Metalúrgicos querem KC-390 nacionalizado

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Projeto de avião militar teria gerado apenas 1.500 vagas de trabalho no país

Os trabalhadores da Embraer que passaram quatro dias de braços cruzados — e suspenderam ontem a greve —pleiteiam o comprometimento do governo com a nacionalização dos projetos financiados com recursos públicos.

Segundo Antonio Ferreira de Barros, o Macapá, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos da região, o governo está financiando a criação de empregos fora do país, inclusive para o projeto federal mais ambicioso, o desenvolvimento do avião de transporte militar KC-390. Esse projeto é considerado a maior e mais sofisticada aeronave já fabricada no país.

— Já solicitamos uma reunião com a presidente Dilma (Rousseff) para debatermos essa questão dos empregos — contou o sindicalista.

Segundo ele, o desenvolvimento desse cargueiro deveria gerar 22 mil empregos diretos no país. Macapá contabiliza, no entanto, a abertura de apenas 1,5 mil vagas. De acordo com o sindicalista, o assunto já foi debatido em reunião com o ministro Gilberto Carvalho que prometeu um “retorno”.

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