Interrogatório dos pilotos do 777 da Asiana revela novos detalhes da tragédia

Os interrogatórios de quatro pilotos do Boeing 777 da Asiana Airlines e de dois tripulantes, encerrados nesta quarta-feira, 10 de julho de 2013, pela Agência de Segurança de Transportes dos Estados Unidos, a NTSB, revelaram novas informações sobre a tragédia, em que duas adolescentes chinesas morreram e 182 pessoas ficaram feridas.

Deborah Hersman, Presidente da NTSB

A Agência de Segurança de Transportes dos Estados Unidos, a NTSB, responsável pelas investigações, revelou que logo após a queda do avião no aeroporto de São Francisco, os pilotos recomendaram aos tripulantes que não iniciassem os procedimentos de evacuação porque eles estavam em contato com a torre de controle aguardando orientação.

A chefe de cabine chegou a pedir pelos autofalantes que os passageiros ficassem sentados, mas logo foi avisada por outro tripulante que era preciso sair porque havia chamas na parte traseira do avião.

Segundo a presidente da agência americana, o comandante não foi necessariamente negligente por causa disso, por ser normal que na dianteira do avião não se tenha uma imagem completa do que ocorre na parte traseira.

Por alguma razão ainda desconhecida, dois tobogãs de evacuação foram inflados no interior da cabine. Por outro lado, os bombeiros foram rápidos: o primeiro caminhão chegou cerca de dois minutos após o acidente e um minuto mais tarde eles começaram a apagar o incêndio.

O comandante contou que durante a aproximação da pista em São Francisco teve a visão ofuscada por um flash de luz. Tanto a origem do flash quanto o papel do piloto no acidente ainda não são conhecidos.

Crash Site do Boeing 777 HL7742

FONTE: RFI

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