Segundo informações do site defensa, a Marinha do Brasil esclareceu que mantém o compromisso de financiar os custos de reparação do helicóptero AS355F2 Esquilo, doado em 2006 pelo governo brasileiro e entregue no final de novembro de 2010 na Base Aérea Naval de São Pedro da Aldeia (BAeNSPA), principal sede operacional da Aviação Naval brasileira, para uma revisão completa, embora este trabalho tenha sido adiado por questões burocráticas, fontes navais brasileiras estimam que o Esquilo será entregue em novembro próximo.
Nos últimos dias, este assunto havia sido tratado no Comitê de Defesa da Câmara dos Deputados do Uruguai e, em seguida, precificado pelo presidente, Javier Garcia, a um custo de US$ 3 milhões, se comparado aos baixos recursos disponíveis para a Aramada Uruguaia, o investimento para este trabalho, inicialmente estimado em menos de US$ 800 mil, e que os brasileiros também confirmam ser praticamente o mesmo preço de um Esquilo novo.
Estima-se que, após a conclusão dos trabalhos, o helicóptero chegue por mar até o porto do Rio Grande, de onde seria transferido em voo para o Uruguai, até a sua sede na Base Naval “C/C Carlos A. Curbelo”.
Esta situação particular, ilustra as dificuldades financeiras da Marinha e de outras forças uruguaias para a aquisição de equipamentos em um volume apreciável, dependendo de fundos extra-orçamentais.
NOTA do EDITOR: Caso o governo deseje manter uma “política de relacionamento militar” com nossos vizinhos, que disponha de verba específica para tal e não utilize das parcas verbas, que ainda sofrem de contingenciamento, das Forças Armadas. A prioridade nacional deveria ser o aprestamento do material utilizado por nossos militares, indisponíveis em quantidade por falta de investimentos como este feito na aeronave uruguaia.
Não entendo porque doar o que é do Brasil para nosso vizinhos e ainda por cima fazer manutenção. O dinheiro que poderia ser investido aqui, acaba sendo investido lá fora. Sem noção, quem permite isso, quem assina um acordo desse? Outro exemplo é um hangar que será feito fora do país pelo BNDS..ABSURDOOOOOOOOOOOOOO!!!
A Armada do Uruguai possui ainda 4 unidades do S2 A Tracker; sendo o n853; n854; n855 e n856, parece que o n853 ainda voa.
Pergunto: Podem ser fonte de peças para os “novos” S2 Trackers ou Tracers da MB? ou até uma unidade operacional para o A12 São Paulo?