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Operação ‘Curare VIII’: ‘cidade’ de garimpeiros em plena selva amazônica no interior de Roraima

Luiz Padilha por Luiz Padilha
07/07/2017 - 13:51
em Naval
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Região era usada para a extração ilegal de ouro; Exército estima que garimpeiros movimentavam R$ 8 milhões milhões de reais por semana (Foto: Reprodução/Rede Amazônica Roraima)

Região era usada para a extração ilegal de ouro; Exército estima que garimpeiros movimentavam R$ 8 milhões milhões de reais por semana (Foto: Reprodução/Rede Amazônica Roraima)

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Pelo menos mil pessoas estavam vivendo em instalações no interior da Terra Yanomami. Local é alvo da operação ‘Curare VIII’ do Exército.

‘Cidade’ em meio a selva amazônica foi descoberta durante operação do Exército Brasileiro (Foto: Divulgação/Exército Brasileiro)

Imagens inéditas reveladas pelo Exército Brasileiro nesta quinta-feira (6) mostram uma verdadeira cidade de garimpeiros em plena selva amazônica, ao Norte de Roraima. No local, onde viviam pelo menos 800 pessoas, tinha mini-mercados, casas e até um salão de beleza improvisado.

Segundo o Exército, o garimpo, que nunca havia sido acessado por tropas legais, ficava entre as cidades de Alto Alegre e Amajari, a 310 Km da capital Boa Vista. A região foi alvo da operação ‘Curare VIII’ da 1ª Brigada de Infantaria de Selva (1ª BIS) que teve início em 22 de junho.

Foi durante a missão que um avião fretado caiu deixando quatro mortos: um piloto e três servidores do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Uma pessoa sobreviveu.

A estrutura do garimpo, que ficava em uma região de difícil acesso, impressionou os militares. “É uma cidade pequena com geradores, antenas satelitais, televisão, telefones celulares satelitais”, afirmou o comandante da 1ª BIS, general Gustavo Henrique Dutra.

Região era usada para a extração ilegal de ouro; Exército estima que garimpeiros movimentavam R$ 8 milhões milhões de reais por semana (Foto: Reprodução/Rede Amazônica Roraima)

As quase mil pessoas que viviam irregularmente na região usavam o ouro extraído ilegalmente da reserva indígena como moeda para comprar alimentos, produtos de higiene e bebida alcoólica.

Durante a operação, homens do Exército, Polícia Federal e Ibama apreenderam quatro balsas, 4.755 litros de gasolina e 25 motores usados na extração do ouro. Esses equipamentos, conforme o Exército, rendiam em torno de 8 milhões de reais por semana aos garimpeiros. Na ação, algumas pessoas foram autuadas e outras fugiram pra dentro da mata.

Danos causados pelo garimpo

Para o geólogo Vladimir de Souza, o garimpo ilegal causa graves impactos ambientais, pois afeta a fauna, a flora e, principalmente, os recursos hídricos. Ele alerta que o uso do mercúrio na atividade tem contaminado a água do rio, os peixes e as comunidades indígenas que vivem na região.

Em 2016 uma pesquisa da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) revelou que o nível de contaminação por mercúrio chegava a 92,3% nos povos das etnias Yanomami e Ye’kuana que moravam próximos a áreas de garimpo ilegal em Roraima.

“Tem grandes depósitos de ouro naquela floresta, debaixo do bioma da área Yanomami. Tem todos os tipos de impactos, desde o social, impacto ambiental de médio e longo prazo”, explica.

Profundidade do garimpo mostra degradação da Terra Indígena Yanomami em Roraima (Foto: Divulgação/Exército Brasileiro)

Vladimir detalha ainda como ocorre a contaminação pelo mercúrio. “Esse metal é pesado e vai direto para o fundo do rio, para o sedimento. Os peixes assimilam o sedimento e o mercúrio fica armazenado no tecido gorduroso deles e não sai mais. Quando esse peixe serve de alimentação para outras espécies vai passando esse mercúrio até chegar aos humanos”.

O geólogo afirma ainda que a contaminação de humanos pelo mercúrio pode levar anos para ser identificada e causa, principalmente, danos ao sistema nervoso central.

“Não há tratamento para expelir o mercúrio, apenas para remediar os efeitos da contaminação. Essa contaminação por mercúrio é um mal silencioso e de longo prazo”, afirma.

Exército apreendeu diversos materiais na área indígena (Foto: Divulgação/Exército Brasileiro)

Permanência na região

Segundo o Exército, a equipe da 1ª BIS deve continuar na região para apreender mais materiais ilícitos. E afirma que a operação busca fortalecer a fronteira do país, contribuir no combate aos delitos transfronteiriços e ambientais, além de levar serviços de saúde à população indígena e reforçar o apoio à população regional.

FONTE: G1 RR

Tags: Garimpo ilegalOperação Curare VIIIRoraima
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Comentários 3

  1. Marcelo Monteiro Ribeiro says:
    7 meses atrás

    Como ficou subentendido na matéria: governo brasileiro = vilão/parceiro na destruição da Amazônia; ONGs estrangeiras (como o Greenpeace) = mocinhos/defensores sem nenhum interesse da preservação desse “pulmão” do mundo. Resumo da ópera: vamos salvar logo a amazônia internacionalizado esse território, tirando a soberania do Brasil. País com um povinho chinfrim, que só elege governos sem nenhum compromisso de preservar a amazônia. A floresta estará a salvo nas mãos da ONU, UE, ONGs americanas, francesas, britânicas, norueguesas, etc. É sempre a mesma narrativa. E a maioria das pessoas embarca nessa.

    Responder
  2. Renato says:
    5 anos atrás

    Está assim porque o governo deixa.
    Ora, à noite os índios fecham as rodovias.
    Quem compra esse ouro?
    Ninguém vê, ninguém viu?
    Não há controle nas fronteiras?
    Ouro saí do país, garimpeiro entram e saem…
    Ah, muita gente fugiu para a mata.
    E o exercito fica assistindo? Se fosse numa guerra deixaria o inimigo fugir?
    Se são soldados de selva usem helicópteros, cerquem esse pessoal…
    Cadê o STF e o ministro aires Brito que, seguindo​ orientação do governo petista demarcou a raposo terra do sol entregando todo o estado Roraima nas mãos dos índios.
    E agora? Mercúrio para os índios?

    Responder
  3. Fred says:
    5 anos atrás

    Soma o prejuízo ambiental e financeiro, porque 90% deste ouro extraído em garimpos ilegais acaba saindo do país. Sendo o ouro um ativo financeiro estratégico
    para qualquer nação, o que se vê é o esvaziamento de suas reservas nacionais sem nenhum benefício para o país. Aqui, śó fica o rescaldo da contaminação ambiental…

    Responder

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