Por Luiz Padilha e Guilherme Wiltgen
Defesa Aérea & Naval, associado à revista Tecnologia & Defesa, visitou o estaleiro Navantia na cidade de Ferrol, Espanha, e trás para nossos leitores, um pouco sobre sua história, suas instalações e suas capacidades.
O estaleiro Navantia foi fundado em 1717, tendo construído seu primeiro navio em 1726. Com quase 300 anos de existência e experiência adquirida na construção de inúmeros navios, pode-se dizer que Navantia hoje em dia é o estaleiro com a maior e mais diversificada carteira de produtos do mundo. A Navantia é uma companhia estatal, do holding publico SEPI, vinculada ao Ministério de Finanças e sua missão principal a partir do ponto de vista estratégico, é apoiar a Armada Espanhola, dando-lhe a mais recente tecnologia e mais avançados produtos.
As atividades da Navantia, que possui instalações em Ferrol, Cadiz, Cartagena e Madri, incluem: nova construção de navios civis e militares, reparos de navios, sistemas de combate ,sistemas integrados de comunicações e de controle, fabricação de armas, fabricação de motores, simuladores, LBTS, veículos especiais, programas de treinamento, apoio logístico e de ciclo de vida de navios e frotas, empregando aproximadamente 5.500 funcionários.
Navantia Ferrol
Fomos gentilmente recebidos pela Sra. Esther Benito Lopez, responsável pela área de imprensa, que não mediu esforços para nos mostrar todas as instalações da Navantia em Ferrol, apesar do pouco tempo que tínhamos disponível.
A Navantia nos proporcionou uma grata surpresa durante nossa visita. Através de uma solicitação feita ao Ministério da Defesa Espanhol, foi possível visitar dois navios da Armada Espanhola, a fragata F100 Álvaro de Bazan com seu sistema AEGIS e o BAC Cantabria, que para nós brasileiros são muito importantes, pois ambos fazem parte da oferta da Navantia no programa PROSUPER da Marinha do Brasil.
Uma vez autorizados, passamos pela identificação do estaleiro e nos encaminhamos para um prédio secular onde fica a Diretoria da Navantia, bem ao lado de um dos diques onde se encontrava uma fragata classe F-100 em manutenção.
Neste prédio existe uma maquete gigante, onde é possível ver em detalhes, todas as instalações do estaleiro em Ferrol e em Fene. Um funcionário do estaleiro nos contou a história sobre as atividades do estaleiro desde seu início em 1726. Numa das paredes, existe um painel em madeira com o nome, tipo e a data de incorporação de todos os navios construídos pelos estaleiro Navantia até hoje, explicando que a Navantia possui dois estaleiros na cidade, um voltado para a área militar e outro voltado para a área mercante/off-shore em Fene.
Antes de prosseguirmos nossa visita, passamos pelo dique onde uma das fragatas F100, neste caso a Blas de Lezo (F-103), se encontrava docada em período de manutenção regular – PMR.
São raras as imagens deste tipo de navio em manutenção, e é possível observar em detalhes a extensão dos trabalhos que estavam sendo executados pelo estaleiro na fragata e no sistema AEGIS.
Fragata F100 – ‘Álvaro de Bazán’ (F-101)
O DAN teve o privilégio de visitar a fragata Álvaro de Bazán, que após um período de 9 meses no mar em operações da Armada Espanhola, se encontrava atracada aguardando sua vez para entrar em PMR.
Fomos recebidos no navio pelo seu comandante Capitão-de-Fragata José Henrique Delgado Roig, que designou um oficial para nos acompanhar e poder ver um pouco, como é uma fragata F-100 por dentro.
Infelizmente, não foi possível fotografar seu Combat Information Center -CIC, ou como chamamos na MB, Centro de Operações de Combate – COC. Visualmente, ele é bem semelhante ao de um destroyer da classe Arleigh Burke, com todo o ambiente pintado de preto o que facilita a visualização dos consoles e do grande painel que fica à frente da posição do comandante, durante as operações.
Diferente de muitos navios já visitados pelo DAN, o interior da fragata F100 é focado em operacionalidade, onde todos os ambientes são funcionais com o aproveitamento de todo o espaço disponível.
Pedimos para conhecer os motores do navio e assim, descemos ao até o local onde estão instalados, a turbina GE LM 2500, um de seus MCPs (Motor de Combustão Principal) e seus MCAs (Motor de Combustão Auxiliar).
Em seguida nos dirigimos ao moderno Centro de Controle de Máquinas – CCM, e um detalhe nos chamou a atenção. Não observamos o controle de leme secundário, que normalmente existe no CCM e é utilizado numa eventual pane no controle no passadiço, neste caso, passando o controle ao CCM. Porém, por ser um CCM moderno, o mesmo possui controles 100% digitais e assim, nos foi mostrado o timão digital da fragata.
No CCM também foi possível ver todas as cidades visitadas pela fragata Álvaro de Bazán desde sua incorporação. Quando passou em 2005 pela cidade do Rio de Janeiro, presente na relação, a fragata foi devidamente fotografada pelo DAN como podemos ver na imagem abaixo.
A caminho do passadiço, passamos rapidamente pela prôa do navio além do canhão de 5″ MK45, está instalado o seu lançador MK41 com seus 48 silos de lançamento vertical para mísseis Tomahawk, para mísseis AA Standard SM-2 MR Block IIIA e AA RIM-162 ESSM.
O passadiço da fragata Álvaro de Bazán é totalmente negro para, segundo informações, facilitar o trabalho para os tripulantes durante as operações.
Aguardem em breve, um artigo exclusivo sobre as fragatas F100 que foram oferecidas à Marinha do Brasil através do programa PROSUPER (Programa de Obtenção de Meios de Superfície). Nele iremos abordar de forma mais abrangente esta classe de navio.
BAC ‘Cantabria’ (A-15)
Continuando nossa visita, seguimos para o BAC Cantabria (A-15), que se encontrava na Estação Naval de La Graña. Incorporado pela Armada Espanhola em 29 de julho de 2010, este navio também faz parte da oferta da Navantia para o Prosuper, o qual contempla a aquisição de um NAPLog – Navio de Apoio Logístico.
Após algumas fotos do navio ainda no cais, subimos a bordo onde fomos recebidos pela tripulação de serviço e levados ao camarote do comandante do navio, Capitão-de-Fragata Javier Roca Rivero. O comandante nos expôs algumas características do Cantabria, ressaltando as capacidades do navio e sua alta disponibilidade.
Seguimos com um oficial destacado pelo comandante em nossa visita ao navio, que operou por 1 ano à serviço da Royal Australian Navy com tripulação espanhola, mostrando todo o seu potencial e suas capacidades no dia a dia de operações com a RAN.
Segundo informações do comandante, o navio agradou plenamente à RAN, pois supriu todas suas necessidades operacionais, abrindo portas para futuras encomendas deste tipo de navio.
O navio possui amplos corredores e elevadores centrais por onde toda a carga é movimentada de seu interior até o convés. A carga é movimentada por tratores em seu interior, o que proporciona maior velocidade, o demonstra a modernidade do projeto do Cantabria.
O navio além dos 4 estações para transferência de óleo entre os navios, possui uma 5ª estação à ré, como pode ser vista nas fotos acima. Taticamente, uma vantagem para a Marinha que operar com este navio.
O amplo hangar tem a capacidade para receber até 3 helicópteros Agusta-Bell AB212, 2 Sikorsky SH-3 Sea King ou 2 NH90.
No convés principal, o navio possui 4 estações para controle de movimentação de carga e para a faina de transferência de óleo entre navios.
Outra importante característica do navio é a sua capacidade de atuar em ações de ajuda humanitária, pois ele tem um hospital completo com dez leitos, sala de cirurgia totalmente equipada com instalações para a realização de telemedicina por videoconferência , sala de raios-X , a consulta dental, laboratório de esterilização e consulta médica.
Sua ampla cozinha fornece alimentação para seus 122 tripulantes, fora os destacados(extras).
Com um moderno passadiço, o Cantabria é amplamente utilizado para apoio logístico às missões de projeção de força expedicionária estratégica, suportando forças terrestres também.
Características do Cantabria:
Deslocamento: 19.500 toneladas
Comprimento: 174 metros
Propulsão: 2 motores diesel Navantia de 10.890 kW acoplados a um eixo
Velocidade: 20 nós sustentada
Autonomia: 6.000 mn
Capacidade de armazenamento: 8.920 m³ de combustível para navios, 1.585 m³ de JP-5, 215 m³ de água doce, 280 toneladas de munição e 470 toneladas de carga geral
Capacidade para operações aéreas: 1 Convoo com Hangar para 3 AB-212 , ou 2 NH-90
Sensores
Sistema de Combate (SCOMBA) – Navantia
Sistema de navegação DIANA – Indra
O controle integrado SICP plataforma de sistema – Sistemas FABA
Console Multifunção CONAM – Sainsel
Radar de superfície Modelo ÁRIES-NAV – Indra
Radar de controle de voo Modelo ÁRIES PAR – Indra
Radar ESM/ECM – Indra
ESM sistema Communications/ECM – Modelo Regulus MK-9500 – Indra
SHF Communications sistema SATCOM – Indra
Sistema de comunicações integrado CIEC-5 – EID
Sistema Optrônico de Vigilância – Tecnobit
Sistemas de dados – Link-11 e Link-22
Carta náutica eletrônica – WECDIS – Sainsel
Armamento
2 canhões automáticos M242 Bushmaster
2 metralhadoras Browning M2 12,7 milímetros
A Navantia caso vença o programa PROSUPER da Marinha do Brasil, estará fornecendo duas classes de navio que atenderão com folga os requisitos especificados no programa. Todos os sistemas tanto da Fragata F100 quanto do NAPLog, serão suportados pelas empresas associadas à Navantia.(Radar Spy-1D – LM/Raytheon-Indra)
Nunca é demais lembrar, que a Espanha é o terceiro maior investidor estrangeiro no Brasil, (atrás apenas de estados Unidos e Reino Unido), e o estaleiro Navantia* está trabalhando para reunir todas as condições (estaleiro nacional e financiamento), tornando-se um forte candidato a vencer o PROSUPER, que esperamos seja decidido em 2015.
* Associado ao Estaleiro Ilha – EISA – RJ
Ferrol…
só um pequeno reparo no que escreveu…são 3 e não
“5 F100 agrandadas ” para a Marinha Australiana que
estão sendo construídos na Austrália e deverão entrar
em serviço entre 2016 e 2020.
abraços
Obrigado por colocar tan esplendorosas fotos da miña casa no séu site. Realmente Navantia compite en case calquera dos concursos internacionais que se abren a miúdo. No pasado 2014 temos entregado a Australia o séu derradeiro LHD, e antes as 5 F100 agrandadas que nos encarregaron. E antes 6 pequenos AEGIS para a Noruega. E antes…en fin…
As capacidades AAW das F-100 exceden calquera cousa que flote en Occidente excepto os DDG´s americanos e xaponeses. Logo se a MB non escolle as F-100, será porque o apartado AAW non o considera tan importante coma outros apartados. O entorno sudamericano é diferente ó europeo, obviamente.
Polo demáis, Feliz Aninovo a todos.
Un saúdo desde Ferrol.
Primeiramente, parabéns ao DAN pela matéria, aliás a Navantia devia pegar essa matéria traduzir para o espanhol e colocar no site dela. Andei conversando com uns amigos da marinha e infelizmente a escolha já foi feita pela mesma e o vencedor inicialmente parece ter sido a proposta alemã, mas como o Padilha disse o vencedor só é declarado depois que o juiz apita, vide o FX2 em que o rafale era favorito, depois o F-18 passou a ser favorito e só foi derrubado pelo Gripen nos últimos segundos do jogo pela NSA. Será que o fato do I-MAST ter sido rejeitado para as novas corvetas terá alguma influência para a Navantia ou outro competidor virar o jogo pra cima dos alemães?Eu particularmente gosto da proposta da Navantia e até acho que é possível vermos um BAC Cantabria na MB , agora já as F-100 é bem mais difícil segundo esses meus amigos.Eu se fosse a Navantia investia pesado na oferta do Cantabria para a MB, até porque, em nenhum momento a MB disse que ia comprar todo o pacote do prosuper do mesmo estaleiro.
off topic: acabei de ler no defensenews que a Iveco vendeu 10 guaranis para o Líbano, alguém confirma isso?
No mais: Feliz Natal para todo o pessoal do DAN
Vcs acham que a Marinha vai adquirir belonaves com 48 silos verticais e um sistema caríssimo como o Aegis?? Reflitam…. Se pra colocar uns 4×4 ou na melhor das hipóteses 8×4 silos com sea ceptor nas novas corvetas vai ser um sufoco, imaginem nestes navios….
Acho que as Type 26 vão levar esta, e não deve ser em 2015…16….17…. só acredito vendo mesmo! Aqui se planta uma semente de navio e espera-se a mesma germinar e dar frutos!! 5 a 8
anos por uma construção! E a doltrina inglesa permanece na Marinha.
Acho. Porque o preço é igual ao dos concorrentes, logo, porque ter algo inferior?
E o financiamento internacional? A MB já disse que deseja um navio testado e aprovado. A Type 26 não existe, logo. …….. .
Realmente a Type 26 é ainda um projeto. Mas , os ingleses são os melhores construtores e projetistas de navios de guerra. Baseado no que a MB quer, ( navio testado e aprovado ), as FREMM , francesas e, ou, italianas são fortíssimas candidatas.
E o siroco a Mb vai comprar não se houver falar mais nada.
Para mim, a melhor opção!
Se vencer a Marinha vence tb.
Matéria espetacular, parabéns!!!
Excelente matéria! Parabéns ao DAN.
Sem querer puxar o saco. Mas já puxando… Parabéns ao DAN pela iniciativa e pela matéria.
Quanto a decisão do PROSUPER, acho que, se levarmos em conta somente o histórico da MB, também acharia que estamos nas mãos dos ingleses. Mas, como disse o sábio Padilha, vamos esperar o apito final. A Navantia oferece um produto que, no “estado da arte”, depende de diversos sistemas fabricados por inúmeros outros fornecedores. E de vários países. Ela, aparentemente, conseguiu integra-los de forma eficiente, assim como faz a Embraer, com seus aviões.
Porém, para a MB, interessará (ou, pelo menos, deveria interessar) adquirir algo que pudesse ser livre de embargos comerciais causados por motivos ideológicos.
Por este motivo, realmente acho que teremos que aguardar o “apito final”. E até lá, o projeto poderá ser repensado, com uma redefinição de tonelagem, quantidade e sistemas. E parece que isso já está sendo feito.
Mas, no geral, também acho que a linha de pensamento de todos que aqui escreveram está mais que correta.
Ah… Aproveitando o que escreveu nosso amigo FRL, também desejo a todos (editores, colaboradores e leitores) um FELIZ NATAL e um EXCELENTE 2015.
Que tenhamos no próximo ano, muita paz e progresso. E para conseguir isso, muito armamentos novos… rsss..
Um grande abraço a todos.
ok, desculpe mais como falei antes esta decisão sera politica!
Acredito que os ingleses venham a firmar a parceria com o brasil para o PROSUPER visto que existe muito interesse em chegar a um acordo com o Reino Unido para a liberação da tecnologias do Reino Unido dentro dos Gripens NG para exportação, lembrando ainda que o projeto type 26 esta com dificuldades financeira e eles procuram parceiros para tocar com mais tranquilidade o dito projeto!
Cláudio não existe nenhuma relação com o F-X2.
A Marinha quer um navio em operação por esta razão não jogaria minhas fichas na Type 26. Posso até queimar a língua, mas se isso ocorrer , será porque a MB mudou sua diretriz.
veja bem praticamente qualquer dos competidores do PROSUPER tem navios que estaria dentro dos parâmetros da marinha então esta decisão sera politica e pode ter certeza o governo quer muito poder vender caças para argentina e isto so sera posivel com o aval do rainha, ( acho o melhor navio para o Brasil as fremm pelo tamanho e custo tanto de compra como de operação em 2º as alemas mais isto e minha opinião) politicamente se os ingleses liberarem os caças made in Brasil para a argentina com certeza teremos as type 26 na MB espero que um pouco mais enchutas mais proximas do projeto orininal!
Se depender disso , os ingleses não levam de jeito nenhum pq eles não vão aprovar a venda de Gripen made in Brazil prós Argies nunca.
sem querer fugir do tópico da matéria, você acredita na viabilidade de uma fabrica Russa de avioes no Brasil ( posivelmente junto da odebrecht ( visto que a compra da avibras não deu certo) e que esta fabrica teria a capacidade de fabricar uma versão do avião comercial Superjet 100 , Jato militar russo Yak-130 e montar kit de sukoi 35?
ente te pergunto oque e melhor para rainha que os Argentinos operem caças feito pela embraer ( empresa declaradamente pro ocidente) ou um
Cláudio não vamos sair do cerne da questão. Não devo falar de russos pois nada sei sobre eles.
Não podemos esquecer que a França é forte candidata por causa do PROSUB. Se o governo estiver gostando do trabalho da DCNS pode ser que uma mudança de parceria não seja necessário (como se o governo estivesse se importando com isso!).
Eu acho que a Alemanha com MEKO 600 e Berlin vão levar o Prosuper. Tomara que eu esteja certo, pois estes são meus favoritos.
Também gosto dessa fragata, é bem robusta.
Também acho que tudo esta levando até agora… para o lado Britânico, ou seja, fragatas Type-26. Qual seria o modelo dos Ingleses ao APLog – Navio de Apoio Logístico ?
Mas como escreveu nosso amigo Padilha, o jogo só termina quando o juiz apita.
Tem se notado, uma maior aproximação da Navantia com a Marinha do Brasil, como a assinatura do contrato para fornecer o sistema de controle do motor de propulsão de uma Corveta da classe Inhaúma, bem como mais recentemente uma parceria de assessoria técnica com o estaleiro Ilha S.A (EISA), do Rio, e o EISA Petro 1, de Niterói (RJ), buscando aumentar a produtividade e performance desses no Brasil. Talvez quem sabe, preparando terreno para algo maior no futuro….
Acredito ser um navio chamado Wave Ruler, Gallito. Gigante o menino! É um pouco parecido com o Almirante Savoia e Garcia D’ávila. Mas como os navios patrulhas e logisticos não são divulgados não tenho certeza se é esse, ou ofereceram um projeto específico para a Marinha do brasil. O navio logístico da Alemanha é o Frankfurt, mas qual será o navio da Damen, da Fincantiere e o da Daewoo?
Reino Unido | Wave Ruler
Espanha | Cantabria
Alemanha | Frankfurt
França | LSV segundo o PN um navio oferecido pela DCNS
Holanda | ?
Daewoo | ?
ERROR! Onde se lê Daewoo é Koréia. Desculpe!
Grato pela informação André !
Só uma correção a sua lista, disputam também as empresas:
1- Fincantieri – Cantieri Navali SpA – Itália
2- BAE Systems – Reino Unido
3- TKMS – ThyssenKrupp Marine Systems – Alemanha
4- DCNS – França
5- DSME – Daewoo Shipbuilding & Marine Engineering Co – Coréia do Sul
6- Damen – Holanda
7- Navantia – Espanha
8- China Shipbuilding & Offshore Internacional Co. Ltd – China
“O modelo estratégico atual prevê que os contratos sejam assinados com um estaleiro estrangeiro detentor do projeto dos navios e suportados por acordos entre governos”. Os navios deverão ser construídos em estaleiros brasileiros, a serem escolhidos pelo estaleiro estrangeiro selecionado no processo de concorrência do Prosuper.
A versão impressa (tecnologia e defesa) terá essa Matéria? Só faltou o patrulha de 1.800t, fiquei curioso para ver o modelo. A proa do Alvaro é a parte que sempre me chamou atenção nesse navio por ser bem comprida. Mas vejo pela foto que é bem larga também, curiosamente notada na foto do convés do que do passadiço.
Diferente do projeto dos submarinos em que é necessário “pular etapas”, não seria mais vantajoso comprar apenas 1 navio de cada classe (fragata, patrulha e logístico) para a transferência de tecnologia e só depois completar suas respectivas classes?
Belo trabalho Luiz e Guilherme, parabéns!
Não terá versão impressa. Apenas aqui no DAN.
Alguém tem algum link com a oferta da navantia e a dos ingleses ?
Gostaria de dar uma olhada nelas !
As ofertas não são de domínio público. Mas podemos abrir alguns detalhes.
Obrigado !
Eu também concordo com Filipe caso o PROSUPER seja decidido a proposta vencedora deve ser as TYPE 26 . Dizem que nossa MB é cria da ROYAL NAVY usa as mesmas doutrinas esse projeto está a ser desenvolvido pode ainda ser adaptado aos desejos da Mb e a primeira deve ficar pronta em 2025 está do jeito que a gente gosta prazo bem dilatado
Prezados, bom dia.
Duas belas naves! Decerto fariam bonito na MB e ajudariam a esquadra a cumprir a missão é a manter-se aprestada.
Padilha e Wiltgen, mais uma vez, meus parabens. Belíssima reportagem, verdadeiro “furo”. Mas, barbaridade, sô, o capitão do Cantábria gostou mesmo de vocês!
Deixo desde logo os meus fraternais amplexos e augúrios de feliz Natal e próspero ano novo a vocês e aos seus, extensíveis a todos os amigos e colegas frequentadores deste prestigioso blogue, sejam concordes ou discordes de minhas opiniões (e viva a liberdade de expressão do pensamento).
Foi muito receptivo ao DAN sim.
Mas o PROSUPER já tem vencedor , esse país é o Reino Unido, voçê lembrou que a Espanha é 3º maior investidor estrangeiro no brasil, mas o Reino Unido deve ser o 2º , logo a partida já tem o jogo ganho, È de notar as ultimas movimentações do nosso Almirantado, Os franceses venceram o PROSUB, muito provavelmente vencerá o PRONAE, os ingleses ficaram com o PROSUPER, quase de certeza, é essa fatia do bolo que os ingleses vão levar, não vejo os espanhois e alemães nessa jogada, nem com o MTU, isso vai dar BAE SYSTEM.
Caro amigo, o jogo só termina quando o juiz apita. Até lá, não se pode afirmar nada com essa certeza.
Abs
Já que palpitar é “de grátis”(e estamos na semana da mega-sena da virada), acho que quem leva é a Alemanha.
Engano seu. A MB já entregou seu relatório para a Presidencia da Republica e o pais escolhido por ela como fornecedor dos futuros navios foi a Alemanha.
Saudacoes.
Pedro isso ocorreu sim, mas algumas coisas mudaram e o CM me disse que o programa está aberto.