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Home Artigos

UAC – Capacidade técnica e experiência

Guilherme Wiltgen por Guilherme Wiltgen
25/03/2014 - 13:29
em Artigos
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UAC-068
Presidente da UAC mostra ao editor do DAN o processo de restauro de um aileron.

Por Luiz Padilha e Guilherme Wiltgen

exclusivoNesta segunda parte, mostraremos os “Shops” ou oficinas especializadas.

Para manter nossos A-4 e C-1 voando, a UAC dispõe de uma estrutura altamente profissional, contando com funcionários altamente especializados, com muitos anos de experiência e capacitados no ramo aeronáutico.

Em sua unidade principal, em North Hollywood, varias oficinas especializadas, chamadas de “shops”, realizam todos os serviços de remanufatura de partes, peças e equipamentos aeronáuticos e onde também é feito todo o trabalho de manutenção, modificação e reparo em todos estes equipamentos.

Shops_03

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Um dos detalhes que mais nos chamou a atenção, foi quanto a preocupação com os padrões métricos. Todos os equipamentos são auferidos e mantidos rigorosamente dentro do prazo de validade de suas inspeções, essencial para que o controle de qualidade seja mantido nos mais altos padrões de exigência, o que inclui as constantes inspeções a que são submetidos pelos órgãos reguladores norte americanos.

Como no caso dos trens de pouso e gancho de parada do A-4 e do C-1, utilizados pela Marinha do Brasil, que são muito exigidos durante as operações embarcadas no porta-aviões.

AF-1 Falção pousando no NAe São Paulo (Foto:MB)
AF-1 Falção pousando no NAe São Paulo (Foto:MB)

Sheet Metal Shop – Laminação

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Bill Marr é o chefe do Sheet Metal Shop. É neste setor que são reparadas as partes da fuselagem que contenham trincas e corrosão. Aqui as peças são inspecionadas, avaliadas e reformados.

Bill diz: “Esse é o início do trabalho de um aileron. Estamos no momento trabalhando no aileron de um caça A-4 Skyhawk”.

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A inspeção é feita antes do trabalho começar, com a verificação se não há corrosão ou rachaduras na peça. As vezes o revestimento está ruim, as vezes são os rebites, nesse caso, o revestimento é trocado. As peças que precisam ser trocadas são manufaturadas na UAC como pode ser observado abaixo.

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“Esse Aileron está totalmente novo, pronto para ser instalado no A-4. Esse aileron é capaz de sofrer danos por tiros, contanto que não afete os atuadores.”

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“Várias peças de aviões que vieram aqui, lutaram na guerra do Vietnã e chegaram com buracos de bala, mas sem dúvida, com a inspeção e trabalho de reforma, como pode ser visto, eles ficam novos em folha”, diz Bill.

"Bernie"
“Bernie”

Bernie Richter é o laminador da UAC. Sua capacidade de laminar peças com precisão, fazem de “Bernie” um artesão de mãos cheias. Já Jesse Gomez e Johnny Segura, cuidam da finalização, recolocando com rebites, as partes remanufaturadas ou novas na estrutura do aileron.

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Electric Shop – Eletro Mecânica

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Francisco E. Ocaranza – “Frank”

Comandando por Francisco Ocaranza, ou simplesmente, Frank, o Shop Eletromecânico é um dos setores mais surpreendentes.

Trabalhando à 37 anos na UAC, Frank e sua equipe trazem de volta a vida equipamentos eletromecânicos de qualquer parte das aeronaves que a UAC domina.

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Atuador revisado e desmembrado, mostrando todo o trabalho da UAC

Na foto acima, um atuador elétrico hidráulico do Aileron do S2. Esta peça veio do Departamento de Combate a Incêndio da Califórnia.

Frank diz: “Veio assim. Temos que avaliar, e dizer para o cliente o que está errado. Se o cliente concordar com nossa avaliação, consertamos. A avaliação é feita e verifica-se que o motor do aileron já não funciona mais, então, o mesmo é substituído por um novo do estoque.”

Nas imagens abaixo, podemos ver o atuador do leme do A-4 que pertence à BAE Systems. Autorizado pelo cliente, as buchas são trocadas e a parte elétrica toda refeita, ficando como novo.

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A4 - BAE
A-4 Skyhawk pertencente à BAE Systems

As partes hidráulicas dos atuadores, são testadas para verificação de vazamentos após a troca das buchas e anéis ‘o-ring’, com uma carga de 7  toneladas.

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“Utilizamos esses equipamentos para testar os atuadores. Como você pode ver estou regulando o peso aplicado nos atuadores. Se não sair óleo ou nitrogênio, tudo está funcionando perfeitamente.”

O setor possui a capacidade de fazer uma nova placa para os equipamentos e colocar os números das partes para que os clientes recebam tudo catalogado de maneira correta.

Essa é a certidão de nascimento da nova parte da aeronave.

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Frank e o relay do atuador 100% retrofitado.

Abaixo um Rack de bombas totalmente refeito. A cada 500 horas de uso ela precisa voltar para inspeção. Essa peça em particular foi revisada em 2009, e está de volta depois de 500 horas de uso.

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Hydraulic Shop – Hidráulica

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Kirby Burns – Chefe do Hydraulic Shop

A oficina de hidráulica é comandada pelo experiente Kirby Burns trabalhando há 23 anos na UAC.

Kirb nos mostra como a UAC recebe os trens de pouso. São diferentes aeronaves, como o A-4 Skyhawk, P-3 Orion, E-2 Hawkeye, S-2 entre outros. Numa mesa Kirb nos mostra como um trem de pouso chega para eles.

Neste caso um de A-4. Fácil notar o desgaste acentuado e a primeira coisa a fazer é inspeciona-lo e verificar a sua funcionalidade.

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Na sequência o trem de pouso é desmontado, tem sua pintura retirada, é submetido a uma inspeção visual e em seguida, segue para o raio X. Estando OK, o próximo passo é remover a corrosão e qualquer defeito pequeno. Se for preciso um novo revestimento de cromo, o antigo é retirado e refeito. Isso feito, a peça é inspecionada, são aplicadas correções e o trem de pouso volta a ficar novo.

Então eles são levados para máquinas onde são testado testados e depois levados para montagem final. Não é feito teste de força, o importante é não ter vazamentos de óleo ou nitrogênio, para evitar corrosões. Em cada etapa o trem de pouso é inspecionado e medido o tempo inteiro.

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Kirb nos mostra o equipamento onde faz o teste de puxar ou empurrar o trilho do trem de pouso que encaixa na catapulta. A tolerância dele tem que ser de até 72 Toneladas de atuação. É o atuador que segura o trem de pouso na catapulta.

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Trem de pouso de um Grumman S-2 Tracker
Trem de pouso de um Grumman S-2 Tracker

Depois de todo montado ele é levado para o controle de qualidade final. Tudo é catalogado no manual desses equipamentos. Os trens de pouso estão prontos para a montagem final. O processo é sempre o mesmo.Teste, inspeção, montagem, teste, inspeção, teste, e depois de tudo acabado ele é encaminhado para o cliente.

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Com o equipamento pronto, ele é pintado e vai para a montagem final, embalado e entregue ao cliente. Algumas vezes o trem de pouso vai para o estoque da UAC.
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No setor de hidráulica também é feita a revisão dos freios de algumas aeronaves. Na foto abaixo, os freios são testados após a revisão. O pneu é colocado, pressurizado e colocado para girar, depois de uma determinada velocidade, é executado o teste de eficiência dos freios. Na foto a pinça de freio ainda não está pronta. 
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Abaixo Pinças de freio prontas já com as placas de identificação.
Pastilhas de freios do E-2 Hawkeye
Pastilhas de freios do E-2 Hawkeye

No setor de hidráulica existe a disponibilidade dos equipamentos de ensaio para:

– Ensaio hidráulico de partida até 10.000 PSI, Fluxo até 25GPM.
– Ensaio pneumático de partida até 6000 PSI.
– Força de partida até 140.000 lbs puxa/empurra.

Inspeção 

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Tim Conner é o responsável pelo Departamento de Inspeção. Neste setor, as peças que a UAC fabricou ou remanufaturou, são inspecionadas para receberem a certificação da empresa.

São usados equipamentos de precisão para a checagem das peças. Algumas peças precisam de checagem de dimensões contra distorções ao longo do tempo. Se passar nos testes de dimensionamento, a peça está pronta para ser enviada.

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“Aqui trabalhamos de acordo com a especificação dos clientes, caso os equipamentos não funcionem de acordo com o cliente, trazemos aqui e volta e refazemos o trabalho. O trabalho feito aqui é em 3D. Todo o equipamento é calibrado todos os anos, tudo o que é utilizado para precisão é calibrado. Nós tiramos uma foto das peças antes do trabalho e depois tiramos uma foto para todos os equipamentos reformados.” diz Tim.

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Abaixo temos peças do F-5 Tiger da USAF ( Agressors).
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“Depois disso colocamos nas caixas azuis que indicam o que está pronto e inspecionado. Daí mandamos para o centro de despacho que verifica novamente se o componente bate com a documentação.”
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Nesta etapa o pessoal de despacho embala e protege o equipamento e manda via Fedex, ou por outro meio que o cliente deseje. As peças abaixo foram enviadas para o usuário final (prioridade) via Fedex.
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A UAC como dissemos anteriormente, não apenas revisa/remanufatura peças aeronáuticas, mas as fabrica também. A UAC fabrica peças para a nacele do motor do P-3 Orion e em breve, começará a produzir peças para o helicóptero Seahawk.

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CEO Larry Holt mostra ao Editor do DAN, o processo de fabricação das peças do P-3 Orion
UAC-053 UAC-052
UAC-054 UAC-112

Nossos agradecimentos à Carlos Lima pelo suporte na tradução.

Próxima etapa: UAC em Tucson – Arizona

LEIA TAMBÉM:

United Aeronautical Corporation, mantendo os AF-1 e KC-2 da Marinha voando por muitos anos

Tags: A-4 SkyhawkCalifórniaE-2 HawkeyeF-5 TigerLos AngelesP-3 OrionUACUnited Aeronautical corporation
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Comentários 10

  1. Roberto F Santana says:
    11 anos atrás

    Prezados Luiz Padilha e Guilherme Wiltgen.

    Embora eu chegue tardiamente ao Defesa Aérea & Naval, meus parabéns pelo trabalho.
    Foi pesquisando sobre essa espetacular aeronave que cheguei aqui, e creio que já nos encontramos no Poder Aéreo, não?
    Tenho um particular e profundo interesse na parte mecânica do A-4 Skyhawk, e essa excelente matéria me permitiu conhecer melhor esses detalhes. Gostaria muito e espero ver na continuação da série, mais fotos, se possível, do motor e sistemas.
    Gostaria de sugerir, para os entusiastas do Douglas A-4, este site com um walkaround, um tanto sórdido, mas que serve para conhecer alguns detalhes do avião.

    http://www.primeportal.net/hangar/isaac_gershman/a-4n/index.php?Page=1

    Responder
  2. Nelson Lima says:
    11 anos atrás

    Mais uma reportagem humanizada sobre Defesa. Mostra a questão de defesa não como uma questão apenas de guerras e conflitos, mas, também como impulsionadora do mercado de trabalho e da tecnologia. Os operários da fábrica são todos idosos. São velhos de guerra que sabem mexem nos excelentes aviões que os Estados Unidos fabricaram no século XX. Já não tenho tanta certeza sobre a qualidade dos aviões atuais com suas pecinhas chinesas.

    Responder
  3. ROGEAN says:
    11 anos atrás

    Parabéns DAN ótimas reportagens para nosso conhecimento e esclarecedoras…
    Abr.

    Responder
  4. Braziliano says:
    11 anos atrás

    Não tem ninguém jovem!? A hora que a idade pesar não terão substitutos.

    Responder
  5. Carl-Carl says:
    11 anos atrás

    Parabéns de novo!

    Responder
  6. Gallito says:
    11 anos atrás

    Não temos aqui no Brasil, nenhuma empresa que poderia fazer esse trabalho ?

    Responder
    • Luiz Padilha says:
      11 anos atrás

      Não com o expertise nestas aeronaves e nem com o estoque que eles tem. Leia a matéria da UAC anterior a esta. Página de artigos.

      Responder
  7. Luiz Fernandes says:
    11 anos atrás

    Que coisa boa poder ler e acompanhar um site como o DAN, que faz reportagens de verdade e não se limita a ficar reproduzindo matérias comerciais fajutas da imprensa internacional. Parabéns Luiz Padilha e equipe!

    Responder
  8. stenio says:
    11 anos atrás

    Ainda bem que não sofremos de veto como a Argentina, enquanto os nossos AF-1M ficarão novos, os deles apodrecem por faltas de peças.

    Responder
  9. FCarvalho says:
    11 anos atrás

    Excelente!

    abs.

    Responder

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