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Home Aviação

Aviação de Asas Rotativas. Aos rotores!

Da Redação do DAN por Da Redação do DAN
05/02/2014 - 18:41
em Aviação
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Você vibra com o famoso e marcante barulho dos rotores dos helicópteros H-1H, o popularmente conhecido “sapão”, que há décadas encanta o público nas telas de cinema ou mesmo sobrevoando os céus do Brasil e do mundo? Também curte os demais barulhos característicos de cada helicóptero da frota da Força Aérea Brasileira?  Que tal conhecer um pouco mais sobre a história da Aviação de Asas Rotativas?

Bom, foi assim que tudo começou… A data era três de fevereiro de 1964. Naquele dia o então Tenente Aviador Ércio Braga voltava de mais uma missão de resgate de missionários e freiras, quando houve um problema mecânico com o helicóptero H-19 em pleno voo, na região de Katanga, no Sul do Congo.  O pouso forçado ocorreu em um local vulnerável, composto de árvores esparsas e de baixa altura. Em um dos outros helicópteros da Organização das Nações Unidas (ONU) estava o Tenente Aviador Milton Naranjo, que pousou em meio a tiros das tribos rebeldes para realizar o resgate. No final, todos voltaram em segurança, e a ação marcou o Dia da Aviação de Asas Rotativas. O que é considerado o primeiro resgate da Aviação de Asas Rotativas em um teatro de operações, foi feito no último dia de missão dos militares brasileiros, na ONU. As tropas da missão humanitária saíram do país em conflito meses depois.

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“No dia resgatamos quatro freiras congolesas de uma vila em Katanga. Na volta, eu vi que vazou o óleo hidráulico e o motor ia parar. Antes que isso pudesse acontecer, eu pousei em um campo aberto. Os rebeldes vinham se aproximando e atiravam. Nós tivemos de abandonar o helicóptero, mas, antes, conseguimos retirar o combustível. Se o helicóptero explodisse, pessoas poderiam morrer”, conta o agora Brigadeiro do Ar Ércio Braga. Em meio à tensão do resgate, os Sargentos João Martins Capela Junior e Wilibaldo Santos, de arma em punho,  davam cobertura à tripulação e aos resgatados. A poeira levantada com a aterrissagem castigava a visão dos militares, mas a garra e a vontade de que tudo desse certo foi maior. Todos saíram ilesos.

Os doze dias de missão foram intensos. Os pilotos realizavam dois a três resgates por dia. Os voos eram visuais, à baixa altura, com o suporte da carta de navegação.  A vegetação pouco densa, com árvores de até 20 metros de altura, facilitava a busca dos missionários e de suas famílias, mas deixava os helicópteros vulneráveis aos ataques das tribos da região.

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A missão

Os missionários estavam espalhados em vilas no interior do país assolado pela Guerra Civil. Nos locais, eles ensinavam inglês e matemática para as crianças congolesas. Muitos destes religiosos foram mortos ou conseguiram fugir com a ajuda dos próprios moradores ou dos militares a serviço da ONU.

“O comandante decolava primeiro em um avião. Quando era dado o sinal, os helicópteros chegavam de assalto e pousavam no local escolhido. Às vezes pousávamos e já não havia ninguém. Não dava tempo para esperar os missionários chegarem ou então eles já tinham ido embora”, explicou o veterano.

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Os nossos militares foram responsáveis pelo salvamento de mais de 100 missionários. O Brigadeiro Braga foi condecorado como herói de guerra pela ONU e homenageado pelo presidente dos Estados Unidos. “Receber estas homenagens foi a minha consagração como piloto de helicóptero na missão da ONU”, finaliza.

Sobre o conflito, a ONU e a presença brasileira no país

A República Democrática do Congo é o segundo maior país da África.  Mesmo com um dos menores PIBs do mundo, é considerado um dos países mais ricos do mundo em recursos naturais. Assim como ocorreu com outros países africanos, o Congo foi uma colônia da Bélgica até o processo de  independência, liderado pelo Movimento Nacional Congolês (MNC), de Patrice Lumumba. Sua independência do Império Belga se deu em 30 de junho de 1960, e Lumumba foi eleito primeiro-ministro. O presidente foi Joseph Kasavubu.

No mês seguinte, a região de Katanga se declarou independente do Congo, e o novo movimento tinha como líder Moïse Tshombe. O conflito gerou uma crise no país, já que Katanga era uma das áreas mais ricas do país, com minas de ouro, cobre e urânio.  Sem ele, o novo governo congolês perdeu grande parte de seu patrimônio mineral e a retomada do território era questão urgente.  Teve início mais um período de guerra.

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Em janeiro de 1961, Lumumba foi deposto do cargo e sequestrado e assassinado. A partir deste episódio, tropas da ONU foram enviadas ao país para restabelecer a ordem. A missão só terminou em junho de 1964,  após a fuga de Tshombe. A história do Congo é marcada por mais de vinte anos de guerra civil e disputa pelo poder entre milícias.

A ONU continua acompanhando de perto os conflitos no país africano. O Conselho de Segurança da ONU instituiu a Missão das Nações Unidas na República Democrática do Congo com o objetivo de acompanhar o processo de paz da Segunda Guerra do Congo (que teve início em 1998 e terminou oficialmente em 2003). Os cinco anos de conflito envolveram diretamente oito países africanos e resultou na morte de 3,8 milhões de pessoas, segundo relatório do site  Global Security.

O Brasil, depois de participar daquela missão de busca e salvamento em 1964, lidera a pacificação da ONU no Congo.O atual comandante da missão é o General de Divisão do Exército Brasileiro Carlos Alberto dos Santos Cruz. É um desafio e tanto para os militares brasileiros. De acordo com pesquisa da ONU de 2008 publicada no jornal The Guardian, o conflito entre milicianos matam 45.ooo pessoas por mês.

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E atualmente, como é a atuação dos helicópteros da Força Aérea Brasileira?

A Aviação de Asas Rotativas é marcada por missões humanitárias no Brasil. Este ano, os militares atuaram nas enchentes que castigaram o Estado do Espírito Santo. De acordo com reportagem da Agência Força Aérea, 53 militares e seis aeronaves da FAB resgataram mais de 550 pessoas e transportaram mais de 30 toneladas de mantimentos para os municípios isolados, em apenas dez dias de operação.

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Em 2011, pessoas desalojadas pelas enchentes de Santa Catarina e em áreas de risco foram resgatadas por helicópteros H-1H, H-60 Black Hawk e H-34  Super Puma.

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No dia 31 de maio de 2009, a aeronave da Air France,  matrícula F-GZCP, desapareceu dos radares na rota Rio de Janeiro-Paris. O Airbus A330 do voo AF-447 havia desaparecido com 228 passageiros a bordo durante a travessia do Oceano Atlântico. Helicópteros H-60 Black Hawk e H-34 Super Puma participaram da missão.

No acidente com o Boeing 737-800, que ocorreu na Serra do Cachimbo, no Mato Grosso, helicópteros  foram largamente utilizados em missões de busca e identificação dos corpos.

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A nova máquina de guerra da FAB é o helicóptero de ataque AH-2 Sabre. Na Operação Ágata 7, o Sabre interceptou uma aeronave de pequeno porte a cerca de 200 km de Porto Velho, Rondônia.

Procedimento de interceptação

O mais novo helicóptero da FAB é o H-36 Caracal, em processo recebimento pela Força. Essa aeronave vai atuar principalmente em missões de busca e salvamento, dentre outras. O Caracal já participou de inúmeras missões com o Esquadrão Falcão, como o apoio à Polícia Federal na libertação de reféns, no Mato Grosso e combate a incêndio florestal, no Amapá.

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As praias de Florianópolis são os cenários dos treinamentos de busca e salvamento da Aviação de Asas Rotativas. Veja aqui no Portal FAB os helicópteros H1-H em ação e a cobertura completa da Operação Carranca 2. O Programa FAB em Ação da FAB TV mostra os bastidores da operação.

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FONTE : forcaaereablog.aer.mil.br

Tags: AH-2 SabreH-1HH-34 Super PumaH-36 CaracalH-60 Black HawkOperação Ágata 7Organização das Nações Unidas (ONU)
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