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Home Geopolítica

Falklands: Satélites da URSS ajudaram a Argentina a afundar navios ingleses?

Guilherme Wiltgen por Guilherme Wiltgen
07/01/2022 - 15:10
em Geopolítica
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Os líderes soviéticos podiam ter pouca simpatia pela Junta Militar argentina de Leopoldo Galtieri, mas no Conflito do Atlântico Sul, as autoridades do Kremlin optaram pelo pragmatismo: o inimigo do meu inimigo é meu amigo. Foi então que Moscou decidiu repassar informações sobre a Força-Tarefa Britânica aos militares argentinos. Por outro lado, não se deve esquecer que apenas dois países não participaram do embargo alimentar decretado contra a URSS após a invasão soviética do Afeganistão em 1979: Argentina e Uruguai.

Satélite russo em serviço na Argentina

Embora grande parte dos arquivos soviéticos sobre a Guerra das Malvinas ainda sejam secretos, o apresentador e analista político Serguei Briliov publicou na época informações extraídas de entrevistas com militares da URSS em seu livro “Fidel, Futebol e Malvinas”.

 

Em comentários ao jornal “La Nación”, Briliov comentou algumas das declarações de líderes militares do início dos anos 1980:  “O primeiro que encontrei foi o general Nikolai Leonov, primeiro vice do serviço analítico da KGB durante a guerra. E ele me confirmou que, desde o início do conflito, houve vários envios de informações de satélite para os militares argentinos. O general Valentin Varénnikov, então primeiro subchefe do Quartel-General do Exército Soviético, disse a mesma coisa.”

Informações de satélite?

 

Em 15 de maio de 1982, um mês e meio depois de a Argentina reconquistar o arquipélago sul-americano, os soviéticos colocaram em órbita o satélite Kosmos-1365 com um objetivo claro: posicioná-lo em uma órbita a partir da qual fosse possível fornecer informações estratégicas para as forças argentinas no Atlântico sul.

Ainda de acordo com o jornalista russo, os dados fornecidos contribuíram para que, em 25 de maio de 1982, os A-4 Skyhawk argentinos afundassem com suas bombas o contratorpedeiro HMS Coventry (D 118) junto com 19 tripulantes e 37 milhões de libras dos contribuintes britânicos.

Briliov, que em seu livro faz um cruzamento cronológico de dados entre os acontecimentos mais relevantes do conflito das Malvinas e as atividades da inteligência da URSS, acredita que o Atlantic Conveyor, navio mercante utilizado como porta-aviões e cargueiro, foi outra vítima da cooperação soviético-argentina. Segundo ele, os dados fotográficos fornecidos pelo Kosmos-1365 contribuíram para que dois mísseis AM39 Exocet disparados por um Super Étendard (da esquadra aeronáutica da Marinha argentina) o enviassem ao fundo do Atlântico.

Com o Atlantic Conveyor, perderam também doze homens, seis helicópteros Westland Wessex, três Boeing Chinooks e um Westland Lynx. Sem tais dispositivos, as tropas invasoras britânicas foram obrigadas a cruzar as Malvinas a pé para retomar Puerto Argentino (Port Stanley, de acordo com a denominação dos britânicos).

De acordo com informações divulgadas no blog do advogado e escritor Mario Pablo Sciaroni, o satélite de reconhecimento fotográfico Kosmos-1368 sobrevoou as Malvinas às 11h00 da manhã todos os dias de maio e junho, a uma altitude de 240 km. Enquanto isso, o Kosmos-1455, de inteligência eletrônica, e o Kosmos 1372, de reconhecimento por radar, forneciam dados importantes sobre o que estava acontecendo nas ilhas e em seus arredores.

A URSS prestou também apoio logístico às Forças Armadas da Argentina, ao organizar uma ponte aérea via Brasil por meio da qual armas e peças de reposição eram entregues ao país sul-americano. Aviões soviéticos de longa distância realizaram missões de reconhecimento de voo a partir de bases em Angola, ao mesmo tempo que navios espiões participavam do controle da Frota Inglesa. Um deles até ajudou no resgate dos sobreviventes do Belgrano.

Ainda há muito a ser esclarecido, mas, para descobrir os meandros da guerra nas sombras desencadeada entre a URSS e os aliados ocidentais durante o conflito nas Malvinas, seria preciso esperar alguns anos para a desclassificação das informações secretas que continuam a acumular poeira nos arquivos oficiais.

FONTE: Gazeta Russa

Tags: A-4 SkyhawkArgentinaArmada Argentina (ARA)Força Aérea da Argentina (FAA)Guerra das Falklands /MalvinasHMS Conventry (D 118)Royal Naval (RN)Type 42URSS
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Comentários 10

  1. Seamos libres lo demás no importa!! says:
    6 meses atrás

    MAlVINAS… no falklands!!! Debe ser una causa Latinoamericana puesto que los PIRATAS quieren poner el pie y manos no solo en la Antartida,sino también en el Amazonas y todos los recursos que tenemos los Sudamericanos…
    Pero nosotros nos peleamos entre nosotros,y mientras eso pase vamos a ser presa fácil del PIRATA/EUA Y SUS ALIADOS

    Responder
    • Marcos Cooper says:
      6 meses atrás

      FALKLANDS ISLANDS!!! aceite logo que dói menos…

      Responder
    • HMS TIRELESS says:
      6 meses atrás

      As ilhas NUNCA foram argentinas e a presença britânica nas ilhas remonta a 1765 ou seja, antes da Argentina existir como nação independente. So The Falklands belongs to Britain😉

      Responder
      • Carlos Crispim says:
        5 meses atrás

        Se nunca foram argentinas ou não, hoje em dia, em pleno século 21, não se comporta mais possessões ultramarinas, isso é coisa do passado, as ilhas ficam nas costas argentinas, não tem cabimento, não faz sentido, não tem lógica elas serem britãnicas. Óbvio que a inglaterra ganhou no braço, venceu a guerra, merece o triunfo, mas, repito , os ingleses só gastam dinheiro nessas ilhas, é longe demais, inóspito, eles só tem despesas, quando para Argentina é TUDO muito mais fácil, portanto, eu acho que a inglaterra devia abrir mão e deixar para Argentina.

        Responder
    • João Gabriel says:
      6 meses atrás

      Don’t cry for me Argentinaaaaaaaaa

      Responder
  2. Andrey says:
    6 meses atrás

    A guerra das Malvinas ainda tem muita informação classificada,só o tempo dará as respostas.

    Responder
  3. HMS TIRELESS says:
    6 meses atrás

    A correção de praxe: o nome daquelas ilhas é Falklands

    Responder
  4. Sequim says:
    6 meses atrás

    De tudo isso, fica evidente a importância de se ter um sistema efetivo de defesa aeroespacial. No caso específico do Brasil, fundamental continuarmos a investir em satélites, lançando os outros dois SGDC previstos e projetando e lançando novos satélites da classe Amazônia, capazes de capturar imagens do espaço.

    Responder
  5. Guilherme Garzillo says:
    6 meses atrás

    Óbviamente, estes elementos, do lado maldito da raça humana, devem nos vigiar diariamente e repassar informações para Venezuela que também pertence ao lado maldito, resta saber se contramedidas tem sido feitas, já que temos um desenho dos procedimentos destes páreas, a impressão é que, nao falar português deve criar tendências nem tão eticas como vemos , Cuba venezuela e outros….

    Responder
    • Welington S. says:
      6 meses atrás

      Isso sempre aconteceu e continuará acontecendo independente de qualquer coisa. É normal espiar seus vizinhos. Pô, quantas matérias já não saiu dos EUA espiando Rússia, Rússia espirando os EUA, em suma. Aposto que o Brasil já fez ou faz o mesmo. Agora, é loucura pensar que a Venezuela vá querer arrumar uma dor de cabeça conosco.

      Responder

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