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Home Ciência e Tecnologia

O sonho atômico brasileiro durante a ditadura

Luiz Padilha por Luiz Padilha
12/08/2013 - 14:59
em Ciência e Tecnologia
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oppenheimer
prof. Julius Oppenheimer

 

clippingDa visita ao País do físico americano Oppenheimer à declarada busca do regime militar pela bomba atômica.

Hoje uma possibilidade acessível, mas não desejada, a obtenção da bomba atômica pelo Brasil já foi um sonho e uma meta. Mas, mesmo quando o Brasil adotou uma política mais agressiva no plano externo, negando acordos que limitassem a exploração do átomo, frequentemente no plano interno as verbas, planos e projetos distanciaram o País de obter condições de manipulação do átomo em benefício de seu desenvolvimento.

Na década de 50, o mundo vivia a Era Atômica e o temor da guerra e da aniquilação atormentava nações. Quando o monopólio do átomo ainda pertencia aos EUA, aos soviéticos e aos britânicos, em visita ao País o prof. Julius Oppenheimer, o célebre físico americano que dirigiu o Projeto Manhattan para obtenção da bomba nuclear durante a 2ª Guerra, declarou, em 1953, que o País poderia em breve criar sua bomba atômica.

Em matéria publicada no Estado em 8 de julho de 1953 Oppenheimer considerava o fato de o País lutar contra a falta de energia elétrica sem possuir minas de carvão nem indústria petrolífera forte e endossava o interesse brasileiro pela produção de energia atômica. Oppenheimer acreditava que o Brasil estaria entre as potências com segredo atômico, já que era a nação sul-americana com pesquisas mais adiantadas no campo nuclear.

Apesar da previsão otimista, nesse período o Brasil caminhou pouco nessa direção. E, mesmo com poucos recursos, a Comissão Nacional de Energia Nuclear foi criada em 1956 e se sustentou, nos primeiros anos, graças ao prestígio internacional de físicos como César Lattes, José Goldemberg, Mário Shemberg, Oscar Sala e outros.

No momento mais crítico do período da Guerra Fria, em outubro de 1962,a União Soviética enviou mísseis nucleares a Cuba e colocou a questão das armas atômicas no debate sobre segurança na América Latina. Mas, foi depois de 1964, com a chegada dos militares ao poder, que o sonho atômico brasileiro ganhou força. Os militares entendiam que a bomba era sinônimo de domínio nuclear e de força internacional.

Uma das iniciativas no governo do presidente Castelo Branco foi a Conferência de Desnuclearização da América Latina, em 19 de abril de 1966, no México. O Estado cobriu as negociações. Na capa de 3 de abril de 1966 informou a posição do Brasil. O governo afirmava ser “partidário da desnuclearização da América Latina”, mas colocava suas condições, a principal delas: “que nenhuma nação do continente fique de fora”. Também declarava que em qualquer acordo firmado pelo Brasil ficariam “plenamente resguardados os interesses da pesquisa científica e do avanço tecnológico do País no setor atômico.”

Presidente Costa e Silva
Presidente Costa e Silva

Em editorial de 26 de abril de 1966, o Estado apoiou a posição do governo brasileiro diante da desnuclearizaçãoe transcreveu trechos do informe do Itamaraty para assinalar as garantias de negociação: “qualquer projeto de desnuclearização da América Latina, para ter eficácia real e não ser um mero engodo aos povos, requer garantias da participação de todos os países da área, bem como certeza prévia e formal de que não serão, um dia, alvos involuntários de uma agressão nuclear.”

O Brasil assinou o acordo e o governo Costa e Silva foi o primeiro a abraçar abertamente, como uma política de governo, o desenvolvimento da bomba “para fins pacíficos”, como afirmava o presidente.

FONTE: Lizbeth Batista/O Estadão

Tags: Julius OppenheimerPresidente Costa e SilvaSonho atômico
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Comentários 1

  1. deusdete dos santos souza says:
    12 anos atrás

    Admiro muito os sites de defesa mais pra falar a verdade a maioria das pessoas nem ligam pra isso,depois que os civis suprimirão os militares acabou o sonho de potência militar ,pois quem toma conta dos assuntos dos militares são civis,bando de engomado que não entendem nada e vivem cortando investimentos etc.
    Nosso pais só vai ser potência quando investir sério em Infra-estrutura de modo geral, com educação de qualidade para formar nossos futuros pesquisadores, cientistas, e forças armadas decente. Não digo a maior do mundo, mas quando alguém olhar pra cá iria pensar,pra passar perto do brasil pra ter segurança vamos passar pelo menos uns 2.000 km pois lá o bicho pega, mais isso aqui é uma piada com essa classe de políticos que temos. aff

    Responder

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