‘Ike’ e ‘CdG’ realizam exercícios de catapultagem e enganche de Super Hornet e Rafale pela primeira vez

O porta-aviões nuclear da classe Nimitz, USS Dwight D. Eisenhower (CVN 69), e o porta-aviões nuclear francês Charles de Gaulle (R91) participaram de exercícios de interoperabilidade entre plataformas no Mar Mediterrâneo, em 3 de março.

A oportunidade única permitiu aos pilotos de ambas as marinhas a pousar e decolar nos dois convoos, enquanto os líderes de cada grupo de ataque se reuniram a bordo de ambos os porta-aviões para uma visita e para observar seus respectivos pilotos operando a bordo de uma embarcação naval estrangeira.

“Foi uma honra participar do primeiro pouso enganchado do F/A-18E Super Hornet a bordo do Charles de Gaulle”, disse o Lt. Cmdr. Nick Smith, um aviador naval ligado ao Strike Fighter Squadron (VFA) 32. “A perfeita integração de sistemas e operadores franceses e americanos mostra não apenas a compatibilidade de nossas práticas e procedimentos, mas também a força de nossa aliança”.

No total, dois aviadores navais dos EUA pilotando o F/A-18E Super Hornet e quatro aviadores franceses, pilotando o Rafale M e um E-2C Hawkeye, conduziram operações a bordo do porta-aviões dos EUA, incluindo touch-and-go e pouso e catapultagem. Além disso, cada país transportou pessoas e peças entre os dois navios por helicóptero durante todo o exercício.

“O pouso enganchado e a catapultagem de um Rafale a bordo do Ike e de um Super Hornet no CDG não apenas mostrou a versatilidade do poder aéreo naval de cada país, mas também foi um impressionante imagem de camaradagem de duas grandes potências no mar”, disse o Capt. Trevor Estes, comandante da Carrier Air Wing (CVW) 3. “Nossa equipe teve a honra de executar o primeiro pouso enganchado do “Rhino” a bordo do CDG e, mais importante, estender ainda mais uma relação aliada já forte, através de interoperações nos céus do Mediterrâneo”.

O lançamento e a recuperação de aeronaves a bordo de cada navio aeródromo representa um esforço contínuo das duas marinhas para operar lado a lado e demonstrar seu poder marítimo como uma força combinada.

“A operação de porta-aviões, representa uma vitrine de interoperabilidade para as nossas marinhas”, disse o Rear Adm. Marc Aussedat, comandante da Força-Tarefa 473. “É uma maneira concreta de aprimorar nosso know-how para operarmos juntos, entre os quais uma rápida capacidade de conectar, compartilhar informações táticas, recolher e catapultar aeronaves, indiferentemente em qualquer um dos porta-aviões, juntando os nossos espíritos de combate em um ambiente marítimo complexo para realização de uma ampla gama de ações”.

Esta não foi a primeira vez que o Ike e o CDG operam lado a lado. Os dois porta-aviões realizaram operações conjuntas, em apoio à Operation Inherent Resolve (OIR) no mar Mediterrâneo, em 2016.

“Operar com o Charles de Gaulle no Mediterrâneo é uma representação fantástica da interconexão entre a França e os Estados Unidos”, disse o Capt. Kyle Higgins, Comandante (CO) do Ike. “Foi realmente uma honra trabalharmos juntos para facilitar o lançamento e a recuperação das aeronaves dos nossos países em nossos respectivos porta-aviões, mostrando as semelhanças entre nossos dois países de navegação marítima”.

O Dwight D. Eisenhower Carrier Strike Group está conduzindo operações na 6ª Frota dos EUA para apoiar a segurança marítima em águas internacionais ao lado de seus aliados.

FONTE e FOTOS: USN

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