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Home Naval

Escancarada e nas mãos do crime organizado, fronteira só existe no mapa

Luiz Padilha por Luiz Padilha
04/08/2017 - 17:02
em Naval
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Governo federal prometeu enviar equipe a MS para avaliar necessidade de Forças Armas na região

Linha internacional entre Paranhos (MS) e Ype Jhu, no Paraguai (Foto: Divulgação/DOF)

Por Helio de Freitas

Escancarada, abandonada e nas mãos do crime organizado. Essa é a realidade dos 1.370 quilômetros de fronteira seca do Brasil com o Paraguai, em Mato Grosso do Sul. Corredor de 90% da maconha consumida no país e principal acesso de cocaína, armas e contrabando que saem do Paraguai com destino aos grandes centros urbanos brasileiros, a Linha Internacional é uma divisa geográfica que só existe no mapa.

Na prática, os criminosos não fazem questão de saber onde começa o território de um país e onde termina o do outro.

Essa realidade não chega a ser uma novidade. Há pelo menos três décadas, a fronteira seca de Mato Grosso do Sul com o Paraguai vem sendo usada para atividades ilícitas.

Primeiro foram os contrabandistas que levavam soja e café do Brasil para o Paraguai e traziam agrotóxico e eletrônicos. Depois vieram os contrabandistas de cigarro, que estão mais fortes do que nunca e hoje dividem espaço com os traficantes de cocaína, de maconha e de armas e munições.

Só que a situação de abandono da fronteira está cada dia pior, principalmente pela presença das facções criminosas brasileiras, que se instalaram do lado paraguaio para controlar o envio de drogas e armas para o Brasil.

Na segunda-feira (31), o presidente Michel Temer (PMDB) prometeu ao governador Reinaldo Azambuja (PSDB) enviar uma equipe dos ministérios da Defesa e da Justiça para avaliar a necessidade do plano de atuação das Forças Armadas na segurança da fronteira.

“As Forças Armadas seriam bem-vindas, mas só terá resultado prático se o trabalho seguir a demanda dos órgãos de segurança pública, que tem conhecimento da situação. Se não tiver trabalho de inteligência, de nada vai adiantar colocar três mil homens na fronteira”, comentou um integrante das forças policiais, que pediu para não ter o nome divulgado.

Homens do Exército durante operação na BR-463, em 2016

Sem controle – São incontáveis os acessos livres entre os dois países por estradas, trilhas e matas. Em muitos casos, uma simples cerca de arame farpado separa Brasil e Paraguai. Há locais onde nem mesmo existe cerca. “Tem propriedade que começa num país e termina no outro”, afirmou um policial ao Campo Grande News.

Com tantos acessos livres e sem fiscalização, a divisa MS-Paraguai se tornou o paraíso do crime organizado, ainda pior agora, porque, para muitos moradores da região, o caos está instalado após a morte de Jorge Rafaat Toumani, o barão do narcotráfico e considerado “dono da fronteira”.

Executado a tiros de metralhadora na noite de 15 de junho de 2016 em Pedro Juan Caballero, Rafaat era contra a presença das facções criminosas, que após sua morte travam uma guerra pelo controle do fornecimento de maconha, cocaína e armas.

Os principais acessos – Um levantamento feito pelo Campo Grande News entre as apreensões de drogas, armas e cigarros feitas em Mato Grosso do Sul nos últimos meses revela os cinco principais acessos usados pelo crime organizado. A definição por onde a droga e o contrabando entram depende do destino final da mercadoria.

Viatura do DOF na Linha Internacional entre Ponta Porã e Colônia Estrela (Foto: Divulgação/DOF)

De Ponta Porã, cidade a 323 km de Campo Grande, vizinha de Pedro Juan Caballero, a droga e o contrabando saem com destino ao assentamento Nova Itamarati, passa pela região do Copo Sujo, corta o município de Maracaju e chegam a Campo Grande, de onde os carregamentos seguem para São Paulo, Goiás, Minas Gerais e Rio de Janeiro.

Maior cidade sul-mato-grossense na fronteira com o Paraguai, Ponta Porã possui outras duas rotas usadas pelo crime. Uma segue para Amambai, passa em Tacuru e Iguatemi e cruza a divisa com o Paraná até Guaíra (PR).

A terceira rota sai de Ponta Porã com destino a Dourados, passa por Nova Alvorada do Sul e Bataguassu e entra no território paulista.

De Coronel Sapucaia, cidade a 400 km da Capital, vizinha de Capitán Bado, no Paraguai, sai a rota da droga que abastece a região sul do país. Rio Grande do Sul e Santa Catarina são grandes consumidores de cocaína e maconha que passam por essa rota e que até hoje é operada pela quadrilha chefiada pelo narcotraficante brasileiro Jarvis Gimenez Pavão, preso em Assunção.

A quinta rota mais usada pelos contrabandistas e traficantes cruza a fronteira por Bela Vista, a 322 km de Campo Grande, vizinha da cidade paraguaia Bella Vista, e segue para a Capital sul-mato-grossense, de onde as mercadorias são distribuídas para o Sudeste.

Paraguai – O abandono da fronteira também preocupa as autoridades do outro lado. Nesta semana, reportagem do jornal ABC Color culpa o governo paraguaio pelo abandono e pela falta de controle da entrada ilegal de bandidos brasileiros, que atualmente circulam livremente, principalmente em Pedro Juan Caballero e Capitán Bado.

Jornal mais influente do Paraguai, o ABC aponta a corrupção de autoridades políticas e policiais como maior incentivo para a expansão das facções brasileiras. “As leis migratórias são letra morta na fronteira Paraguai-Brasil”, afirmou o periódico.

FONTE: Campo Grande News

Tags: Fronteiras
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Comentários 4

  1. Celso says:
    8 anos atrás

    Primeiro equivoco, nao sao operacoes q darao fim a estes ilicitos. O que falta mesmo eh uma acao permanente 24 hs, dia e noite. Essa fronteira sempre deveria estar e ser vigiada por agentes da PF em todos os pontos conhecidos e a PRF co responsael tbm por esse controle, deveria ser mais pro atia e menos corrupta e isso eh fato notorio e conhecido. Ponta Pora sempre foi conhecida e reconhecida como principal ponto de passagem de contrabando e criminosos e isso eh muito antes de 1960. No servico militar obrigatorio nessa decada de 60, ninguem queria ser mandado para este ponto da fronteira, era o pior castigo imposto a um militar do EB ou outra instituicao. Pergunte la na PF quem quer ser mandado para essas funcopes na fronteira……NENHUM quer ou aceita, o mesmo ale para outros rincoes da porosa fronteira do Brasil….mais de 8000 kms. Enfim, isso representa o maior filao de negocio escusos e nos quais sao tantos envolidos em todas as esferas de governo e empresarios, q ninguem quer o seu fim. Fato notorio, conhecido e reconhecido, mas q nao tera solucao nem daqui a 100 anos….e via o Paraguai, Bolivia, Colombia, Peru….ufaAAAAAAA isso sim eh a politica da boa vizinhanca, vivam e deixem-me iver……arghhhhhhhhhhhhhhh dane-se o Brasil e os brasileiros….vamos continuar com muito trololo e a enxugar pedras de gelo. Viva a m…. do Mercosul e Unasul, ninho de ditadores, castas criminosas e qualquer um que queira se locupletar c essas acoes e moleza.

    Responder
  2. Gustavo says:
    8 anos atrás

    Padilha, realmente para nos que moramos aqui nessa região, há tempos não se faz uma operação a altura daquela dos anos anteriores. Pessoal do ministério da defesa vem a Dourados fazer visitas constantes e verificar o andamento do Sisfron, mas aqui em Ponta Porã visita mesmo, nada. Que essa matéria sirva como alerta a nossos governantes e que essa extensa fronteira tenha o devido investimento para que seja realmente guarnecida e tenha o devido controle do que se passa por aqui.

    Responder
  3. Satyricon says:
    8 anos atrás

    Bom sinal.
    O Paraguai sempre fez vista grossa para o contrabando. É quase uma “política de estado” lá. Agora, que a criminalidade começou a fazer o caminho inverso, talvez abram os olhos.
    Ações unilaterais e temporárias como essa do EB não vão resolver. Somente esforço conjunto e permanente.

    Responder
  4. Renato de Mello Machado says:
    8 anos atrás

    Nada de mais para um país em quê os partidos políticos são facções criminosas,especializadas em rapinar o erário público e os Presidentes da República são os chefes da rapinagem comprando políticos para permanecer no cargo a todo custo,e passam a maior parte do mandato tentando e se esquivando de ser impedido e intermediando safadeza,só pode acontecer isso mesmo pois nossas autoridades não estão nem ai,então como se diz por aí,”é o quê temos para hoje”.

    Responder

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