Por Leonam Guimarães
Dia 14 de julho de 2015, o grupo de potências mundiais E3/UE+3 (China,EUA e Rússia, juntamente com três membros da União Europeia, Reino Unido, França e Alemanha) e o Irã concluíram em Viena, após meses de intensas negociações, um Acordo final sobre o Programa Nuclear Iraniano, destinado a garantir a natureza estritamente pacífica desse programa, em troca da suspensão das sanções internacionais contra o Irã, estabelecidas por diversas Resoluções do Conselho de Segurança da ONU.
O próximo passo será o Conselho de Segurança da ONU aprovar o Acordo na forma de Resolução, que também suspenderá as sanções estabelecidas pelas Resoluções anteriores. Algumas medidas serão, no entanto, mantidas como exceção. As sanções americanas e europeias relacionadas com o Programa Nuclear Iraniano visando os setores das finanças, energia e transporte, serão levantadas “assim que o Irã implemente” os compromissos assumidos pelo Acordo. Essa implementação deverá ser atestada por um relatório da AIEA, o que não deve acontecer antes de 2016. As sanções sobre aquisição de armas convencionais no exterior vão ser mantidas por cinco anos, mas exceções poderão ser concedidas pelo Conselho de Segurança.
Toda aquisição pelo Irã de componentes para mísseis balísticos com capacidade de transportar ogivas nucleares permanece banida por um período indeterminado.Não deixa de ser irônico o fato de dois dias depois da finalização do acordo, em 16 de julho de 2015, estar se completando 70 anos da primeira explosão de uma bomba nuclear, o teste “Trinity”de um dispositivo de plutônio, modelo básico da arma lançada sobre Nagasaki em 10 de agosto de 1945. Note-se que mesmo naqueles primórdios, havia tal confiança dos projetistas americanos nas armas nucleares desenvolvidas pelo chamado “Manhattan Project”, que não foi julgado necessário testar o dispositivo de urânio, lançado sobre Hiroxima quatro dias antes, em 6 de agosto.O texto integral do Acordo é altamente técnico, mas, surpreendentemente, é bastante legível para um documento internacional de controle de armas tão polêmico.
A Casa Branca publicou uma página na internet que explica o Acordo em termos bastante didáticos.Ele visa bloquear o acesso do Irã ao material necessário à construção de um explosivo nuclear, ou seja, urânio altamente enriquecido (alto teor do isótopo 235) ou plutônio “grau de arma” (alto teor do isótopo 239 e baixo conteúdo de isótopos mais pesados). Esse acesso poderia ser viabilizado por quatro caminhos distintos, os quais o Acordo busca bloquear: produzir urânio altamente enriquecido na instalação de Natanz; ou na instalação subterrânea de Fordow (protegida contra ataques aéreos);produzir plutônio “grau de arma” no reator de pesquisa de Arak e, por último, produzir esses materiais em locais secretos.
Vejamos então os principais parâmetros do Acordo. O parâmetro crucial para acesso aos materiais físseis é o chamado “Breakout time”, avaliação técnica do tempo necessário para o Irã produzir urânio altamente enriquecido suficiente para a fabricação de uma arma. Quanto mais longo esse tempo, mais viável se torna para a comunidade internacional detectar essa tentativa em tempo para atuar no sentido de bloqueá-la. Este tempo é atualmente de 2 a 3 meses, considerando o inventário de urânio de baixo enriquecimento existente e a capacidade separativa, ou seja, de enriquecimento, instalada em Natanz e Fordow, da ordem de 19.000 centrífugas.
Natanz é a principal instalação de enriquecimento iraniano, com cerca de 17.000 centrífugas IR-1 de primeira geração, 1.000 de IR-2M, mais eficientes, e tem capacidade de acomodar um total de 50.000 máquinas. Note-se que enriquecimento de urânio por centrifugação abre caminho para diferentes utilizações,segundo o grau de enriquecimento (taxa de concentração de isótopo U-235): 3,5 a 5% para combustível de usinas nucleoelétricas, 20% para combustível de reatores de pesquisa e produção de radioisótopos para usos médicos e industriais, e 80-90% para uma arma. Esta última etapa, que vai dos 20% aos 90% é, tecnicamente, a de produção mais rápida. O Irã terá, portanto, que reduzir seu estoque de urânio de baixo enriquecimento, que hoje é de 10.000 kg, para 300 kg, por um período de 15 anos. O Acordo, portanto, prevê o aumento desse “Breakout time”, com a redução do número de máquinas para 6.104 num prazo de dez anos. Todas as centrífugas autorizadas pelo Acordo ficarão em Natanz e serão aquelas cujos modelos são mais antigos e menos eficientes. Essa instalação,porém, não poderá produzir urânio com enriquecimento superior a 3,67%, o que é compatível com o grau exigido para fabricação do combustível da usina nucleoelétrica de Bushehr, durante 15 anos. Essa instalação passará a ser a única usina de enriquecimento iraniana, mantendo apenas 5.060 centrífugas, todas IR-1. As centrífugas IR-2M serão retiradas e colocadas sob controle da AIEA.
A instalação de Fordow, construída sob um maciço montanhoso e, portanto, praticamente impossível de ser destruída por ataque aéreo, permanecerá aberta, mas não será permitida nenhuma atividade de enriquecimento nela nos próximos 15 anos. Todo o urânio enriquecido existente em Fordow será de lá retirado. Cerca de dois terços de suas máquinas serão também removidas do local. O Irã se compromete também a não construir nenhuma nova instalação de enriquecimento de urânio nesse período de 15 anos. Contudo, poderá prosseguir com suas atividades de pesquisa com centrífugas mais modernas e começar a fabricação, após oito anos, dos IR-6,dez vezes mais eficazes que as máquinas atuais, e a IR-8, com desempenho 20 vezes superior.
O Acordo visa também impedir que o Irã produza plutônio “grau de arma”, outro material físsil que pode compor o explosivo de uma nuclear. Esse material é produzido pela irradiação do combustível de reatores de pesquisa e produção de radioisótopos. O reator de água pesada em construção pelo Irã em Arak será modificado de modo a torná-lo incapaz de produzir esse tipo de plutônio. Todo combustível nele irradiado será enviado ao exterior durante toda a vida do reator. O Irã também não poderá construir um novo reator desse tipo durante 15 anos.
A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), já presente no Irã, será responsável por controlar regularmente todas as instalações nucleares iranianas, e terá suas prerrogativas consideravelmente reforçadas. Suas ações de salvaguardas se estenderão a todo Programa Nuclear Iraniano, desde a mineração e beneficiamento de urânio à Pesquisa & Desenvolvimento, passando pela conversão e o enriquecimento. Os inspetores da AIEA poderão ter acesso às minas de urânio e aos locais onde o Irã produz o “yellow cake” (concentrado de urânio) durante 25 anos.
O Irã também concedeu um acesso limitado dos inspetores da AIEA a suas instalações não nucleares, principalmente as militares, em caso de suspeita de atividade nuclear ilegal. Esse acesso é previsto pelo Protocolo Adicional (PA) ao Acordo de Salvaguardas decorrente das obrigações assumidas pelo Tratado de Não Proliferação Nuclear (TNP), que o Irã se comprometeu a ratificar e efetivamente implementar. Note-se que o Irã assinou o PA com a AIEA em 2003, mas nunca o ratificou. Apesar disso, aplicou-o de 2003 a 2006, quando então anunciou que deixaria de implementá-lo.É justamente nesses pontos finais, ou seja, na implementação do Protocolo Adicional, que residem possibilidades de consequências do acordo nuclear do Irã para Brasil e Argentina. Conforme discutido em outro artigo, Brasil e Argentina constituem um caso especial na aplicação de salvaguardas da AIEA de acordo com o TNP.
Inicialmente, os dois países não aderiram ao TNP (1968). Bilateralmente, ambos instituíram um sistema de salvaguardas regional (1991) baseado na Agência Brasil Argentina de Contabilidade e Controle (ABACC). Em seguida, firmaram um Acordo de Salvaguardas Abrangentes com a AIEA (1994). Somente depois de estabelecido este sistema regional, reconhecido pela AIEA e do qual ela é parte ativa, os países aderiram ao TNP (Argentina em 1998,Brasil em 1999). Uma demonstração clara da importância do regime de salvaguardas regional adotado pelo Brasil e Argentina vem das negociações ocorridas para revisão das diretrizes do Nuclear Suppliers Group(NSG). Cabe ressaltar que o NSG não é um órgão da AIEA. Logo, suas diretrizes não têm o respaldo direto nos tratados internacionais de salvaguardas em vigor.
O NSG é constituído em base voluntária e suas Diretrizes não são legalmente obrigatórias. Cabe a cada Estado membro, em sua exclusiva soberania nacional, decidir se autoriza ou não exportações de itens controlados. Nas negociações no NSG para a revisão das Diretrizes relativas ao controle de transferências de tecnologias de enriquecimento de urânio e reprocessamento de combustível irradiado, o Brasil empenhou-se em evitar que a adoção de PA viesse a ser considerado critério imprescindível para a transferência dessas tecnologias. Após consistente esforço diplomático, o Brasil conseguiu que fossem estabelecidos dois critérios objetivos alternativos para que um país se qualifique a receber tais tecnologias: (a) ter um PA em vigor ou (b) fazer parte de um Acordo Regional para aplicação de salvaguardas aprovado pela Junta de Governadores da AIEA, antes da adoção do modelo de Protocolo Adicional (1997),condição que é atendida apenas pelo Brasil e pela Argentina (por meio do Acordo Quadripartite) e pelos Estados-Parte da Agência Nuclear Europeia (EURATOM). Isto configurou um importante êxito da diplomacia brasileira.
É fato que a adoção de um PA como “critério imprescindível” para a transferência dessas tecnologias não afeta diretamente de forma significativa os interesses do Brasil no âmbito restrito do NSG. Entretanto, entende-se que a adoção de um PA elevada a um “critério imprescindível”,ainda que em âmbito restrito ao NSG, seria um precedente que viola a firme posição do Brasil no sentido do caráter voluntário da adoção do PA em quaisquer âmbitos.
A Estratégia Nacional de Defesa (END), aprovada pelo Decreto nº6.703, de 18 de dezembro de 2008, estabelece que o Brasil “não aderirá a acréscimos ao Tratado de Não-Proliferação de Armas Nucleares destinados a ampliar as restrições do Tratado sem que as potências nucleares tenham avançado na premissa central do Tratado: seu próprio desarmamento nuclear”. A condicionante para acréscimos ao TNP, que seria avanços reais no desarmamento das potências nucleares,certamente não foi atendida nem o será no curto prazo.A adoção de um Acordo Regional para aplicação de salvaguardas aprovado pela Junta de Governadores da AIEA antes da adoção do modelo de PA como alternativa é uma postura coerente com a END e com o princípio da voluntariedade na adoção de PA por Brasil e Argentina ,que vem sendo defendida com êxito pela diplomacia de ambos os países há mais de uma década,sendo um tema razoavelmente “pacificado”, mas nunca esquecido.
A efetiva aplicação do Acordo Nuclear do Irã, entretanto, poderá mudar essa situação “pacífica”. Ainda que pareça pouco provável, dadas as condições políticas internacionais, o E3/UE+3 pode,“animado” pelo sucesso da aplicação do PA no Irã, se voltar para os países que ainda não adotaram um PA, exercendo pressões políticas e até mesmo econômicas para universalizar sua implementação. Se verificarmos na lista dos países que ainda não o adotaram, Brasil e Argentina surgem como dois únicos que tem uma indústria nuclear desenvolvida e, portanto, seriam alvos preferenciais, caso tal “investida” realmente venha a ocorrer. Cabe à diplomacia dos dois países ficarem muito atentas aos desdobramentos do Acordo Nuclear do Irã e identificarem indícios de que tal possibilidade possa vir a se concretizar para poder reagirem tempo de forma coordenada e eficaz na defesa do regime de salvaguardas regional implantado pelos dois países que é hoje um modelo de sucesso reconhecido internacionalmente e que tem sido citado como procedimento que poderia ser aplicado em outras regiões do mundo, até mesmo no Oriente Médio.
Leonam dos Santos Guimarães: Doutor em Engenharia, Diretor de Planejamento, Gestão e Meio Ambiente da Eletrobrás Eletronuclear e membro do Grupo Permanente de Assessoria do Diretor-Geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA).
Celso,
Devemos fabricar muito mais de uma “cruz”, concorda? E devemos, também, fabricá-las com tamanho e de acordo com o peso do pecado que vai sustentar.
E falando de pecado, que não tem data de vencimento, devemos rever fatos semelhantes, ou outros delitos/irregularidades, realizados por todos.
Se o povo ficar calado e a maioria continuar não se envolvendo, não buscando saber direta e corretamente o que está acontecendo, a mídia vai adorar criar e vender um panorama distorcido e catastrófico. Será resolvido tudo no calar das sessões noturnas.
O problema para eles é que, felizmente, nossa eficiente Polícia Federal está com “sangue nos olhos”, e o MPF está mostrando serviço.
Em se tratando de independência das Instituição, Entidades e Órgãos Jurídicos e Policiais, considero a forma e organograma de constituição, nomeações, renovação, diretrizes operacionais e de competência, assim como, suas formas de auto controle e fiscalização, se não perfeita, bastante interessante .Mas, como todo processo, pode evoluir e melhorar.
RFL e Gabriel,
Obrigado pelos elogios.
Celso,
Idem, pois democracia também é isto: ter liberdade de opinião/escolha e descordar, respeitando os limites alheios e estando dentro dos direitos individuais.
Parto da crença que concordar com alguém, com alguma opinião, de algum político, ou mesmo inimigo, não faz de você necessariamente igual a ele, ou estar de acordo com suas atitudes e caráter. Isso inclui os atos dos políticos que você com muita coerência lembrou.
Dentro do contexto que o Lula falou, da condição moral para decidir políticas nucleares de outros países, concordo plenamente com ele ou com qualquer um que tivesse falado a mesma opinião, fosse FHC, Itamar Franco, Collor, Sarney, Tancredo … e não faço apologia, a aquém quer que seja. Tenho um perfil ideológico, até o momento que meu patriotismo e meus direitos individuais garantidos pela Constituição são atingidos.
Você descorda da opinião dele? Eu descordo das pessoas de suas atitudes, mas não necessariamente de suas opiniões.
Eu descordo, na verdade, são das atitudes que qualquer governante que faça o mesmo que ele fez, e olha que todos tiveram e tem suas manchas. Até o meu síndico tem.
O que considerei importante, foram as palavras dele e atitude de uma nação de se impor, que soou como uma desabafo a todos que sofrem com este complexo de vira-latas que muito brasileiros sentem. Teve presidente que fazia poesias na abertura anual da ONU, teve o aloprado, teve o politicamente correto, teve o pau-mandado, teve o “burro”, etc. Mas qual deles não teve problemas de corrupção?
Democracia temos na imprensa, no MPF, TCU, STF, DPF, OAB, AGU, STE, as diversas Corregedorias etc, ou não haveria um processo de impeachtment como houve, ainda que precisando melhorar.
Infelizmente, ainda há pessoas que se arriscam a perder tudo. Felizmente, os casos de impunidade estão cada vez mais reduzidos, penso eu. Está havendo o processo natural de amadurecimento da democracia. Há controvérsias.
O Processo eleitoral para presidente nos EEUU é democrático? O povo tem sua privacidade resguardada? Há quem diga que sim, outros não.
Precisamos e usamos da democracia aqui neste blog, por exemplo, quando falamos e opinamos claramente sobre a roubalheira envolvendo classe política (entre outras), que sempre houve mas, no passado, era censurado a divulgação e até a abordagem.
Precisamos ter a liberdade para divulgar o que é bom e denunciar o que é errado, e estamos vivendo isso agora já há duas décadas.
Lembro das coisas boas como fim das carroças nacionais, da inflação descontrolada, da redução da desigualdade social e de renda, mas lembro também das corrupções que ocorreram no passado.
Celso, concordo com sua opinião em muitas coisas, mas o contexto da reportagem da reportagem fala da política e acordo nuclear do G5+1 e o Iran.
Desde já, agradeço suas palavras. E penso convictamente que as discordância tem peso em ouro igual às concordância. E se passei a impressão que estaria querendo maquiar os problemas que assolam nossa Nação, peço minha retratação. Eu não teria orgulho de ser brasileiro se fosse visto conivente com essa classe que pratica atos nocivos ao nosso Brasil.
Paulo, agradeco seu texto sobre suas opinioes e divergencias…….muito mais pela forma educada de coloca-las. Reconheco q as vezes chego a beira da raiva sobre o estado de coisas q perpetuam nosso pais e muito ate pela visao obtusa e deturpada q muitos tem de certos assuntos, perdoe minha agressividade, nao eh pessoal, mas fruto da mesma indignacao q percebo vc tbm esta sentindo. Mais uma vez permita-me discordar em relacao a pretensa DEMOCRACIA q ora vivemos……esta longe da realidade e isso se explica pelo aparelhamento de nossas instituicoes q nada tem a ver c ideologia, mas sim c um verdadeiro saque aos cofres publicos e a manutencao do poder pelo poder. Estas instituicoes q vc cita nunca foram independentes, na medida q sao indicacoes de politicos ora no poder, nao tem meritos estes pseudo ministros e outros para de forma isenta e justa exercer estas funcoes. Esta tem q estar sob o manto da lei e nao sob controle dos politicos. Enfim, este debate eh extenso e aqui fica impossivel caracterizar adequadamente. Mais uma vez, este ja eh um otimo comeco para q possamos discutir c mais propriedade as divergencias e solucoes possiveis. Tenho orgulho de ser brasileiro, mas nao pactuo da burrice e da omissao Sds
Bom comentario Paulo M. so acrecento seria “Eixo Flotante” em mancal sem atrito…
Obrigado, Gaston Dapik.
Obrigado também pela informação.
Também gostei muito do artigo. Parabéns ao DAN.
Não é que AIEA vá achar que Brasil e Argentina vão desenvolver bombas atômicas, pois são nações democráticas e responsáveis neste ponto. Não existe mais guerra fria que justifique achar que estamos com cumunas infiltrados criando outra Cuba. Mais, como é uma agência que atende aos interesses dos EEUU e Europa, com certeza, vão usar isso como tática de chantagem.
Quando foi noticiado para o mundo todo terem encontrado no Iraque barris de transporte de material nuclear fabricados no Brasil, havia clara intenção de mostrar o quanto o Brasil tem programas ocultos. Não tenham dúvidas que este e outros casos serão revistos.
Interessante é que nada é falado sobre a Índia, o Paquistão, Israel, Coréia do Norte…
Como disse o Lula, ao lado de Ângela Merkel, “para se falar em desarmamento nuclear, antes de tudo, deve haver condição moral, dando exemplo. E Brasil e Alemanha não dispõe de armas nucleares. Quem tem, é que deve dar exemplo e iniciativa.” Ângela, assustada, engoliu seco.
A questão da centrífuga brasileira com um mancal sem atrito parece que ainda intriga os EUA. Querem saber como conseguimos fabricar. O que mais sabemos que pode surpreende-los?
É aquela velha história: o Brasil cresceu, mas não vão aceitar dar espaço a mais. O Brasil é que precisa se impor.
Por causa do programa nuclear secreto do Brasil e Argentina, os regimes militares perderam apoio dos EEUU e Europa.
Se o mundo um dia for destruído pelo holocausto nuclear, será iniciado ali na Ásia, envolvendo Índia, Paquistão, China e Coréia do Norte.
Paulo, parabéns pelo comentário. É isso mesmo. Fiquemos atentos com os desdobramentos disso…
Parabéns pelo comentário
Pauloi, em primeiro lugar mosso pais nao eh tao democratico assim como vc acredita. Tvz vc e outros milhoes sejam tao responsaeis assim como vc acredita, porem nossos politicos e outrens tao mais para destranbelhados do q para conscientes , alias, sao tao nacionalistas como burros e sedentos pelo poder e pela grana q sao diariamente surrupiadas dos brasileiros de bem. Se lulla safo disse alguma coisa coerente eh de se estranhar pois o cara nao entende e compreende nada do que fala, alias, o q diz agora daqui a pouco ja tem outra opiniao ou mentira…..este arroubo dele so pode ter sidoi preparado e recitado por seus marketeiros. Enfim, sua opiniao contem um vies ideologico e nacionalista q nada colabora as pretensoes q o Brasil poderia ter se nao fossem tantas indas e vindas de nossos politicos q sempre estao de costas ao cidadaos e ao pais no todo.
Sua opinião é preconceituosa, de caráter terrorista! Poderia afirmar que o contrário seria o entreguismo da nação, não o é ou não deve ser, é apenas ponto de vista. Respeito é bom e não se compra na esquina.
Perfeito,simplesmente perfeito.
Leonardo, meu comentario expressa a minha opiniao, felizmente sou mais PATRIOTA do que sua ideia de terrorismo. Seu comentario eh intimidador e gracas a pessoas como voce q nossa nacao esta cada vez mais obtusa e deseducada. Idem c relacao a respeito e no seu caso vc deve te-lo achado n o meio da rua. Estude mais e viva mais, somente o tempo corrobora as opinioes sem rancos ou ideologias….errar eh humano, mas no nosso caso (Brasil) ja estamos errando a mais de 50 anos e isso eh uma vida. A minha ja corre celeremente a muito tempo, mas espero q a sua so esteja no inicio. O tempo fara o julgamento correto de sua opiniao , valores e ideias. Em tempo, entreguismo eh o fato de pessoas como voces estar apto a concordar c este estado de coisas em andamento c a pretensa ideia de q isso ira contribuir ao seu desemvolvimento ou de seus familiares………lembre-se..o q eh seu eh tbm de todos nos e no q ue concerne a minha parte, concluo q esta sendo pessimamente administrada e dilapidada e isso nao vou permitir. Sds
“…cabe a cada Estado membro decidir se autoriza exportar itens controlados”.
“Constituído com base voluntária”.
Acho que cai como uma luva para a Russia.
Ótimo artigo! Obrigado ao DAN por compartilhar conosco.