Defesa Aérea & Naval
  • Home
    • Quem Somos
    • Regras de Conduta
    • Tecnologia
    • Espaço
  • Artigos
  • DAN TV
  • Entrevistas
  • Exclusivo
    • Colunas
      • Coluna Mar & Guerra
      • Coluna Política Internacional
      • Espaço do Aviador
    • Vídeos
  • Aviação
  • Defesa
  • Exército
  • Geopolítica
  • Naval
Nenhum resultado encontrado
Ver todos os resultados
Defesa Aérea & Naval
  • Home
    • Quem Somos
    • Regras de Conduta
    • Tecnologia
    • Espaço
  • Artigos
  • DAN TV
  • Entrevistas
  • Exclusivo
    • Colunas
      • Coluna Mar & Guerra
      • Coluna Política Internacional
      • Espaço do Aviador
    • Vídeos
  • Aviação
  • Defesa
  • Exército
  • Geopolítica
  • Naval
Nenhum resultado encontrado
Ver todos os resultados
Defesa Aérea & Naval
Nenhum resultado encontrado
Ver todos os resultados

Home Artigos

‘Suffren’: Naval Group apresentou o primeiro dos seis submarinos classe Barracuda

Luiz Padilha por Luiz Padilha
15/07/2019 - 16:46
em Artigos, Naval
7
287
compartilhamentos
3.3k
acessos
CompartilharCompartilharCompartilhar
Chinese (Traditional)DutchEnglishFrenchGermanItalianJapanesePortugueseRussianSpanish




Por Luiz Padilha

O Naval Group apresentou o Submarino de Ataque (SNA) Suffren, o primeiro dos seis submarinos classe Barracuda para a Marine Nationale, em uma cerimônia no seu estaleiro em Cherbourg, França.

O presidente e diretor executivo do Naval Group, Hervé Guillou deu as boas vindas a todos os presentes a cerimônia, que contou com a presença do presidente francês, Emmanuel Macron, da Ministra da Defesa da Austrália, Linda Reynolds, da Ministra da Defesa da França, Florence Parly, do Comandante da Marine Nationale, Almirante Christophe Prazuck, do Chefe de Gabinete da presidência, Almirante Bernard Rogel, do Ministro Chefe do Estado Maior das Forças Armadas da França, General François Lecointre, representantes do parlamento francês e representantes de países com os quais o Naval Group tem contratos, como Austrália, Brasil, Índia, Malásia, Bélgica, Holanda, Itália, sendo a Marinha do Brasil, representada pelo seu Comandante, Almirante de Esquadra Ilques Barbosa Júnior.

Cerimônia

Após a chegada do presidente Emmanuel Macron ao estaleiro, o hino francês foi entoado pela banda da Marine Nationale, com Macron na sequência, passando em revista a tropa.

Hervé Guillou, CEO do Naval Group acompanhado pelo presidente francês, Emmanuel Macron, se dirigem ao SNA Suffren

Em seguida Macron se dirigiu acompanhado de Florence Parly, de Hervé Guillou e do Almirante Prazuck para conhecer o Suffren por dentro, onde permaneceram por um longo período recebendo informações sobre o funcionamento e as capacidades do mais novo submarino francês.

Presidente Emmanuel Macron a bordo do submarino Suffren – Foto Naval Group

Após a visita ao interior do submarino, Macron se dirigiu ao palco onde o aguardavam operários do estaleiro e oficiais da Marine Nationale para ao som do hino nacional Francês, acionarem o dispositivo onde o som das profundezas dos oceanos eram ouvidas, simulando o submarino em ação.

A primeira tripulação do Suffren

O presidente Emmanuel Macron e Hervé Guillou, se dirigiram ao interior do Main Hall do estaleiro em Cherbourg, estaleiro que desde 1899 viu a conclusão de 107 submarinos, incluindo 16 nucleares, com o Suffren sendo o décimo sétimo.

Presidente da frança, Emmanuel Macron

Macron em seu discurso se dirigiu aos engenheiros, operários e demais convidados dizendo que naquele estaleiro se constrói mais do que submarinos, ali se constroí a independência da França. Macron prosseguiu informando que seu governo ainda irá gastar 59 bilhões de euros até 2025 nas forças armadas, representando um esforço significativo em termos de investimento.

CEO do Naval Group, Hervé Guillou

Hervé Guillou, afirmou: Este é o melhor submarino do mundo! Este dia é a celebração de 10 anos de trabalho árduo. Com o Suffren aumentamos a nossa capacidade de projeção submarina, com uma avançada capacidade acústica e de detecção, além de poder lançar até 15 mergulhadores de combate, seja por uma escoltilha ou através de um dispositivo acoplado ao casco que permite o lançamento de um minisubmarino com mergulhadores.

Comandante da Marine Nationale, Almirante Christophe Prazuck

O Almirante Christophe Prazuck falando para a imprensa, disse que o Suffren é um caçador, não um submarino de tocaia, pois foi concebido para atacar, e ao mesmo tempo proverá escolta ao porta aviões Charles de Gaulle, podendo operar com forças especiais, sendo uma arma a mais para o serviço de inteligência. Um outro ponto importante mencionado foi o aumento da capacidade de permanência em operação sem a necessidade de troca do combustível nuclear, que ocorrerá a cada 10 anos, mas não foi informado a porcentagem de urânio enriquecido utilizada.

A tripulação do Suffren sob as ordens do comandante Axel Roche, irá iniciar em aproximadamente 2 semanas seus testes de cais, para em seguida receber pela primeira vez, o combustível nuclear e então iniciar os testes de mar. Após os testes de mar, o Suffren seguirá para a base naval de Toulon, onde dará início aos testes de seus sistema de combate Sycobs da Thales e testará seus armamentos, como o míssil de cruzeiro naval SCALP, o míssil antinavio SM39 Block II EXOCET, o novíssimo torpedo F21 e as minas FG29, através de seus 4 tubos de 533mm.

Com todos os testes concluídos, a estimativa é de que o Suffren seja entregue para a Marine Nationale no verão de 2020.

Marinha do Brasil

A Marinha do Brasil esteve presente ao lançamento do submarino Suffren, atravé de seu Comandante, AE Ilques Barbosa Júnior, do Diretor-Geral de Desenvolvimento Nuclear e Tecnológico da Marinha, AE Marcos Sampaio OLSEN, além de oficiais que estão destacados na França.

O editor do DAN esteve com o AE Ilques, que destacou a importância da parceria estratégica entre o Brasil e a França, que além dos quatro submarinos SBR, classe Riachuelo, culminará na construção do primeiro submarino de propulsão nuclear brasileiro.

Eric Berthelot, presidente do Naval Group Brasil, AE Ilques Barbosa Jr, comandante da MB e o CA Wellington Liberatti diretor do Naval Group Brasil

A classe Barracuda

O programa se iniciou em 1998 para a substituição dos seis submarinos classe Rubis. A classe Barracuda foi então desenvolvida pelo Naval Group, DGA, TechnicAtome e CEA, ao custo estimado de 9 bilhões de euros, para a construção das seis unidades, Suffren – Duguay-Trouin – Tourville – De Grasse – Rubis – Casabianca. O Duguay-Trouin, segundo da classe se encontra em adiantado estado de construção, podendo ser visto nas imagens abaixo feitas no Main Hall do Naval Group em Cherbourg.

Futuro submarino Duguay-Trouin, segundo da classe Barracuda

Main Hall com o submarino Duguay-Trouin em construção

A previsão de entrega para o sexto submarino da classe Barracuda é para 2029, com uma vida útil prevista de 30 anos, ou seja, o Suffren deverá operar até 2050 com o último da classe sendo desativado por volta de 2060.

A classe Barracuda é construída de forma modular, sistema já bastante utilizado pelo Naval Group que oferece maior controle para a construção de um submarino com um alto grau de complexidade. Cada submarino da classe Barracuda é composto por seis módulos.

  1. Unidade motriz (Nantes-Indret)
  2. Preparação de armamento (Angoulême-Ruelle)
  3. Módulo completo do reator nuclear (Nantes-Indret)
  4. Cradle da sala de comando (Cherbourg)
  5. Cradle de equipamento auxiliares (Cherbourg)
  6. Cradle elétrico (Cherbourg)

O Suffren utiliza um sistema de nova geração para controlar e monitorar remotamente, todas as instalações do submarino (reator nuclear, sistema de propulsão, sistema elétrico, segurança de mergulho e sistemas auxiliares). A tripulação poderá assim operar remotamente o navio e gerenciar a vida a bordo a partir de duas estações.

  • A Estação de Controle de Propulsão (PCS) dedicada ao controle da usina elétrica, do reator e da propulsão,
  • Sala de controle (PCNO), dedicada ao controle e comando do submarino.

O centro nervoso do submarino concentra todas as ações de controle / comando projetadas para implementar sensores e implantar armas em tempo real. Inclui muitos sub-sistemas (sonar, radar, navegação, armas e etc), proporcionando capacidades de busca e de combate acima e abaixo da superfície do mar.

Reator nuclear do Barracuda

Instalação do vaso do reator nuclear no Suffren

O reator nuclear K15, de 150 MW (200,000 hp), transmite energia do núcleo, via Sistema de Fornecimento de Vapor Nuclear (NSSS), para os turbogeradores e turbinas de propulsão, fornecendo energia elétrica ao navio e possibilitando sua propulsão.

O submarino possui alto nível de proteção radiológica, fornecendo segurança a tripulação trabalhar próxima ao reator.

Manutenção otimizada

A manutenção foi levada em conta desde o estágio de projeto submarino, a fim de limitar sua freqüência e duração, assim os submarinos da classe Barracuda terão 2 tipos de manutenção:

  • Ciclo médio com docagem de 10 semanas por ano e;
  • Ciclo total com docagem a cada 10 anos

Características técnicas 

Deslocamento de superfície: 4.650 toneladas
Deslocamento de mergulho: 5.100 toneladas
Comprimento: 100 metros
Diâmetro: 8.8 metros
Armamento: mísseis de cruzeiro navais, torpedo pesado F21, mísseis antiaéreos Exocet SM39 Block II
Propulsão híbrida: reator de água pressurizada derivado dos reatores a bordo do porta-aviões Charles-de-Gaulle e do SSBN Triomphant, duas turbinas de propulsão, dois turbogeradores e dois motores elétricos
Tripulação: 63 tripulantes +/- 15 mergulhadores de combate

O submarino terá autonomia de 70 dias, e carrega 50% a mais de armamento que seus antecessores.

Outra característica apresentada pelo Naval Group é que o submarino é mais manobrável com o leme em forma de X e graças ao aumento da velocidade máxima silenciosa, devido a redução dos efeitos do ruído hidrodinâmico em alta velocidade, consumindo menos energia com sistema de propulsão híbrido a vapor/elétrico, que combina motores elétricos e turbinas de propulsão.

Periscópio do submarino Suffren

Decididamente um submarino moderno, com sitemas de ponta, como mastros optrônicos não penetrantes, com câmeras diurnas de alta definição, câmeras de intensificação infravermelha e luz, substituindo assim o periscópio tradicional.

A Marine Nationale passa a contar com uma arma de elevado poder de dissuação e o Naval Group não para por ai, já existem estudos de um novo submarino para substituir a classe Le Trionphant.

NOTA DO EDITOR: O editor do Defesa Aérea & Naval viajou a convite do Naval Group para a cobertura da apresentação do submarino Suffren. Gostaria de agradecer ao Sr Emmanuel Gaudez, a Sra Klara Nadaradjane e a Sra Dora Khosof, por todo o apoio prestado durante essa viagem. 

Tags: Almirante de Esquadra Ilques Barbosa JúniorBarracuda classEmmanuel Macron - presidente da FrançaHervé Guillou - CEO do Naval GroupNaval Group
Notícia Anterior

Operação Formosa: 1,9 mil Fuzileiros Navais participam do maior exercício da Marinha no Planalto Central

Próxima Notícia

Exército dos Estados Unidos concede à BAE Systems Contrato de US$45 milhões de para Protótipo de Obuseiro de Artilheria de Longo Alcance

Luiz Padilha

Luiz Padilha

Notícias Relacionadas 

Submarino indiano INS Vagsheer
Naval

Marinha da Índia pronta para lançar o INS Vagsheer, 6º submarino da classe ‘Kalvari’

16/04/2022 - 12:41
Naval

Vídeo – PANG: O futuro porta-aviões nuclear francês

12/04/2022 - 13:24
Naval

Comandante da Marinha visita a ICN e confirma a incorporação do ‘Riachuelo’ até o final do 1° semestre

26/03/2022 - 22:23
Carregar mais
Próxima Notícia

Exército dos Estados Unidos concede à BAE Systems Contrato de US$45 milhões de para Protótipo de Obuseiro de Artilheria de Longo Alcance

Comentários 7

  1. ROBERTO DIAS ALVARES says:
    1 ano atrás

    Aproveitando essa parceria do Brasil com a França e empresa Naval Group, poderia se pensar em construir o submarino nuclear brasileiro, não baseado no modelo do Scorpène e sim nesse conceito, para mim, mais moderno do Barracuda. Um submarino mais completo, automatizado, com baixa manutenção e parada de tempo em doca. Além disso, a tendência de uso de nosso futuro submarino nuclear é para missões mais longas e percorrendo distâncias maiores e uma embarcação maior, com esse nível de aperfeiçoamento tecnológico se encaixaria melhor nesse perfil, ficando os modelos Scorpène diesel-elétricos para operações de patrulha mais próximas da costa.

    Responder
    • Luiz Padilha says:
      1 ano atrás

      Roberto, mesmo que quiséssemos, a França e nenhum outro país passa essa tecnologia. Vamos desbravar o nosso próprio caminho.

      Responder
      • ROBERTO DIAS ALVARES says:
        1 ano atrás

        O Brasil já mostrou que tem capacidade de desenvolver um casco totalmente compatível com as nossas necessidades. Submarinos sempre foi um tema que me fascinou muito. li vários livros e assisti inúmeros filmes sobre o tema Guerra submarina. Inclusive, tenho visitado diversas páginas da internet e do youtube buscando os veículos mais sérios que falem sobre as forças armadas, divisão geopolítica e as diversas situações de conflito que tem surgido no mundo para escrever um livro ficcional em que o cenário principal será um submarino brasileiro e fundo do mar. Por enquanto estou na fase inicial do livro que tem o título provisório “TENSÃO NO ATLÂNTICO SUL”, e essa reportagem foi bastante enriquecedora para que pudesse traçar um perfil do desenho que desejo para a nave da história. Obrigado pelas informações e continuarei visitando essa página para colher mais informações.

        Responder
  2. Augusto says:
    3 anos atrás

    Apenas 60 homens para operar um monstro desses. É muita automação, a França chegou no topo da tecnologia de produção de submarinos. E ainda vemos uns faladores de asneiras tentando denegrir os franceses. Nos saiu caro, mas temos excelentes parceiros no PROSUB.

    Responder
  3. Norberto Pontes says:
    3 anos atrás

    Belíssima reportagem, Meus parabéns.

    Responder
  4. Marcos says:
    3 anos atrás

    150 MW para deslocar um submarino de 5300 toneladas

    O reator do Álvaro Alberto vai ser de 48 MW para deslocar 6 mil toneladas

    Como é possível? O nosso submarino vai ter 3x menos potência deslocando 700 toneladas a mais

    Responder
    • Luiz Padilha says:
      3 anos atrás

      Vc está focado em numero e não olhou o tipo da propulsão. Pouco se sabe do nosso ainda para podermos fazer qualquer tipo de comparação.

      Responder

Deixe uma resposta Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.




Redes Sociais

Facebook Instagram Twitter Youtube

Comentários

  • Luiz Padilha em Submarino ‘Tikuna’ chega aos EUA para participar do exercício COMPTUEX
  • Luiz Padilha em Submarino ‘Tikuna’ chega aos EUA para participar do exercício COMPTUEX
  • Caique em SARP Nauru 1000C da XMOBOTS foi apresentado na 6ª Mostra BID Brasil
  • Fábio em 1º  RCC realiza tiro real com o blindado Leopard 1 A5 BR 
  • Henrique Pawlak em Submarino ‘Tikuna’ chega aos EUA para participar do exercício COMPTUEX
  • Fernando em Exército Brasileiro assiste demonstração do H145M com HForce lançando mísseis Spike
  • Antonio Ademir da Rocha em 1º  RCC realiza tiro real com o blindado Leopard 1 A5 BR 




Publicações DAN

  •  
  • Artigos

Poseidon 2022 – Chegou a vez do NDM ‘Bahia’

NAM ‘Atlântico’ adestra sua capacidade expedicionária com o Esquadrão HU-2

Primeiro pouso a bordo do AH-15B Super Cougar (H225M Naval)

ADEREX-Aeronaval 2022: Força Aeronaval se adestra com o Capitânia da Esquadra

Especial DAN 10 anos: Lyon Air Museum, e seus raros e autênticos “warbirds” da 2ª Guerra Mundial

Especial DAN 10 anos: Vídeo com Aviador Naval brasileiro voando o Gripen D em Linköping

Especial DAN 10 anos: Aviador Naval ensaia o Gripen D na Suécia











  • Home
  • Artigos
  • DAN TV
  • Entrevistas
  • Exclusivo
  • Aviação
  • Defesa
  • Exército
  • Geopolítica
  • Naval

© 2019 - Defesa Aérea & Naval. Criação web Tchê Digital

Nenhum resultado encontrado
Ver todos os resultados
  • Home
    • Quem Somos
    • Regras de Conduta
    • Tecnologia
    • Espaço
  • Artigos
  • DAN TV
  • Entrevistas
  • Exclusivo
    • Colunas
      • Coluna Mar & Guerra
      • Coluna Política Internacional
      • Espaço do Aviador
    • Vídeos
  • Aviação
  • Defesa
  • Exército
  • Geopolítica
  • Naval