Nascido no caldeirão da espionagem durante a Guerra Fria, o icônico SR-71 “Blackbird” continua a ser o mais rápido avião militar que o mundo conheceu. Ele voou tão alto e tão rápido que as defesas inimigas eram impotentes para interceptá-lo. Entretanto, a tecnologia de satélite e radares avançados, aos poucos lhe tirou esta vantagem.
Em 1998, a Força Aérea EUA o aposentou. Agora, com as ameaças regionais crescendo e mísseis portáteis terra-ar em evolução, os engenheiros começaram a construir o futuro jato militar mais rápido do planeta.
Desta vez, ele vai assumir a forma de um drone e voar a 4.000 milhas/h, fazer reconhecimento com capacidade de ataque. Conhecido como o SR-72, o avião vai tirar fotos de espionagem, e atacar alvos em velocidades de até Mach 6. Isso é, duas vezes mais rápido que seu antecessor.
Engenheiros aeronáuticos na Lockheed Martin e da Aerojet Rocketdyne, estão projetando o SR-72 em seu Skunk Works na Califórnia durante os últimos anos. Isso irá requerer um sistema híbrido de propulsão: um, turbo jato convencional, que pode leva-lo até Mach 3, e um ramjet hypersonic/scramjet que irá empurrá-lo até sua velocidade máxima. Seu corpo terá que suportar o calor extremo do vôo hipersônico, pois o atrito do ar poderia derreter o aço. Suas bombas terão de atingir alvos a partir de aproximadamente 80 mil pés. A Lockheed diz que talvez a aeronave esteja pronta em 2030. Uma vez que o plano é para cobrir uma milha por segundo, significa que a aeronave poderia chegar a qualquer lugar e em qualquer continente em uma hora, não que você vá vê-lo chegando.
“Estamos agora à beira de uma revolução hipersônico.” disse Brad Leland, gerente do Hypersonic Program da Lockheed Martin
Como os Ramjets funcionam
Ramjets abandonam os grandes compressores rotativos necessários nos turbojatos optando por seu próprio movimento para a frente para comprimir o ar. Em primeiro lugar, o ar é retirado em uma entrada e comprimido, uma vez que afunila para um difusor. O difusor também retarda o ar a velocidades subsônicas para a combustão mais fácil. A partir daí, o ar e o combustível são alimentados para dentro de uma câmara de combustão e inflamado. Finalmente, um bocal de escapamento acelera a explosão resultante e a expansão de ar quente produz um impulso enorme.
Propulsão
Turbo jatos podem levar um avião a velocidade de Mach 3; velocidades maiores requerem um Ramjet, que comprime o ar em alta velocidade para a combustão, mas que normalmente começa a operar por volta de Mach 4. Para preencher a lacuna, os engenheiros estão desenvolvendo um motor híbrido que pode operar em três modos. O avião vai acelerar para cerca de Mach 3 com o Turbo jato, mudando para Ramjet que irá levá-lo para cerca de Mach 5, e em seguida, mudar novamente para o modo de Scramjet, que usa o ar para a combustão supersônica.
Skin
Atrito aerodinâmico a velocidades superiores a Mach 5 vai aquecer exterior da aeronave a 2.000 graus. Nesse ponto, fuselagens de aço convencionais derretem. Assim, os engenheiros estão olhando para compostos como carbono, cerâmica, e misturas de metal de alta performance utilizados para os narizes de mísseis balísticos intercontinentais e ônibus espaciais. Todas as articulações e costuras devem ser seladas: Qualquer vazamento de ar a uma velocidade hipersônica, e o calor faria com que a aeronave entrasse em colapso. (Isso foi o que ocorreu com o ônibus espacial Columbia).
Airframe
Como é o stress sobre a estrutura de uma aeronave que viaja através de velocidades subsônicas, supersônicos e hipersônicos. Por exemplo, quando uma aeronave acelera através de um voo subsônico, o centro de elevação se move para a parte traseira da aeronave. Mas, uma vez que a nave atinge velocidade hipersônica, o arrasto aerodinâmico do avião, fazem com que o centro de elevação avance novamente. Se o centro de elevação ficar muito perto do centro de gravidade, pode causar uma instabilidade perigosa. A forma da estrutura deve tolerar essas mudanças.
Payload
A Lockheed descreve o SR-72 como uma aeronave de inteligência, vigilância, reconhecimento e uma plataforma de ataque, mas sua carga exata é segredo. Muito provavelmente, ele ainda não foi inventado. Tirar fotos de espionagem ou deixar cair bombas em Mach 6 exigirá uma engenharia extraordinária. Ele vai exigir centenas de milhas para fazer uma curva. Ele vai precisar de orientação de computadores poderosos para alinhar metas, 80 mil pés abaixo. Além disso, você não pode simplesmente abrir um compartimento de bombas a 4.000 milhas por hora. O SR-72 vai precisar de novos sensores e armas para operar a velocidades tão altas.
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: DAN
FONTE:Inside America’s
Então esse tratado é uma falácia. Se não tem como ser fiscalizado, não serve pra nada.
É tão somente um acordo de cavalheiros!!
Olha Bosco, eu imagino, repito imagino não tenho certeza, que deva haver um controle tipo quantos pontos brilhantes tem no radar, ou quantos objetos determinado satélite consegue contar que não são os nossos, ou seja, se não são nossos são do outro lado,imagino que eles possam detectar, contar e investigar todos os novos lançamentos, no máximo gerar uma imagem disforme de um novo corpo desconhecido… agora não tem como fiscalizar, fazer uma revista por exemplo, que jeito? assim a tal coisa em órbita pode ter cara de satélite e ter um alçapão embaixo com um MIRV de 500 KT,e o dono desse brinquedo pode alegar que é só um satélite de comunicações ou de imagem terrestre… E quem vai provar o contrário?
O X37B já é a quarta surtida dele ao espaço, ele vai leva alguma coisa fica lá uns dias e retorna mas o conteúdo da carga ou o destino é segredo, quarta feira ele foi de novo… Como os outros vão saber o que estão tramando, depois que tomar um ASAT e for abatido igual um marreco migratório vai reclamar que jeito? Está errado…
Topol,
É que tudo que tem em órbita é “facilmente” rastreado e identificado, e deve haver um mínimo de controle por parte dos signatários dos tratados.
Seria inócuo um tratado que não tem como ser controlado pelos seus signatários.
O que pode ocorrer é que algumas cargas tenham alguma função “secreta”.
Eu fico estupefato quando vejo notícias que o país A desconfia de algo que o país B tenha colocado em órbita, sendo ambos signatários de um tratado que proíbe a colocação em órbita de armas.
Será que não há controle recíproco???
O que impede a militarização do espaço é só um tratado, mas nada impede que você coloque coisa lá sem dar explicações a ninguém do que seja, portanto… antes de ontem…
http://www.jn.pt/paginainicial/mundo/interior.aspx?content_id=4579311
vai saber quantos “cones” podem ter ali dentro.
Vale salientar que um míssil ou avião hipersônico pode até ser mesmo difícil de interceptar quando no voo de cruzeiro, mas se for usado contra um navio, ele já é um alvo bem mais fácil.
Supondo que um hipotético míssil Brahmos II, hipersônico, capaz de Mach 7 a grande altitude (30.000 m) mergulhe contra um alvo, ele poderia em tese ser interceptado por um RAM guiado por calor.
Um míssil antinavio tem uma trajetória que o coloca em direção ao navio (lógico) e um míssil antimíssil Mach 2 guiado por calor seria ideal para interceptar um míssil com imensa assinatura térmica. Durante muito tempo o RAM deu conta de ameaças como o Moskit e o Brahmos, mas contra um míssil hipersônico como o futuro Brahmos 2, entrou esse ano em operação o RAM Block 2, com o dobro do alcance (mais de 15 km) que pode ser a última barreira se o SM2 Block IIIB não o pegar antes.
E a defesa de um navio tem ainda outra vantagem que é a invariável aproximação do míssil. Mesmo tendo baixíssimo RCS ou mesmo sendo stealth nível VLO, uma hora ele chegará perto o suficiente pra ser pego pelo radar convencional.
Contra ameaças com baixo RCS ou stealths, um míssil com radar semi-ativo é melhor que um míssil de radar ativo. Um pequeno radar na cabeça de um míssil pode não ser capaz de detectar um alvo com RCS reduzido, ou coberto de material RAM, mesmo a curta distância. Já um grande e potente radar tem mais chances de fazê-lo. Ponto para o sistema Aegis e seus mísseis Standard.
Vale salientar que mesmo o novo SM-6, guiado por radar ativo, não abriu mão de operar no modo semi-ativo quando necessário. A USN não é tão animada com mísseis sup-ar radar ativos como os europeus com seus Aster 15 e 30, preferindo os de orientação semi-ativos.
O míssil Standard ao que me referi é o B e não o A.
Topol,
Eu também sou leigo.
Quanto ao SBIRS, ele deve poder seguir uma aeronave hipersônica a 30.000 metros e a Mach 6/7, mas duvido que possa ser usado para refinar a posição para uma interceptação.
Ele iria funcionar como um radar de baixa frequência, daria o alarme e a posição geral do alvo, mas não teria muito o que fazer para interceptá-lo.
Mas como eu disse,ainda precisamos saber se conseguirão reduzir a assinatura radar a níveis VLO. Se não, um sistema como o S-300/400/500 pode ser usado sem maiores problemas, salvo os referentes a uma aeronave que cruza os céus a mais de 2 km/s.
Se algum país conseguir combinar uma velocidade hipersônica Mach acima de Mach 5 (6, 8 , 10 ??) com uma drástica redução do RCS, que impossibilite que ele seja rastreado por radares “convencionais” a grandes distâncias e impossibilite ou dificulte que seja travado por seeker de mísseis, baseados em radar, aí a ideia que vem é o uso de seeker IR, já que a velocidade hipersônica a temperatura da fuselagem em alguns pontos chega a 2000º C. Só que se imaginarmos que um míssil antiaéreo deva ter pelo menos o dobro da velocidade do alvo, chegamos à conclusão que seria preciso um míssil antiaéreo com velocidade de pelo menos Mach 10 (ou 12, 16 ou 20???) e que opere com um seeker IR, a 30 km de altitude.
Não sou especialista mas acho difícil, mas não, impossível.
O melhor seria um míssil que tivesse um seeker duplo, radar e IR.
Quanto ao IR, fato é que não existe míssil com seeker IR com velocidade superior a Mach 4 operando na atmosfera. Até onde eu sei o mais veloz míssil guiado por IR é o Standard MR SM-2 Block IIIA, que chega a Mach 4 e combina um seeker IR com um SAR, e o R-27ET, igualmente com velocidade Mach 4.
Além desses, há mísseis com seeker IR com velocidade Mach 8 (THAAD) e acima de Mach 10 (SM-3 e GBI), mas todos esses são usados além de 50.000 metros de altitude ou no espaço.
Ou seja, uma conclusão que se pode chegar (além de outras) dessa observação e de alguns artigos que já li sobre a interação de janelas e filtros de seeker IR com a mecânica do voo hipersônico, disponível na web, é que parece não ser producente ou mesmo viável colocar um seeker IR num míssil com alta velocidade hipersônica (acima de Mach 8) para operar dentro da atmosfera, devido principalmente à ionização do meio externo, e secundariamente ao grande aquecimento da janela do seeker, o que excluiria, a princípio, a provável “fragilidade” de uma aeronave ou míssil hipersônico frente a um míssil antiaéreo com seeker IR, independente da aeronave ou míssil hipersônico estar emitindo imensamente nessa faixa do espectro.
Já o Willhorv citou o laser. Talvez seja uma solução. Ou um canhão EM.
QSL camarada Bosko… resumindo a grosso modo, se eles conseguirem tornar uma bagaça dessa operacional não tem cristo que segure !
Valeu e até mais…
a 2000ºC a aeronave poderia ser acompanhada a grandes distancias pelo IR, quem sabe assim com imageamento termico se possa guiar por datalink o missil até o alvo ou proximo deste que um radar do missil consiga trava-lo
Bosco uma pergunta de leigo,
Um sistema semelhante ao SBIRS dos EUA, de imageamento infra vermelho baseado no espaço, teria condições de detectar a aproximação de uma aeronave como essa, dando inclusive aos controladores informações precisas sobre a direção velocidade e altitude desse verdadeiro OVNI…
Daí eu pergunto: Esse sistema, além de dar o alerta e gerar imagem, teria capacidade de dirigir um míssil anti aéreo ou algum tipo de ECM contra esse objeto ?
Afonso,
Se for mesmo verdade que um FLIR ou IRST ou um seeker IR de um míssil não funciona estando a plataforma em velocidade hipersônica dentro da atmosfera (e numa certa altitude, considerando que convencionou-se que a atmosfera vai até 100 km de altura), restaria o radar. Uma aeronave hipersônica de reconhecimento poderia usar o radar e usar imagens no espectro visual para detectar alvos em terra.
No caso o radar convencional não detectaria o avião hipersônico por ele ser stealth.
Nas velocidades citadas (Mach 6 a 8 ) provavelmente não há interferência no uso do radar, e só em velocidades mais altas, como a dos veículos de reentrada, que ultrapassam Mach 10.
Os americanos, russos, chineses, etc. , têm mísseis hipersônicos que usam radar, haja vista os usados no sistema Patriot e S-300/400, e que operam dentro da atmosfera densa (até uns 30 km de altitude), então ele deve funcionar, pelo menos nessa faixa de velocidade/altitude.
Já mísseis com seeker IR, eu pelo menos não conheço nenhum que ultrapasse Mach 4.
Não sou especialista no assunto, mas como disse pro Proud, li há pouco tempo um artigo bem interessante de um especialista que analisava o míssil DF-21D chinês. Nesse artigo ele colocava a velocidade hipersônica como uma impossibilidade para o uso de sensor térmico e até a do radar numa fase da trajetória dentro da atmosfera, onde há a ionização da atmosfera ao redor do veículo. Mas era bem maior que Mach 8.
Também há referência sobre o aquecimento da janela de seeker IR em alguns artigos interessantes e como isso é resolvido.
Agora, tudo é suposição, já que primeiro teriam que desenvolver uma aeronave hipersônica stealth, o que implica em ter cobertura RAM (resistente a altas temperaturas) ou usar algum outro processo mais exótico, como por exemplo o gerador de plasma stealth ou o cancelamento ativo. Ou algo mais exótico ainda, como por exemplo algum processo que reduza o arrasto e o aquecimento da fuselagem, o que implica em tecnologias que beiram à ficção científica.
Se a aeronave só tiver um baixo RCS devido à técnica de forma, mas não usar tecnologia stealth mais abrangente, ela poderia ser detectada e rastreada por radar convencional e interceptada por mísseis guiados por radar, mas eu duvido que tenha intenção de fazer uma aeronave hipersônica não stealth.
Os russos e indianos trabalham em tecnologias semelhantes, inclusive prometem o Brahmos 2, stealth e hipersônico, para 2020, salvo engano. Ou seja, apesar de acharmos difícil, parece que encontraram um jeito de combinar velocidade hipersônica com furtividade nível VLO.
Um abraço.
Valeu Bosco!
Então, aparentemente, trata-se de uma verdadeira revolução tecnológica.
Obrigado e um abraço.
Proud,
Sem dúvida manobrar aí não é o forte. rsrsss
Quanto aos radares, claro que os de baixa frequência vão ficar focados e mísseis seriam lançados. É esperar pra ver. É tudo muito novo.
Os americanos estão querendo desenvolver uma versão de longo alcance do THAAD para se contrapor a ameaças semelhantes dos russos e chineses. O THAAD usa um seeker de imagem térmica, mas é pra ser usado contra ameaças que voam a mais de 50 km. Nessa altitude o seeker IR funciona.
E também pode ser que inventem um modo de um míssil a Mach 10 usar um seeker IR.
Eu só toquei nesse assunto porque lembro de ler um artigo sobre o DF-21D em que um especialista americano dizia que fosse qual fosse o sistema de orientação desse míssil balístico antinavio, era pouco provável ser a base de IR porque na velocidade em que ele operava, não seria possível um sensor IR que ficaria cegueta.
Até mesmo o radar é duvidoso tendo em vista a formação de uma área ionizada no bico do míssil que poderia interferir. Se bem que os americanos tinham um míssil balístico com radar montado em uma ogiva manobrável, o Pershing II.
Tudo ainda é muito novo. É esperar pra ver.
Grande Bosco!
Uma dúvida: os mesmos fatores que determinam as limitações existentes para abate-lo, também não limitariam a eficácia/operacionalidade dos sensores e da aeronave como um todo?
Um grande abraço.
Sem brincadeira ,esta foto parece um avião de jornal, ficará pronto talvez em 2030 tá longe pacas.até lá já estará o mundo na grande tribulação.
Tem alguma recente ?
Laser é o nome da arma que irá abater estes pássaros. Uma vez que voam alto e em linha reta, não deverá ser difícil. Mas os mais desenvolvidos até o momento, são do próprio Tio Sam….logo….
Bosco,
Será que uma rede de radares e saturação da área de passagem (ponto futuro) desta aeronave¹ não é suficiente?
¹ a esta velocidade creio que o voo deve ser nivelado e com zero possibilidade de manobras.
se vc tem um míssil que leva uma ogiva até o espaço para depois ela cair em um alvo, o que impede de vc colocar ou manter uma ogiva no espaço e lança la direto de lá sem fazer muito barulho.
Os EUA tinham a um tempo atrás um projeto chamado de estalactite espaciais que podiam ser armadas com ogivas ou somente com a força do impacto podiam destruir um alvo.
Munhoz,
Por enquanto o que impede é o tratado de não militarização do espaço. rsrss
Na verdade esse tipo de arma já existiu. Foi o míssil de órbita fracionária soviético (FOBS) na década de 60/70/80, salvo engano.
Os soviéticos desenvolveram um míssil que não era balístico, mas sim um transportador orbital que colocava uma ogiva nuclear em órbita mas antes que ela completasse uma órbita completa ela despencava sobre o alvo. O objetivo disso era atacar os EUA pelo sul e não pelo norte. Pelo sul os EUA não tinha na época como ter um alerta antecipado e poderia ser pego de surpresa.
Se não houvesse a ordem da “ogiva” desacelerar e reentrar na atmosfera, ela virava um satélite.
Afinal, o projeto foi cancelado e nunca ficou realmente operacional, mesmo porque logo os americanos voltaram seus radares também para o sul e o sistema de alerta passou a ser baseado também no espaço.
Ou seja, o projeto caducou e foi cancelado.
Quanto a armas em órbita, sejam nucleares ou de bombardeamento cinético, elas não são muito bem vistas pelas superpotências. Um ataque de ICBM leva uns 30 minutos e dá tempo do outro contra-atacar. Isso equilibra as coisas e mantém a dissuasão funcionando.
Uma arma orbital ofensiva não daria tempo de resposta já que ela poderia atingir um alvo em poucos segundos depois de lançada e mesmo que fosse detectado o lançamento não haveria o que fazer, sendo politicamente incorreta rsrsrss e não seria aceita por ninguém. Se um coloca, o outro coloca também e aí ia virar uma zorra total.
Eu disse a um tempo atras a respeito deste tipo de ataque, que seria um ataque de decapitação ,os EUA já tem esse tipo de avião ou sistema em funcionamento (é bem provável) o que eles anunciam que vão construir provavelmente já esta em operação.
Achei que o futuro seria o RQ-180.
Não acho que seria muito inviável adaptar os THAADS, AEGIS e S-500 para abater esse tipo de aeronave.
Deagol,
Hoje sabemos que altas velocidades não impossibilitam que a aeronave tenha um baixíssimo RCS.
Sobra que a emissão de energia IR é tremenda a uma aeronave a Mach 6, mesmo estando a 25 km de altura. Só que para interceptar uma aeronave que cruza um determinado espaço aéreo a mais de 7000 km/h é necessário um interceptador igualmente veloz, ou mais veloz ainda. Não podendo usar o radar o míssil teria que usar o sensor IR. Resta saber se a 8.000, 10.000 km/h, um sensor IR pode ser usado. Tudo indica que não.
Moral da estória: mesmo sendo detectada ela pode não ser interceptada.
Se conseguem interceptar MIRVs a 5km/s imagino que consigam interceptar uma aeronave a mach 8. A diferença é que a aeronave estaria dentro da atmosfera e o atrito poderia cegar os sensores IR.
Sds.
Deagol,
Como você sabe os veículos de reentrada são interceptados no vácuo e em geral os veículos de interceptação cinéticos usam sensores IR. Ex: SM-3 e GBI.
O THAAD intercepta após 50 km de altitude (até 180 km), usando sensores IR, mas aí a atmosfera é bem rarefeita e o atrito é menor, não ocorrendo o fenômeno da ionização.
O PAC-3 usa radar, mas intercepta veículos de reentrada não stealths (mas com baixo RCS) a menos de 40 km de altitude.
O problema é interceptar um alvo stealth e hipersônico. Como o radar não funciona bem nesses casos (por ele ser stealh) e como o míssil obrigatoriamente tem que ser igualmente hipersônico, resta saber se o sensor IR pode funcionar à contendo numa situação de alto número Mach (velocidade hipersônica) e dentro da atmosfera densa (entre 20 e 40 km)
Seja como for deve ter um motivo porque a USAF (e a Rússia, a China, a Índia, etc) achar que esse conceito funciona apesar do Gabriel pensar o contrário.
O que sabemos é que não há mísseis guiados por IR com velocidade acima de Mach 4 operando dentro da atmosfera mais densa
Um abraço.
Entendo, Bosco.
Sempre tive dúvidas sobre o funcionamento dos sensores IR dentro da atmosfera e a altas velocidades.
Obrigado pela explicação.
Um abraço!
Caramba falou muita bobagem , é claro que ele será muito facilmente derrubado por mísseis anti aéreos , evidentemente os sensores poderão ser por TV, eletromagnéticos, ou até um revolucionário irst, ora a Rússia já fez coisa pior,e numa velocidade dessas uma ondinha de choque perto, ti bommmmmmmmmm
… Ah como ser invisível à um simples ir no solo mesmo a 35 km de altitude porém fervendo a 1500 c° ???
lockheed martin, sendo lockheed martin…
Inteligencia, vigilancia e reconhecimento uma ova! para essas funções eles já tem uma rede de satélites com mais de 500 satélites a serviço do pentágono… Se o Putin der um pum eles sabem o que ele comeu no almoço!
Esse SR-72 é parte do PGS ou Prompt Global Strike que é o sonho de consumo da casa branca poder ameaçar qualquer cantinho do planeta com um ataque nuclear ou convencional em menos de uma hora!
Topol,
Satélites não são tudo… Não raro, existem situações em que simplesmente não é possível contar com eles, tais como um evento climático de grande porte ou uma interferência de qualquer tipo. Por tanto, existe a necessidade de se complementa-los com aeronaves remotamente pilotadas.
Mas também é lógico supor que esse conceito sirva ao PGS…
Fala RR,boa noite!
Eventos climáticos que possam gerar uma interferencia a ponto de desabilitar ou nublar a visão de uma rede de satélites como a deles só se for um Katrina, sei lá, um tornado de grandes proporções… e mesmo assim eles iriam perder a capacidade apenas temporariamente, depois da tempestade tudo volta ao normal… Eu não acho que essa hipótese justifique um investimento tão alto em um equipamento apenas para ter uma redundancia no seu poder de espionagem…
A Skunk Works sempre é pioneira no desenvolvimento de novas tecnologias, e na prática, as vezes pesquisando sobre determinada coisa se descobrem fenomenos, valores, limites, melhorias, novos horizontes que levam a pesquisas mais avançadas, inclusive em outras direções… Isso é geração de conhecimento, e nisso admito que os danados são feras.
A verdadeira intenção é evoluir e tornar plenamente confiável um grande propulsor híbrido turbo jato / ramjet / scramjet capaz de acelerar a máquina a velocidades extremas com segurança… Determinar que materiais e formas aerodinamicas são necessárias na fuselagem para suportar as temperaturas que serão exigidas… quais os limites máximos, como os optronicos se comportam sob tais condições, etc…
Tudo isso para criar uma arma capaz de atacar qualquer ponto do globo de forma tão rápida que deixe o inimigo sem chance de defesa, e ao mesmo tempo utilizar o arrasto tecnológico, ou seja, as tecnologias, as descobertas agregadas com esse experimento para fins civis e gerar mais liderança, mais inovação e mais lucro.
Pena que nada disso tenha alguma finalidade para nos ajudar ou proteger e sim para nos ameaçar e extorquir, por isso apresar de reconhecer suas qualidades eu não gosto delas pois nos deixam cada vez mais sem saída…
Gasto excessivo de dinheiro…..por isso o orçamento militar americano eh tão alto….
Ainda bem que usaram o nome SR-72, o SR-73 já esta ocupado com o jato dos X-Men da Marvel. Piadas a parte, sera mesmo que vale o preço?
vai muito mais alem de desenvolver o vetor, se trata de desenvolver a tecnologia