Pilotos de caça da FAB treinam combate BVR na Suécia

III FAE treina em centro de simulação na Suécia

Esse post foi publicado em 18 de setembro de 2013. O DAN trás ele novamente, para enfatizar que as relações entre o MD, a FAB e a Saab estão caminhando a passos largos. E mais novidades estão a caminho. 

Doze pilotos operacionais de quatro unidades de primeira linha da Aviação de Caça, além de quatro controladores militares, sendo dois de uma Unidade de Controle e Alarme em voo e outros dois do Departamento de Controle do Espaço Aéreo, treinaram, durante uma semana, táticas e técnicas aplicadas ao combate BVR, do inglês Beyond Visual Range, ou seja, além do alcance visual. Tudo isso ocorreu em um dos mais modernos centros de treinamento simulado do mundo localizado na Suécia.

No Centro de Simulação de Combate sueco, oito pilotos podem atuar simultaneamente dentro de um ambiente onde vários fatores podem ser configurados: desempenho da aeronave, tipo e quantidade de armamentos, tipo de radar etc. Nesse mesmo ambiente, os controladores podem interagir com as aeronaves como se estivessem em suas posições rotineiras, com a vantagem de acompanhar, pessoalmente, tanto a preparação quanto a crítica da missão. Além disso, podem visualizar, juntamente com os pilotos, toda a arena de combate em modo tridimensional, tornando o aprendizado no treinamento muito eficiente.

Além das aeronaves “pilotadas”, o Centro de Simulação de Combate permite a inclusão de aeronaves de diversos tipos no cenário tático, aumentando a quantidade e a complexidade dos combates aéreos. Tudo isso dentro de um mundo virtual que utiliza o datalink. Essa tecnologia permite que diversas aeronaves troquem, automaticamente, informações entre si, aumentando a capacidade dos pilotos em perceber o ambiente à sua volta – a chamada consciência situacional.

Junto com os pilotos e controladores brasileiros, pilotos e controladores suecos participaram do treinamento, interagindo desde o preparo da missão, execução e, finalmente, a crítica de cada “voo” realizado. “Esse foi um ponto importante, pois todos operaram como uma equipe, trocando experiências, e permitindo uma avaliação das táticas e técnicas empregadas por nossos pilotos de combate e controladores de voo”, afirma o Coronel Aviador Jefson Borges, comandante da missão.

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