FX-2: “Gripen será uma revolução”, diz Senadora

Não acredito em boas relações com um país como os EUA. Mas no que tange as afirmações sobre o Gripen a senadora Ana Amélia está certa. No entanto, não compartilho a maioria das suas convicções políticas. Acredito que é inaceitável apoiar um governo que assumiu o poder sem votos. Os assuntos do Brasil pertencem aos Brasileiros. Sérgio Moro orgulha-se de dizer ter auxiliado a recuperar bilhões de reais de dinheiro de corrupção. Ok, mas o molho saiu mais caro que o peixe. Apenas o acordo de lesa pátria assinado pela Petrobrás nos EUA, custou o triplo do que ele diz ter recuperado. Alguns aqui acham que exxon, chevron, e cia ltda. são empresas santas dos EUA. Posso lhes garantir são antros de corrupção e golpes de Estado. O PIB do país afundou, a economia estagnou, os empregos sumiram, as nossas maiores companhias foram eliminadas do cenário internacional (eliminação de concorrentes quase não serviu aos interesses de uma certa potência, país com os quais alguns aqui sonham com a nacionalidade) e a importância do país no cenário mundial mergulhou ladeira abaixo com uma política externa subserviente. O fim da CLT serve realmente ao grande empresariado, não ataca privilégios da aristocracia do serviço público como os Marajás do Judiciário, as filhas solteiras, as aposentadorias parlamentares, o dinheiro distribuído as câmaras de vereadores entre outros gargalos estruturantes que comprometem o país. Ainda por cima é preciso ouvir gente achando o salário mínimo alto demais. Queria que esses vivessem de salário mínimo para ver se conseguiriam. Em tempo, as aquisições militares nos governos do PT consistiram de 36 caças Gripen, 28 KC-390 mais o desenvolvimento do projeto, 4 submarinos convencionais e mais um nuclear, o programa VBTP Guarani no exército, 50 bons helicópteros EC-725 que não deveriam ter sido comprados na minha opinião, mas são de qualquer forma 50 helicópteros, quase 20 C-295, várias unidades de A-1, F-5 e A-4 modernizados, 3 ótimos navios patrulha classe APA, e o Foudre, algumas unidades Maracanã, o P-3BR, (nesse caso a má decisão foi da FAB) além de outros contra a compra do Ocean no atual governo. Então as críticas de estômago da direita que aqui costuma defender o neo-liberalismo sem estudar o primado da política externa lesão o legítimo interesse nacional. Outra coisa chega de dizer que a MB não precisa de Porta-Aviões, a questão aqui é se queremos ou não ser uma potência e quem não quer não serve ao Brasil. Finalmente precisamos urgentemente reformar a constituição para tirar aquele artigo da proibição às armas nucleares. O que o Brasil precisa em termos militares é pragmatismo e eficiência nas Forças Armadas. Racionalizar a logística diminuindo o número e a duplicidade de meios e reforçar as compras de meios de combate. Sendo assim se fosse eu a decidir iria investir em completar o FX II com mais 84 caças Gripen, faria um MLU da frota de Super Tucanos, comprando mais umas 20 unidades de uma variante modernizada que mantivesse o produto no topo da sua categoria, elevando a frota para 120 unidades e reforçando esquadrões de fronteira para combate ao tráfico de drogas internacional. Elaboraria requerimentos para um projeto nacional de convertiplano capaz de substituir toda a frota de C-95M, C-97 Brasília, C-98 Caravan e Caravan II, Xingu, parte dos helicópteros Bell UH-1H, Cougar e Super Cougar, os Turbo Trader da Marinha, e os aviões Sherman do exército, com uma frota de cerca de 120 aeronaves ao todo e que além disso seriam mais um produto na nossa pauta de exportações competindo com o excelente mas caro V-22 Osprey. Concentrava todos os EC-725 na FAB e os substituia com aproveitamento de equipamentos por Merlin na MB. A arma aérea do exército não mais existiria por redundância de meios. Substituiria por aeronaves baseadas em plataformas Embraer os P3-AM, e concentraria na FAB os esquilos, diminuindo gradativamente a diversidade de meios com a aposentadoria de diversos tipos de helis. Enfim, fácil falar, difícil ganhar a eleição!