O Grupo Aeronaval de Manutenção (GAerNavMan) finalizou a manutenção da aeronave AF-1B N-1001, do 1° Esquadrão de Aviões de Interceptação e Ataque (VF-1), após 1711 dias em solo.
Sua última decolagem foi em 26 de Julho de 2016 e, ao realizar voo de formatura a baixa altura, simulando ataque a Navio, ocorreu uma colisão entre N-1001 e N-1011, que não só resultou em consideráveis danos estruturais, como na inestimável perda do Capitão de Corveta Igor (Falcão 60), a bordo da aeronave N-1011.
O GAerNavMan, com o apoio do Comando da Força Aeronaval e da EMBRAER, através da assinatura de contrato de reparo pós acidente, pôde executar a recuperação da aeronave, realizando os serviços de análise de engenharia e estruturas; execução de SDLM; reparo do cone de cauda; e reparo estrutural e dos sistemas modernizados. Além disso, com o apoio do Parque de Material Aeronáutico (PAMA-SP), da FAB, foi executada a verificação dos reparos realizados por ensaios não destrutivos, inspeção de raio-x e tratamento de corrosão na região interna da asa e áreas afetadas.
O voo, ocorrido dia 01 de abril de 2021, trouxe a aeronave N-1001 de volta à operação e representa, apesar das feridas, a superação de desafios.
Ao Capitão de Corveta Igor, Falcão 60, nossas homenagens póstumas. A ele dedicamos essa conquista.
Guilherme,tem a possibilidade da MB adquirir novos caças mais modernos?
Thales,
Sim, mas não nesse momento.
Abs,
Muito bom. Muito se discute sobre a utilidade, ou não, dessas aeronaves em um conflito atual. Mas, modernizados, tem sua função. E. com o retorno do 1001 à linha de voo, tem-se:
– N-1001 – Operacional
– N-1008 – Operacional
– N-1013 – Acidentado. Aguarda recuperação.
– N-1004 – Em modernização na Embraer.
– N-1022 – Operacional
– N-1021 – Em modernização na Embraer.
O n-1023 (o 3o. biposto) estava na Embraer também, com primer aplicado. Congelou?
Pois é, tb vi fotos do 1023 como vc descreveu. Mas, parece que optaram pelo 1021.
Servem para manter a doutrina. Mas como vetor de combate efetivo, nem com reza braba. Sabemos da falta crônica de recursos, mas já passou da hora da MB pensar em algo mais adequado ao tamanho de nosso país.
Bom dia amigo Padilha ou Guilherme há previsão de entrega do N-1004 o ultimo A-4 entregue para modernizaçao?
obrigado.
Fabio, suas perguntas não temos como responder. Você deve encaminha-las ao esquadrão ou a Marinha. Não estamos vivendo o dia a dia da Força. Lembre-se do lock down, COVID-19 e etc. OK?
Alguém sabe informar se aquele A4 que varou a pista foi recuperado ou o que foi feito com ele?
Anderson como eu já coloquei antes, o estrago ocorrido na aeronave está sendo analisado para que a AN tome a melhor decisão.
desculpem os erros de digitação, foi a emoção…
ou raiva, sei lá….
Nao servem para nada, em suma , servem para diversao ! Puro faz de conta !
Com 23 células recebidas , foram recuperar uma célula que quase deu perca total ….Parabéns a MIRJ ( Marinha Imperial do Rio de Janeiro ) está nota é vergonhosa ….
Douglas, o fato de haverem outras células não justificava abandonar a 1001 pois os danos não eram impeditivos para o retorno da mesma a linha de voo. Cabe lembrar que a mesma já tinha sido modernizada e para pegar outra célula haveriam custos muito maiores. Portanto, antes de criticar sem base, procure se informar melhor.
Douglas boa noite e me desculpe, vou ser obrigado a discordar de vc.
Não cabe ao jornalista escolher o que informa, se algo é noticia a e é relevante, ele informa, até porque alguns podem não gostar mas outros podem, então informamos.
Como já bem explicado pelo Padilha, a aeronave em questão já estava modernizado, então foi menos oneroso aos combalidos cofres públicos trazer de volta a mesma a operação, do que modernizar mais uma aeronaves, sendo que estas já são bem poucas exatamente por falta de verbas.
Acho que vc precisa estudar mais um pouco de matemática, comece por operações de mais e menos e maior e menor, talvez ajude a entender algumas coisas.
Também, pode estudar mais um pouco de história, não temos mais uma marinha imperial, até porque já somos uma república a alguns poucos anos, mais exatos 131.
Pelo menos do meu ponto de vista, “vergonhosa” foi sua opinião, que beira a falta de respeito.
Provavelmente não tem a menor noção da dificuldde e empenho necessário para manter um site com esse, e apesar do Wiltgen e do Padilha não precisar de “defensores”, pois seu trabalho e profissionalismo já são mais que suficientes e o fazem por si só, não consego ficar calado ao ler seu comentário.
Deve ser efeito da pandemia…..
Abraços a todos
Guilherme / Padilha
Com esse negócio de pandemia, fiquei restrito a saídas e informes “in loco”.
Vocês tem informes a respeito do outro “acidentado”, em outubro de 2019, o N-1013?
Grato e abraços.
A aeronave se encontra no esquadrão sendo avaliada quanto a sua recuperação.
Boa noite, conheci o Capitão de Corveta Igor e esta perda foi lastimável.
Bravo Zulu a MB pela recuperação da aeronave.
Quanto a capacidade de lançar mísseis, após a modernização, acho que eles possuem esta capacidade desde que sejam devidamente instalados e habilitados os sistemas necessários, mas vale lembrar que a modernização feita na EMBRAER foi menor do que originalmente planejado e pode ter afetado a capacidade de integrar novas armas.
Tendo sido feita, acho o Exocet grande demais para o A-4 mas o Penguin é uma possibilidade, que são os dois que a MB tem.
Havia planos, como mostra o Ofício nº 310/DAerM, de 13 de setembro de 2013, de integrar o Harpoon, mas por enquanto, só quem tem o Harpoon é a FAB.
Os A-4 participam cada vez mais das atividades da MB, é esperar para ver.
Conhecendo nossa Marinha nunca esses caças vão operar / disparar um míssil antinavio.
Esses caças da marinha possuem a integração do exocet ?
Nunca encontrei informações se esses A4 da MB possuem a capacidade de usar esses mísseis, bem como se possuem esses mísseis disponíveis. Já encontrei vídeo deles lançando bombas burras em afundamento de carcaças de navios, mas mísseis nunca.
Não possuem integração com Exocet ou qualquer outro míssil anti-navio.
Sua capacidade até o momento é de utilizar canhões de 20mm, bombas burras, lança foguetes e o míssil ar-ar AIM-9H Sidewinder. E isto aí nem na época das Malvinas era eficiente mais, apesar de alguns logros contra a Royal Navy devido à grande valentia dos pilotos argentinos.
Alguns argumentam que os P-3 AM da FAB preenchem a lacuna com sua capacidade de lançar o Harpoon, mas cá entre nós, não mesmo.
Antes fizessem como os argentinos e adquirissem uns Super Etendard Modernisé, muito mais capazes em todos os aspectos e menos antigos que este pterodáctilo A-4 da época do Vietnã.
Guilherme, esse caça modernizado tem capacidade para disparar mísseis antinavio?
Silvio,
Os nossos A-4 possuem capacidade mas, não possuem mísseis anti-navio integrados.
Abs,
Parabéns a todos envolvidos na recuperação da Anv.