Por Luiz Padilha e Guilherme Wiltgen
O Programa de Modernização dos caças AF-1/1A
Em 14 de abril de 2009, durante a LAAD – Latin America Aero & Defense, realizada no Rio de Janeiro, foi assinado o contrato para o Programa de Modernização dos caças AF-1/1A da Marinha do Brasil com a Empresa Brasileira de Aeronáutica S.A. – EMBRAER.
No contrato (com duração aproximada de 5 anos), a Embraer irá modernizar 12 caças da Marinha, sendo 9 AF-1 (monoplace) e 3 AF-1A (biplace). O objetivo desta modernização é a atualização destes caças devido a defasagem de aviônicos e sensores com relação aos caças modernos existentes hoje em dia e assim estender sua vida operacional até 2028, quando o NAe São Paulo tem sua baixa prevista.
Ainda no mesmo ano, a Marinha aprovou a inclusão de melhorias no programa, aumentando ainda mais as capacidades dos novos caças, doravante chamados AF-1B/C.
A Marinha enviou para a unidade da Embraer em Gavião Peixoto, São Paulo, seus dois primeiros caças AF-1 (1014 e 1023) para iniciar o programa. Porém, o caça AF-1 – 1011, enviado depois, foi o escolhido para ser o protótipo do Programa de Modernização.
É importante salientar, que no programa existem 2 linhas de atuação:
Modernização e Manutenção
Cabe à Embraer, realizar a modernização das células, aviônicos, sensores e overhall dos 12 motores.
À Marinha, cabe efetuar a manutenção/atualização dos itens não modernizados, como por exemplo, o trem de pouso e os sistemas hidráulicos.
A Marinha do Brasil fechou um acordo com a marinha americana para a modernização das aeronaves AF-1/1A, por meio de disponibilização de publicações e assistência técnica de engenharia.
A modernização dos caças consiste em:
*Revisão Geral das aeronaves (PMGA) *Revisão Geral dos motores (IAI em Israel) *Novo radar (Elta 2032) *Novo HUD (Head Up Display);
*Dois displays táticos 5”x7”, Color Multi-Function Display (CMFD) *HOTAS (Hand On Throttle and Stick;
*Computador principal que executará todo cálculo de navegação e balístico, para o piloto poder empregar os armamentos (bombas, metralhadora e demais mísseis de curto e médio alcance existentes nos inventários da FAB e MB) *Novo sistema de geração de energia, com a substituição dos atuais geradores e conversores;
*Sistema OBOGS (On Board Oxygen Generation System), que gerará o oxigênio proveniente da atmosfera para os tripulantes, sem a necessidade de abastecimento das atuais garrafas de oxigênio;
*Novos rádios Rohde & Schwarz M3AR, que possuem comunalidade com os das aeronaves da FAB, para realizar, automaticamente, comunicação criptografada e que permitirão no futuro a transmissão de dados via data-link *Instalação do Radar Warning Receiver (RWR);
*Instalação do 3º Rádio VHF, capaz de realizar transmissão de dados via data-link, enquanto a aeronave permanece com a escuta dos órgãos ATC (Air Traffic Controler);
*Revitalização do Piloto Automático *Integração do Radar Altímetro e do TACAN *Sistema inercial (EGI) de última geração *Integração dos instrumentos do motor e
*Instalação de Estações de briefing e debriefing, possibilitando ao piloto condições de preparar melhor a missão, garantindo assim um maior aproveitamento, economia de utilização dos aviônicos, melhor disposição das informações geradas em vôo para treinamento das equipagens e avaliação das missões.
* Envio dos motores Pratt & Whitney J52-P-408 para a empresa IAI em Israel, onde passam por uma revisão completa (overhal), retornando como novos.
DAN na Embraer-Gavião Peixoto
Em 2013 ocorreu o “roll out” do protótipo AF-1B – 1011. O caça voou pela primeira vez a partir da unidade da Embraer em Gavião Peixoto. Apesar do mesmo ainda não estar completo foi possível iniciar a fase de vôos de ensaios, onde os sistemas já instalados vão sendo analisados.
Passados 4 anos desde a assinatura do contrato, o Defesa Aérea & Naval – DAN, solicitou junto à Marinha e a Embraer, uma visita a Gavião Peixoto com a finalidade de trazer aos nossos leitores o status atual do Programa de Modernização do AF-1.
Ao chegarmos na Embraer de Gavião Peixoto, um detalhe que salta aos olhos é sua gigantesca estrutura e a bela visão de um A-29 nas cores da Esquadrilha da Fumaça bem na entrada. Nesta unidade, ainda este ano, ocorrerá o primeiro vôo do protótipo do KC-390, o novo cargueiro da FAB.
Fomos recebidos pelo Gerente do Programa de Modernização do AF-1, o Capitão-de-Mar-e-Guerra Fonseca Jr, por seu sucessor, o Capitão-de-Fragata Fabrício e pelo representante da Embraer no programa, o engenheiro Nelson Jabour, que nos acompanharam até o prédio onde se desenvolve o programa.
Após uma breve apresentação, feita pelo representante da área de comunicações da Embraer Defesa e Segurança, Sr. Valtécio Alencar, nos dirigimos para o hangar onde estavam as aeronaves da Marinha do Brasil.
Foi possível observar 6 caças AF-1/A (1001 – 1008 – 1011 – 1014 – 1022 – 1023), no hangar onde está sendo executada a modernização. O protótipo monoplace AF-1B – 1011 está realizando os vôos de ensaio com pilotos de testes da Embraer e com o piloto de testes da Marinha do Brasil acompanhando toda a evolução do Programa.
A nosso pedido, o protótipo foi energizado (não havia vôo programado naquele dia), e foi possível ver o novo painel aceso, com todas as páginas disponíveis. Infelizmente, por questões de regulamentação (International Traffic in Arms Regulations (ITAR), não foi possível fotografar alguns itens que compõem a modernização.
Abaixo, as páginas do novo display do painel do AF-1 Modernizado
Mas foi possível ver os novos equipamentos de refrigeração para os sistemas eletrônicos sendo instalados, observar o esmero na recuperação das células que lá se encontram, descobrir onde serão instalados os RWR no nariz do caça, o local onde serão instalados os dispensers de Chaff-Flare, enfim, ter a certeza que a modernização caminha a passos largos, com a previsão de entrega da primeira aeronave ao esquadrão VF-1 (AF-1B – 1001) já em 2014.
Os caças quando chegam a Embraer, são desmontados e submetidos a rigorosa inspeção, com um trabalho minucioso e profundo de revitalização das células. Para a instalação de alguns equipamentos foram necessárias algumas mudanças estruturais, para melhor adequação dos mesmos, mas sempre mantendo o CG da aeronave, não alterando as características de vôo do caça.
O primeiro protótipo da versão bi-place, AF-1C, será o 1022, que já está sendo preparado para receber os novos aviônicos e os novos sensores. Por possuir 2 cockpits, verificamos algumas diferenças no sistema de refrigeração dos sensores no nariz do caça.
O protótipo do AF-1C-1022 realizará os mesmos ensaios feitos pelo AF-1B – 1011, e uma vez aprovado, o AF-1C – 1023 será montado e entregue ao esquadrão VF-1.
RADAR
O radar escolhido pela Marinha para equipar os caças AF-1B/C é o IAI ELTA ELM-2032. Por ser um radar multifunção, com alcance estimado de 120 km no modo ar-ar, ele permite a realização de variados tipos de missões, como intercepção com mísseis ar-ar de curto alcance ou BVR (Beyond Visual Range ou além do alcance visual).
No modo marítimo, em missões de ataque naval, o alcance estimado de 250 milhas confere ao piloto a capacidade de identificar alvos, determinar distâncias e lançar mísseis anti-navio com segurança.
O radar IAI Elta- 2032, também pode ser usado em missões de ataque ao solo, utilizando armas inteligentes.
ARMAMENTO
Atualmente a Marinha possui apenas os mísseis Sidewinder AIM-9H recebidos quando da aquisição dos 23 caças junto ao Kuwait. A Marinha está estudando qual será o novo míssil a ser utilizado nos caças AF-1B/C.
O escolhido poderá ser o Sidewinder AIM-9X Block I, o MAA-1B Piranha ou o A-Darter, que a FAB está desenvolvendo com a DENEL da África do Sul.
Já a versão BVR ainda é uma incógnita, mas o radar permite a integração do míssil Derby, já utilizado pela FAB.
Para a guerra ASuW (Anti-surface warfare), a opção natural seria pelo míssil anti-navio americano AGM-84 Harpoon, pois o mesmo já foi testado no modelo pela US Navy. Outra possibilidade seria o AM 39, míssil de origem francesa no qual a MB possui larga experiência, tendo sido utilizado pelo esquadrão HS-1 nos antigos helicópteros SH-3 Sea King.
Com o desenvolvimento do míssil anti-navio nacional MAN-1 (superfície-superfície) pela Marinha, em parceria com a Mectron, Avibrás e a MBDA, evoluindo rapidamente, a variante ar-superfície em breve deverá ser uma realidade. O que pesa, neste caso, é o prazo para a entrada em serviço da versão nacional.
Para a utilização de bombas inteligentes como o Lizard ou Spice, será necessário que a Marinha adquira sistemas de guiagem modernos.
Manutenção
À Marinha do Brasil cabe a manutenção-atualização das partes em que não existe a opção de modernizar.
Como por exemplo, temos o trem de pouso principal que é fundamental para suportar o pouso embarcado, e está sendo remanufaturado pela empresa norte americana UAC, que fica em Los Angeles-CA.
A empresa possui expertise na manutenção-remanufatura de vários equipamentos do A-4 e está pronta para trabalhar em conjunto com a MB para o sucesso deste Programa.
A Marinha ainda não definiu se irá trocar a turbina de partida (JSF) por outra pneumática. Para os demais sistemas, a Marinha está, junto com a Embraer, capacitando empresas nacionais para dar suporte logístico e manter os caças em operação.
Quando todos os caças AF-1B/C estiverem prontos, a Marinha do Brasil terá um caça no estado da arte em aviônica e sistemas embarcados, aumentando sobremaneira a operacionalidade da Aviação Naval da Marinha, sem dúvida um salto gigantesco de qualidade no emprego em operações aeronavais e aéreas e, no futuro, em operações internacionais.
Com o Programa caminhando a passos largos, resta torcer pelo retorno ao setor operativo do NAe São Paulo (A 12), para que os objetivos traçados, possam ser colocados em prática.
Relação dos caças AF-1, seus respectivos Construction Number e status (1):
CN 160180 – Falcão 1001 – Em modernização na Embraer
CN 160181 – Falcão 1002 – *
CN 160183 – Falcão 1003 – Monumento na Base Aeronaval de São Pedro D’Aldeia
CN 160186 – Falcão 1004 – Ativo no Esquadrão VF-1
CN 160188 – Falcão 1005 – Aguardando envio para a Embraer
CN 160189 – Falcão 1006 – *
CN 160190 – Falcão 1007 – *
CN 160192 – Falcão 1008 – Em modernização na Embraer
CN 160193 – Falcão 1009 – Aguardando envio para a Embraer
CN 160195 – Falcão 1010 – Embarcado no NAe SãoPaulo como mock-up
CN 160196 – Falcão 1011 – Em modernização na Embraer
CN 160197 – Falcão 1012 – Aguardando envio para a Embraer
CN 160198 – Falcão 1013 – Ativo no Esquadrão VF-1
CN 160199 – Falcão 1014 – Em modernização na Embraer
CN 160201 – Falcão 1015 – *
CN 160202 – Falcão 1016 – *
CN 160203 – Falcão 1017 – *
CN 160204 – Falcão 1018 – Aguardando envio para a Embraer
CN 160205 – Falcão 1019 – *
CN 160206 – Falcão 1020 – *
CN 160212 – Falcão 1021 – Ativo no Esquadrão VF-1
CN 160213 – Falcão 1022 – Em modernização na Embraer
CN 160215 – Falcão 1023 – Em modernização na Embraer
* Células aguardando definição
(1) – Fonte: http://a4skyhawk.org/2e/brazil/brazil-vf1.htm
* Nossos agradecimentos à Embraer Defesa e Segurança, pela acolhida na unidade Gavião Peixoto e a equipe da Embraer no Programa que atendeu a todos os nossos pedidos.
Porque não se cogita ter uma aviação naval moderna? pelo menos uns dois esquadroes sediados um no Rio e um no nordeste…será que não tem nada mais moderno disponivel no mercado?… a costa brasileira é imensa, merecia coisa melhor.
O problema é falta de $$$$ para isso.
Não seria mais fácil, ao invés de modernizar os AF-1, realizar uma troca dos mesmos, igual a F.A.B. fez? Será que a Marinha não estuda uma modernização da sua capacidade?
Boa Tarde, alguém pode me informar quanto vai custar esta modernização e quanto custo outros modelos aviões navais de segunda mão já disponível no mercado internacional
Estive vendo este mesmo assunto esses dias e vi os principais caças nessa área e destacaram-se o Super Hornet, Mig 29K e o Rafale M…
Eu vi em sites confiáveis que os EUA ofereceram para o Canadá, o Super Hornet no valor de U$ 40 milhões por unidade… Vale lembrar que tbm deve-se considerar o custo hora-voo dos caças né… O do F/A-18 E/F gira em torno de U$16.000,00 por hora…
O Mig 29K está saindo por U$32 milhões com o custo hora-voo mais caro dentre esses ai, passa de U$24.000,00.
O Rafale M é o mais caro dentre os 3, chegando a custar mais quase o triplo do Super Hornet… O preço dele é em torno de U$108 milhões, então nem se cogita comprar ele né…kkkk
Enquanto a DCNS procede à atualização do Nae. São Paulo também se pode modernizar os Skyhawk (em quantidade maior que 12) para manter o treinamento dos pilotos ou seja a expertise do futuro trabalho no convôo do porta aviôes…o Skyhawk é um excelente caça naval porém sua quantidade é pouca se comparada à reais necessidades da Marinha..Se se compra 23 caças pra modernizar só 12, ficará sempre em dúvida o real propésito da compra dos 23 caças…será a iminência rápida do Gripen naval? fica a dúvida…porque se gasta tanto pra obter tão pouco? os outros 11 serão canibalizados?? ou jogados às baratas?
O Af-1 é mto antigo para estar em operação ainda, o projeto dele é de 1954. Ao invés de ficarem prolongando a vida dele e gastando em modernização, o governo brasileiro deveria parar de ser tão mão-de-vaca e abrir uma licitação, igual ao Fx-2, para a compra de novos caças para a Marinha do Brasil… Os EUA estão loucos para venderem os Super Hornets deles, estão vendendo por 40 milhões a unidade… Daí sempre tem aquele que fala que os EUA não transferirão a tecnologia do caça, ok… Mas do que adianta ter a tecnologia dos caças sendo que não há recursos para estudá-la? Entende?
Talvez 20 anos atrás quando o Brasil negociou com o Kuwait os
melhores A-4s existentes, de última versão e muito bem preservados
ainda existissem A-4s estocados nos EUA que poderiam ser reusados.
Agora não mais.
Além do mais, apenas 12 dos 23 adquiridos serão modernizados, inicialmente
seriam 18, então nem modernizar o número pretendido conseguiu-se imagine
adquirir 60 !
Excelente matéria, parabéns pelo texto e fotos. Pessoalmente gosto muito do A-4, mas doze aeronaves, por mais modernas que sejam, é muito pouco. Um país continental como o nosso e com tão poucos vetores para nos defender. Acredito que sessenta seria um número mais realista, e tem vários A-4 estocados em Davis-Monthan, bastava um pouco de diplomacia que os gringos nos vendiam as células por uma ninharia e reforma-los geraria um monte de empregos qualificados por aqui e ainda teríamos uma MB com um fator dissuasório relevante.
Desculpem pela pergunta amadora, mas eu estou estudando sobre a Marinha. As aeronaves AF-1/1A e A4 Skyhawk é a mesma aeronave? Porque mudam de denominação? Muito obrigada
É a mesma aeronave sim. Cada operador nomeia a aeronave como desejar.
Sr. Luiz Padilha.
O site poderia criar um artigo sobre a modernização do NAe São Paulo, gosto de ficar atualizado sobre o que acontece com o nosso porta-aviões.
Parabéns o site, de todos que eu vejo este é o melhor.
Obrigado.
nossa impressionante como nosso país pode trazer um caça ao estado da arte ficou muito bom,quem diria que o caça ficaria tão bonito e equipado não vejo a hora dele usar um MANSUP ou o A-darter poderemos dizer que esse é brasileiro.
Prezado Luiz Padilha.
Esses aviões não terão mais seus canhões de 20mm?
Quando forem entregues estarão com o Colt 20mm no lugar sim.
Em testes, eles foram retirados.
Wiltgen e Padilha
Parabéns pela excelente matéria, e a todos os envolvidos no programa pelo pelo trabalho…
Vocês vieram aqui pra Gavião Peixoto, pertinho de casa (Araraquara)…
Na oportunidade puderam ver outros programas em andamento na unidade como a modernização dos ex Jordanianos-F5 e a construção dos KC 390 ?
Se puderem…(respeitando os segredos industrias é claro), podem falar alguma coisa a respeito ?
Grande Abraço…e Parabéns…
Marcos, nossa visita foi específica ao nosso objetivo.
Os outros programas ocorrem em outros locais e não tivemos acesso.
Obrigado por suas palavras e continue conosco.
Abs
Saudações…haveria a possibilidade de a DAN fazer uma reportagem sobre os Grumman C-1 Trader comprado pelo MB ? Obrigado!
No momento certo Rudinei.
Será que não vale a pena operar 12-16 F18CD no São Paulo? Ou só valeria a pena se ele fosse mais operacional? Não seria caro comprar os F18 dos EUA e modernizalos igual aconteceu com os AF1? Seriam muito melhores, carregariam mais armas e ainda não saíria tão caro, sem contar o treino dos pilotos para a nova aeronave que deverá ser comprada em 2022+.
Não, não vale. As celulas de F-18C/D estão voadas até o osso.
A MB já tem sua programação e irá segui-la.
Abs
ok!
A matéria ficou excelente, e o bichão nem se fala.
O Cockpit e a pintura grey ficaram muito Dez.
Parabéns Padilha, belíssimo conteúdo! As fotos estão muito boas! 🙂 BZ!
Sem palavras!!!!! Esse avião é uma obra de arte e o trabalho de embraer ficou muito bom… e o cockpit então, fiquei horas olhando pra ele e comparando com antigo.
Parabéns a vocês esse blog é muito bom mesmo.
Abraços bélicos.
Blog?
Poxa Padilha da um desconto eu estava emocionado!
SITE!
Muito boa matéria! Que tal acompanhar o VF1 em uma missão em natal?
Já fizemos isso. Dê uma olhada em nossa página de artigos.
Abs
Nota dez para o artigo, que esclareceu muitas questões a respeito do programa de modernização dos A4, agradeço ao Editorial do DAN por nos abrilhantar com mais esta pérola de literatura, e parabéns a todos os envolvidos na elaboração do artigo e nos trabalhos de modernização dos aviões.
Muito legal também ver a presença do engenheiro Sansão aqui na página.
Grande abraço a todos.
Parabéns pela reportagem! Fazendo parte do time me sinto muito orgulhoso e confiante que vamos ter mais um vetor modernizado de sucesso no Brasil.
É sempre um prazer trabalhar com vocês, extremamente competentes e conhecedores do meio, quando precisarem, contem conosco.
Abraços do amigo
Sansão,
Nós agradecemos a sua atenção e a camaradagem com que nos recebeu.
FA
Que bom que gostou. Vc foi parte importante no processo.
Forte abraço.
Padilha
Tem que fazer agora uma reportagem como anda as obras no primeiro Scorpene já deve está muito adiantadas.
Deveriamos fazer reengenharia no AMX também. Fazer um bombardeiro maior e bimotor, no estado da arte. Daria uma bela dupla, AMX2 bombardeiro e Gripen NG na escolta.
Excelente matéria, nunca vi nada parecido em outros sites. Uma pergunta de leigo: porque a marinha está considerando o uso do AIM-9X como arma? Nada contra, é um excelente míssil, mas com o Piranha e o A-Darter sendo fabricados no Brasil, não seria uma opção melhor, optar pelo produto nacional? Creio que o Piranha é menos capaz que o AIM-9X, mas o A-Darter com certeza não fica atrás em capacidade.
Imagino que tenha algo a ver com a integração do míssil a aeronave, mas com a modernização, a integração dos misseis nacionais não deve ser nada complicada e se o custo de aquisição for menor (sem os custos da integração), ao longo do tempo seria bem mais vantajoso (e econômico) ter os misseis nacionais, enfim, como disse, sou leigo e estou “chutando”, por isso minha pergunta. Obrigado!
Fernando obrigado por suas palavras.
Veja, a MB está estudando as opções existentes e não definiu ainda. Por isso coloquei três opções no artigo.
Que a escolha seja a melhor possível.
Infelizmente, temos que aguardar.
Abraços e continue conosco.
Apesar da grande quantidade de mísseis Sidewinder AIM-9H adquiridos quando da compra do lote (cerca de 217 unidades ?) acredito que os seus motores (boosters) já perderam a validade.
Será que valeria a pena de remotorizá-los como a MB fez com os seus Exocets ???
O que não falta é material para engenharia reversa… Ou comparativa…
A disponibilidade de certos tipos de armamento para esta aeronave implicam em associação a um A-12 operativo uma multiplicação de força e possibilidades nunca alcançada antes para a MB.
Tomara que haja um segundo lote de modernização e quem sabe o radar ELTA seja um AESA…
Excelentes os resultados até o momento, a definição dos mísseis será importantíssima assim como a integração dos futuros mísseis brasileiros a máquina.
E sem dúvida parabéns ao blog pela matéria que deixou bem claro os resultados para a soberania brasileira .
Já divulguei na minha página do facebook, Brasil Geopolítica e Defesa.
Parabéns.
perdao padilha,achei no texto brigado e parabéns pela reportagem.
parabéns pela matéria muito bom, mas as forças armadas merece muito mais, vamos aguardar os acontecimentos
padilha,tem previsao de quando chega as primeira aeronaves para ultilisacao do esquadrao vf-1?
Está no texto.
padilha,tem previsao de quando chega as primeira aeronaves?
Será que não vale a pena fazer uma engenharia reversa nesses pequenos caças, e instalar alguns componentes nacionais, a fim de usálo como treinador avançado na Marinha e na FAB? O Xavante já tá saindo fora. O Radar, se é que é muito necessário, poderia ser o mesmo do AMX, ou algum mais potente(Até esse, mas prefiro um 100% nacional, visando um caça leve com capacidade de combate e exportação), o motor poderíamos desenvolver um com a Polaris, ou produzir algum modelo internacional fabricado aqui. A integração de sistemas já é vista na EMBRAER e as estruturas poderíam ficar a cargo da Akaer/Embraer. Seria uma boa opção para a MB treinar seusaviadores navais por aqui, já que mandar pra lá custa um bocado, sem contar o Know-how desenvolvido aqui. Algumas alterações simples no caça poderíam deixar ele melhor, como almentar a área da asa, melhorar o empuxo do motor e ainda fazer mudanças no Design dele se necessário.
Pra quê engenharia reversa, nem o Japão faz isso!!! Tivemos a parceria da Embraer com o A1 e deu em quê? NADA. Todo o ferramental se perdeu ou está enferrujando, meu caro. E depois a Embraer vai construir fora, no exterior, como faz atualmente em Portugal, não adianta dominar todas as etapas de construção, sempre haverá necessidade de trazer alguma coisa de fora, ou construir fábricas no exterior, o mundo mudou, a globalização acabaou com esses bairrismos de fazer tudo aqui, repito, nem o Japão altamente tecnológico faz isso. Deveríamos é entrar no projeto do F-35, entrar com grana, tem tanto dinheiro sendo jogado fora com corrupção, se tivéssemos o F-35 seriao avião mais moderno da AS.
Se tem um avião que o Brasil não precisa é do F 35.
O F35 está sendo o maior vexame da indústria aeroespacial americana. Um devorador de verbas que até no Brasil daria uma CPI no congresso.
Além disso não consegue ser operacional, pois nem vôo noturno consegue realizar.
E pra que avião americano se eles só querem fornecer meia dúzia de mísseis além de não permitir integrarão de nenhum outro?
Como é que alguém em sã consciência pode querer uma situação dessas ?
Quandop voce diz do A1 é em 1980 ou agora? Pois se foi em 1980 n~]ao tíamos uma aeronáutica tão desenvolvida, e lá aprendemos a mecher com m diversos materias comp[ósitos, que hoje são usados nos E-Jets por eemplo. O Japão não faz mas a China faz, e só assim realmente se desenvolveu. Quanto fábricas no exterior, é mais vantajoso de se ter uma fábrica na china do que aqui. É mais lucro ter uma linha de montagem dos E2 lá nos EUA doque por aqui. Sobre o JSF, nem adianta. Primeiro que não iríamos absorver grande tecnologia, se é que haveria repasse. Segundo que não vale a pena pagar caro num projeto e fabricar meia duzia de unidades, e outra, eles são os EUA, não confiam em nós, e devíamos ser assim com eles também…
Realmente a matéria ficou ótima, meus sinceros parabéns!
Com essa modernização os A-4 poderão ser chamados de caças multifunção, pois antes eram meros aviões de ataque, mas armados com misseis BVR a coisa muda radicalmente, e com os misseis anti-navio o A-4 realmente se torna uma arma bastante temível.
Muita boa matéria, parabens ao DAN!
Agora é torcer para que um maior número de unidades seja modernizada. Afinal nossos A-4 são os menos voados do mundo, portanto o problema não é a célula.
Comprar algumas unidades no exterior como fonte de peças, pode ser uma solução interessante
Excelente matéria, que demonstra que, apesar da pouca preocupação de nosso governo em manter as verbas necessárias para a defesa nacional, o uso racional das existentes conseguem nos manter na vanguarda do desenvolvimento, e nos afastando da dependência internacional. Mais ainda, desenvolvendo Know How nacional.
Parabéns a Embraer defesa e ao DAN pela matéria !!!!
Muito bem lembrado pelo colega Rafael o fato da FAB estar negociando mísseis Harpoon com a Boeing para o P-3…
De fato, reportagem in-loco é outra coisa, no meu conceito desta forma o DAN alcança elevação no “status” de fonte informativa. Parabéns a galera do DAN pelas informações aqui apresentadas.
Estou sem tempo por hora para me estender em algumas considerações sobre o Programa de Modernização dos caças AF-1/1A, mas, diria que muito me impressionou o alcance do upgrade efetuado na aeronave…
Grato.
Excelente matéria!
Parabéns ao DAN!
Obrigado pela bela reportagem. Excelente matéria.
Ótima reportagem!!!
E através deste trabalho que podemos acompanhar a evolução da nossa aviação naval.
Sabemos que a Austrália ainda possui alguns caças Skyhawk (cerca de 15 células) estocados e A VENDA!!!
Por que não compramos estas células, agora que sabemos moderniza-las na Embraer.
Teríamos cerca de vinte e quatro unidades operacionais e principalmente: MODERNIZADAS AQUI !!!
Compramos 23 aeronaves , 02 estão fora ( 01 mock-up e 01 ‘pendurada’) , então com mais 15 da Australia teríamos 36 e não 24 unidades.
Mario, não vale a pena. São versões diferentes, logo compo entes internos diferentes. Logisticamente, uma tremenda dor de cabeça. Pra que mais do que 12 ou 13 se o PA ainda não está OK.
A MB esta focada em manter os AF-1 até 2025/8, depois ela terá seu novo caça naval.
Enfim, pro futuro, vamos gastar dinheiro em avião novo.
Abs
Existe a possibilidade da marinha mordenizar mais alguns aviões ???
Parabéns pela reportagem…só uma duvida , eles removeram o canhão de 20 mm ?
Apenas nesta fase. Eles serão recolocados.
Reportagem “in loco” é outra coisa!
E ficou bacana o novo painel do AF-1.
Por fim, tendo em vista que a FAB está negociando mísseis Harpoon com a Boeing para o P-3, a MB poderia entrar na jogada, aumentando o número de mísseis e, quem sabe, obtendo um desconto.
O que não faz sentido é não termos um avião sequer com mísseis anti-navio.
Saudações.
Parabéns pela matéria DAN,ficou muito boa mais uma vez .
maravilhosa matérias e parabens ao DAN!
Temos que torcer que a modernização do A12 siga o cronograma dos caças A1 essa modernização não acaba nunca. A MB deve ter feito um estudo para saber quanto ela precisa investir para ter o A12 operacional essa soma será que chega aos 150 milhões se a MB não tem dinheiro ela podia seguir o exemplo dos pessoal do mensalão fazer uma campanha nas redes sociais para arrecadar dinheiro para acabar a reforma do A12. Todo mundo contribuía é de interesse nacional os mensaleiros conseguiram porque a MB não pode conseguir.
Matéria esclarecedora e muito aguardada…
Parabéns DAN.
Não existe uma variante naval do Saab Gripen NG, que possar ser utilizado no NAe São Paulo, não esta na hora de aposentar os A-4 ?
Ainda não.
Bela matéria!
Ótima matéria como sempre, belas imagens e notícias, espero que a entrega seja mantida no período combinado e torcendo para o A-12 enfim estar pronto para recebê-los sem problemas como os mais recentes.
Ficou bonito o A-4, resta saber se a pintura será mantida ou vão mudá-la?
Abraço DAN!
Vai mudar sim. A pintura do 1001 quando for entregue ao esquadrão não será essa não.
E a fuselagem, será que foi trocada por uma com materiais compostos como no f-5m ?
Show DAN, na torcida para modernizarem os restantes.