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Home Naval

Os desafios atuais da dissuasão nuclear britânica

Luiz Padilha por Luiz Padilha
21/09/2024 - 12:57
em Naval
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Futuro submarino classe Dreadnought

Futuro submarino classe Dreadnought

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Por Guilherme Carvalho

A dissuasão nuclear britânica, eixo central da defesa do Reino Unido, enfrenta desafios complexos, fruto de limitações estruturais, logísticas e de pessoal. Um exemplo recente foi o retorno ao porto de Faslane de um dos quatro submarinos da classe “Vanguard”, após uma patrulha recorde de mais de seis meses no mar. A embarcação apresentou sinais de desgaste considerável, com o casco danificado pela ação de algas e cracas, além da deterioração de suas placas anecóicas, projetadas para fornecer as capacidades furtivas da embarcação, o que evidencia o envelhecimento da frota britânica de submarinos balísticos nucleares (SSBN).

Submarino HMS Victorious da classe Vanguard

Nesse sentido, quais os impactos dessa deterioração sobre a segurança e as ambições do país? Seriam suficientes as medidas planejadas para sua resolução?

Atualmente, o Reino Unido opera duas classes de submarinos: a “Vanguard”, com quatro SSBN, e a “Astute”, com seis submarinos nucleares de ataque (SSN). Embora essa seja a maior força submarina da Europa, ela vem se encontrando sobrecarregada. Em 2021, o HMS “Victorious” registrou 207 dias no mar, ultrapassando em muito a média de 77 dias das patrulhas americanas. Esse prolongamento reflete a pressão sobre a força submarina britânica, que tem enfrentado dificuldades para cumprir suas missões de dissuasão e vigilância, essenciais para a segurança nacional.

BAE Systems – Barrow in Furness -HMS Astute Foto Kieran Doherty

A escassez de submarinos operacionais e a infraestrutura ultrapassada agravam o cenário. A substituição dos submarinos “Vanguard” pela classe “Dreadnought”, prevista para os próximos anos, terá um custo estimado de US$ 39,9 bilhões, abrangendo design, construção e testes. Também serão necessários investimentos substanciais na modernização dos estaleiros britânicos, fundamentais para construção e manutenção eficientes dessas novas embarcações.

A classe “Dreadnought” introduzirá tecnologias avançadas, maior autonomia operacional e sistemas baseados em inteligência artificial, com uma tripulação de aproximadamente 130 pessoas por embarcação. Contudo, a previsão de construção de apenas quatro submarinos dessa classe nos próximos 15–20 anos muito provavelmente será insuficiente para atender às necessidades estratégicas do Reino Unido. Ademais, vale ressaltar que o país enfrenta um dilema estratégico: apesar de aspirar a uma posição de liderança global, a realidade econômica e militar atual do Reino Unido não sustenta tais ambições.

As ameaças crescentes próximas, como o conflito russo-ucraniano e a tensão nas rotas comerciais do Oriente Médio, evidenciam o Atlântico Norte como uma possível área de atenção para se garantir a segurança regional. Observa-se que há planos de investimento para combater os desgastes, mas ainda é incerto se serão suficientes.

Parece ser um caminho o foco na segurança regional, enquanto se busca superar desafios que permitam se apostar em submarinos modernos, que garantiriam a dissuasão nuclear e manteriam a relevância estratégica internacional de Londres.

FONTE: Boletim GeoCorrente

Tags: Classe AstuteClasse DreadnoughtClasse VanguardRoyal NavySubmarinos Nucleares
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Comentários 4

  1. filipe says:
    8 meses atrás

    Com o Alvaro Alberto em construção , o Brasil entra nessa short-list , Quando se fala em Submarinos Nucleares, o Brasil entra na conversa.

    Responder
  2. Lewandowski says:
    8 meses atrás

    Texto confuso. Diz que a “força submarina britânica tem enfrentado dificuldades para cumprir suas missões de dissuasão e vigilância” no mesmo parágrafo diz que o HMS “Victorious” registrou 2,7x mais operações do que a média da US NAVY. Ora, se se tem enfrentado dificuldades para cumprir missões, não devieria criticar a falta de dias de mar, e não o contrário?
    .
    Outro ponto: “um dos quatro submarinos da classe “Vanguard”…apresentou sinais de desgaste considerável, com o casco danificado pela ação de algas e cracas, além da deterioração de suas placas anecóicas, projetadas para fornecer as capacidades furtivas da embarcação, o que evidencia o envelhecimento da frota”. No entanto, também informa que houve um recorde de mais de seis meses de mar!
    .
    O autor tem que definir qual rumo seguir.
    .
    Sds

    Responder
  3. Mercenário says:
    8 meses atrás

    Não entendi por qual motivo o autor do texto questiona a construção de “apenas” 4 SSBNs. É o mesmo número atual. A questão é que está mesma na hora de substituir os classe Vanguard, pois as manutenções ficam cada vez mais longas para manter operacionais os subs.

    Responder
    • Rui Mendes says:
      8 meses atrás

      Mesmo.
      E são 7 SSN Astute classe, não 6, assim como a França são 6 SSN Barracuda.class.
      Apesar de o último Astute ainda está em construção, assim como os 3 últimos SSN Franceses.
      Mas a Índia também o segundo SSBN, ainda está em testes.

      Responder

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