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Home Geopolítica

Dirigíveis renascem em sistema de defesa antimíssil

Luiz Padilha por Luiz Padilha
29/06/2017 - 13:13
em Geopolítica
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Novas tecnologias devem evitar explosões em novos dirigíveis, tão recorrentes no passado. Foto: RosAeroSistemi

Por Aleksandr Verchínin

Os enormes balões que povoavam a imaginação das crianças no final do século passado pareciam obsoletos, mas serão retomados por Moscou. Com grande capacidade de carga, não necessitam de grandes aeroportos, mas têm problemas relativos à segurança.

Em maio, a imprensa russa divulgou que em 2021 as Forças Aeroespaciais da Rússia passarão a empregar um dirigível na defesa.

O dirigível russo “Atlant” / Foto: RosAeroSistemi

O modelo experimental “Atlant”, desenvolvido por engenheiros da holding “Avgur-RosAerosistemi”, foi concebido de forma bastante ambiciosa.

Em sua versão mais pesada, ele carregará até 170 toneladas de peso útil – o peso aproximado de três tanques “Armata” com munição completa -, percorrendo uma distância de até 5.000 km.

Apesar de parecerem coisa do passado, os dirigíveis apresentam algumas vantagens em relação à aviação de transporte. Por exemplo, eles consomem muito menos combustível e não necessitam de aeroportos com grande infraestrutura, o que possibilita sua utilização no norte da Rússia, região pouco desenvolvida do país.

Mas o transporte não será a única tarefa dos dirigíveis. Com tecnologias modernas, eles serão adequados às necessidades de defesa antimíssil.

Sua ampla superfície permite a disposição de diversas antenas e radares, que podem monitorar o espaço aéreo sobre uma área de milhares de quilômetros. Dessa forma, eles poderão registrar lançamentos de mísseis, sobretudo alinhados com satélites. A baixa velocidade dos dirigíveis, nesse contexto, não representará desvantagem.

A aeronave norte-americana “Aeroscraft”./ Foto: AP

Análogos estrangeiros

Os EUA também têm voltado seus olhares aos dirigíveis na atualidade. O “Aeroscraft”, por exemplo, em desenvolvimento no país, tem muitas semelhanças com o “Atlant”.

Com grande capacidade de carga (que superaria consideravelmente o homólogo russo), o “Aeroscraft” deverá ser utilizado para transporte militar em áreas de difícil acesso.

Para os Estados Unidos, a questão é relevante, já que suas unidades militares estão espalhadas pelo mundo afora, inclusive em áreas de difícil acesso onde é difícil construir pistas de decolagem e aterrissagem.

Outro fato notável é que a China obteve grandes avanços na utilização de dirigíveis militares. Em 2015, um verdadeiro gigante foi testado no país, com aeróstato de quase 20.000 metros cúbicos de hélio, subindo a altitudes de até 100 km, onde pode permanecer por até 2 dias.

Com o uso de baterias solares, os engenheiros chineses puderam aumentar a carga útil da aeronave. Seu objetivo mais provável é o controle das águas no leste do Oceano Pacífico, que nos últimos anos se transformaram em área de confronto entre o país e seus vizinhos apoiados pelos Estados Unidos.

Base empírica

Houve tempos em que os dirigíveis dominavam os céus e eram amplamente utilizados no setor militar.

O “Kretchet”, construído na Rússia em 1910, com volume de 6,9 mil metros cúbicos, 70 metros de comprimento e 11 metros de diâmetro. / Foto: arquivo

No início do século 20, os zepelins alemães se tornaram rapidamente os favoritos dos órgãos militares. Seus primeiros testes mostravam grande capacidade de combate e eles carregavam cargas de bombas que pesavam toneladas. Apenas em 1916, os dirigíveis alemães realizaram mais de 120 ataques contra cidades francesas.

Há cem anos, a Rússia figurava entre os líderes mundiais na construção de dirigíveis. Às vésperas da Primeira Guerra Mundial, somente a frota aérea alemã de dirigíveis podia se equiparar à da Rússia.

E o trabalho nesse setor continuou mesmo após a revolução de 1917. Mas, às vésperas da Grande Guerra Patriótica, ou seja, a participação russa na Segunda Guerra Mundial, a União Soviética optou pela construção de aviões – o país não podia gastar seus escassos recursos em duas direções distintas para desenvolver a frota aérea.

O fator técnico também desempenhou um papel importante. Após uma série de catástrofes na década de 1930, a produção de dirigíveis começou a decair no mundo todo. A segurança então era realmente um problema, já que as explosões eram recorrentes.

Os construtores de dirigíveis modernos, porém, utilizam novas tecnologias de fornecimento de gás e estão confiantes de que conseguirão corrigir os erros do passado. Veremos.

Aleksandr Verchínin é doutor em História e pesquisador sênior do Centro de Análise de Problemas.

FONTE: Gazeta Russa

Tags: Dirigíveis
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Comentários 7

  1. jose luiz esposito says:
    8 anos atrás

    Marcos Vento : a 80 anos faziam travessia entre Rio de Janeiro e Berlin e Berlin a Nova York e nunca tiveram problemas com vento algum ,o problema foi a Sabotagem ao Hindenburg com grande número de mortes , procures saber de quem partiu a Sabotagem !!

    Responder
  2. Marcos says:
    8 anos atrás

    Isso vai ser tão difundido como hovercraft ou menos ainda, o vento vai limitar o uso disso

    Responder
  3. jose luiz esposito says:
    8 anos atrás

    Em 1980 o CTA estava projetando um Dirigível Espetacular e grande , existia nele uma variante para a Amazônia , onde ele passando sobre as cidades ribeirinhas através de uma pista para helicopteros, embarcava e desembarcava passageiros em movimento sem precisar baixar e estacionar , transportaria se não me engano bem mais de 100 toneladas de Carga , tenho a foto do projeto ,vou procurar e achando colocarei em minha pagina do facebook.Mas eu não entendo como a MB não os usa ou já tem projetos para Patrulha Marítima e Naval , com Radar a necessidades de Patrulhas por Aviões e Navios , muito mais caros diminuiria em muito ,penso que o motivo é outro .

    Responder
  4. Renan says:
    8 anos atrás

    Daria um ótimo escudo anti bomba. Em áreas de alto valor.
    Poderia ser usado como anti aérea de altas atitude.

    Responder
  5. Renato says:
    8 anos atrás

    Seria ótimo como AWACS.
    Um radar “suspenso”, estático, a um custo aparentemente baixo.
    Aumentaria muito o campo de visada, especialmente quanto a vôos baixos.
    O aproveitamento da energia eólica e solar poderia dar mais autonomia e reduzir custos.
    Esse dirigível chinês a 100 de altitude aumentaria em muito a cobertura do radar…

    Responder
  6. John Dole says:
    8 anos atrás

    Perfeito para Amazonia

    Responder
  7. carvalho2008 says:
    8 anos atrás

    Confio firmemente no retorno dos dirigiveis.

    são plenamente adaptados ao contexto brasileiro de ausencia de infraestrutura bem como enormes distancias a percorrer.

    Pode parecer, mas não é lento. Antigos dirigiveis conseguiam uma velocidade de 128 km/h e alguns até 140 km/hora. isto é entre 2 a 4 vezes superior aos mais velozes navios de guerra

    Um moderno design de dirigivel hibrido poderia facilmente chegar aos 200 -250 km/hora…..

    Um unico Dirigivel com o mesmo radar dos bandeirulhas, poderia cobrir uma area de patrulha 21 vezes maior do que um Napa.

    Certa vez, montei um desenho de um conceito que seria muito interessante para nossa MB, com dupla função distrital e ASUW.

    Responder

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