pagamento para que lutem para aprovar tal absurdo a meu ponto de vista são traidores querem desarmar o Brasil e prejudicar a industria de defesa, e esta conversa de que esta arma prejudica civis me mostrem uma que não o fasa que nossos militares tomem uma atitude e cale a boca deste traidor e de seus aliados,

    Responder
  2. Gilberto Rezende says:
    8 anos atrás

    As bombas cluster estão sendo rotuladas como ilegais foram alvo do tratado de Oslo onde mais de 90 países se renderam aos argumentos de que mal usadas (contra alvos não militares) são extremamente danosas as populações civis.
    Para efeitos práticos exportações deste tipo de munição ficaram muito difíceis, mas há mais três razões BÁSICAS porque o BRASIL NÃO DEVE assinar o Tratado de Oslo e banir as Munições Cluster, mesmo com a limitação das exportações que ERA o maior argumento contra brasileiro:
    1) O Brasil tem, amplia e moderniza o Sitema Astros (2020) e as munições cluster fazem parte deste sistema que é um dos principais e mais importante do Exército Brasileiro;
    2) Contra um inimigo mais poderoso em terra tentando invadir seu território é a arma mais efetiva de oposição (bomba atômica dos pobres);
    3) O Estados Unidos da América tem, fabricam e USAM bombas cluster nos seus inimigos assimétricos e NÃO ASSINARAM o Tratado de Oslo;

    O BRASIL só assina se for OTÁRIO. Se demorar muito na cadeira o Temerário vai querer assinar para agradar a seus superiores…

    Responder
  3. Sépctre says:
    8 anos atrás

    Já existe na C.C.J. tramitando uma LEI proibindo a ¨** fabricação , comercialização e exportação ** dessas bombas pelo Brasil ,(AVIBRAS),, o autor do projeto é o lider do PPS na camara Dep – Rubens Bueno (Paraná) e com uma pressão **incrível** pela Human Rights Watch ,,,porque ninguém grita contra os pais que tem armas atômicas ,?,,E já vai ser votado ,por esses dias ,,,,na minha opinião perderemos em Tecnologia e também no poder de dissuasão do Brasil pois cairá muito ,,,pesquisem no site do autor do projeto e tirem suas conclusões ….ATÉ +

    Responder
  4. Francisco Rodrigues says:
    8 anos atrás

    Se o armamento brasileiro está a ser usado no Iémen, é uma boa notícia para a industria de defesa brasileira. É o reconhecimento da qualidade do seu material. Temos a lamentar a morte de civis, alegadamente, por causa, não das bombas, mas sim, da falta de experiência de quem as usou.

    Responder

Deixe uma resposta Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.

Destaque do DAN

BAE Systems demonstra o CV90120 para o Corpo de Fuzileiros Navais no Rio

Publicações DAN

    •  
    • Artigos

    EDGE Group: NIMR, a fábrica de veículos blindados

    EDGE Group: CARACAL acertando no alvo

    EDGE Group: AL TARIQ e suas soluções para munições guiadas de precisão

    ADSB: O estaleiro do EDGE Group

    Rodrigo Torres e a expansão do EDGE Group no Brasil

    Hamad Al Marar, um executivo visionário no comando do EDGE Group

    EDGE Group: DAN visita a gigante de defesa dos Emirados Árabes Unidos

    • Home
    • Artigos
    • DAN TV
    • Entrevistas
    • Exclusivo
    • Aviação
    • Defesa
    • Exército
    • Geopolítica
    • Naval

    © 2019 - Defesa Aérea & Naval. Criação web Tchê Digital

    Nenhum resultado encontrado
    Ver todos os resultados
    • Home
      • Quem Somos
      • Regras de Conduta
      • Tecnologia
      • Projeto Challenge Coin do DAN
      • Espaço
    • Artigos
    • DAN TV
    • Entrevistas
    • Exclusivo
      • Colunas
        • Coluna Mar & Guerra
        • Coluna Política Internacional
        • Espaço do Aviador
      • Vídeos
    • Aviação
    • Defesa
    • Exército
    • Geopolítica
    • Naval