- “O Marinheiro quando aprende a voar não deixa de ser Marinheiro, pois o céu para ele nada mais é que o teto do mar.”
Por Guilherme Wiltgen
A história da Aviação Naval Brasileira se inicia em 23 de agosto de 1916, com a assinatura do decreto de criação da Escola de Aviação Naval (EAvN), pelo então Presidente Wenceslau Braz, sendo ela a primeira escola de aviação militar do Brasil e, portanto, o berço de nossa aviação militar.
Nesses 99 anos de existência, a Aviação Naval vem traçando um trajetória marcada pelo pioneirismo e bravura, lembrando que apenas dez anos após o primeiro voo do 14Bis, por Santos Dumont, a Marinha do Brasil já fazia história com a aeronave Curtiss F 1916, iniciando a conquista da operação aérea em proveito dos meios da Esquadra.
Fatos que vão desde a realização do primeiro deslocamento aéreo no Brasil, passando pela participação na 1ª Grande Guerra, integrando o 10° Grupo de Operações de Guerra da RAF, até os dias atuais nas operações com asa-fixa embarcada no Nae São Paulo (A 12), que coloca a MB em um seleto grupo dentre as marinha do Mundo.
A Aviação Naval se faz hoje presente em todo o território nacional, desde a Amazônia Azul até a Verde, através de seus Esquadrões Distritais (HU-3 em Manaus-AM, HU-4 em Ladário-MS e o HU-5 em Rio Grande-RS) e dos demais Esquadrões (HI-1, HU-1, HU-2, HA-1, HS-1 e VF-1) baseados em São Pedro da Aldeia.
O complexo aeronaval de São Pedro da Aldeia ainda compreende o Comando da Força Aeronaval, Base Aérea Naval de São Pedro da Aldeia (BAeNSPA), Centro de Instrução e Adestramento Aeronaval Alte. José Maria do Amaral Oliveira (CIAAN), Depósito Naval de São Pedro da Aldeia (DepNavSPA) e a Policlínica Naval de São Pedro da Aldeia (PNSPA).
A Aviação Naval ainda conta, desde 1922, com a Diretoria de Aeronáutica da Marinha (DAerM), que tem como propósito realizar todas as atividades normativas, técnicas e gerenciais, sendo a OM responsável pelas aquisições e modernizações dos vetores aéreos, além de dirigir e executar as atividades de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos na Marinha, trabalhando desta forma para contribuir com a segurança das operações aéreas.
No mundo verde da Amazônia, presta apoio na área da saúde às populações ribeirinhas e patrulha nossa vias fluviais, no Pantanal, protegendo as nossa fronteiras.
A ações da Aviação Naval se estendem até o Continente Antártico, apoiando o Programa Antártico brasileiro (PROANTAR), dando suporte aéreo a Estação Antártica Comte. Ferraz (EACF) e compondo o Destacamento Aéreo Embarcado (DAE) do NApOc Ary Rongel e NPo Almirante Maximiano, trabalhando em prol do desenvolvimento científico do Brasil.
Com relação as aeronaves de asa-rotativas, a Aviação Naval recebeu mais duas aeronaves SH-16 Seahawk e enviou para modernização na Inglaterra, a primeira aeronave AH-11A Super Lynx. Essa última aeronave, também é utilizada pela Marinha do Brasil como aeronave orgânica dos navios que participam da Operação Líbano, integrando a Força Interina das Nações Unidas no Líbano (UNIFIL), contribuindo, sobremaneira, para elevar o nome do Brasil no Cenário Internacional.
Quanto a asa-fixa, esse ano também foi marcado pelo recebimento do primeiro caça AF-1B Falcão (A-4KU Skyhawk II), modernizado, pelo Esquadrão VF-1, inaugurando uma nova fase de modernidade e elevando a disponibilidade de suas aeronaves.
Essas ações demonstram a constante busca da Aviação Naval em se manter na vanguarda, com aeronaves modernas e tecnologicamente avançadas, mesmo com todas as restrições orçamentárias impostas à Marinha do Brasil.
O atual Comandante da Força Aeronaval é o Contra-Almirante Sérgio Nathan Marinho Goldstein.
Eu também acho que o CFN deveria atacar de MI-35, multifunção, caça tanques, cavalaria aérea, IFV voador, desembarque, COD, transporte, SAR, escolta… esse helicóptero é muito versátil e ideal para os fuzileiros…
Bravo Zulu!!!
Parabéns aos Aeronavais da MB e ao DAN pela excelente matéria.
Comemorar legal seria adquirir Su-34 e/ou Helis de ataque como Mi-35 para trabalhar com os FNs e/ou STucano para apoio aproximado também dos FNs ou patrulhamento de costa.
Parabéns e quem sabe num futuro não muito distante possam contar com uma aviação de assas fixas sem condições e restrições de aquisição e uso.
Meus parabéns a todo o pessoal da aviação da MB!
Parabéns FAB. Parabéns pelas fotos, apesar de pouco ou nada a comemorar,pelo menos as fotos são bonitas, obrigado.
FAB?
Ainda existe a possibilidade do Gripen Naval?
Tomara que não pois a versão embarcada terá menos capacidade e alcance ainda, que já é bem ruim na “suposta” versão atual, que ainda nem voou e só se especula o que poderá fazer.
NÃO
Parabéns a todos os Aeronavais da MB!!!