A Força Aérea Brasileira (FAB) informa que, a partir de 24 de julho de 2024, ocorrerá a desativação da Base Aérea do Recife (BARF), tão somente no que se refere aos aspectos de operações aéreas, mormente, em face de não mais existirem sediadas Unidades Aéreas em suas instalações.
Fundamental destacar que a decisão tão somente implicará na transferência de subordinação, hoje, existente do Comando de Preparo (COMPREP) ao Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), mais especificamente ao Terceiro Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA 3), preservando-se toda a infraestrutura existente, sem que haja a movimentação de efetivo para outras localidades, havendo inclusive a manutenção histórica da denominação da OM, qual seja: a consagrada Base Aérea do Recife permanece estampada na entrada principal.
Mister, ainda, salientar que, não somente haverá a preservação de todas as instalações e efetivo, mas também há o planejamento para que atividades fundamentais de controle do espaço aéreo sejam a ela vinculadas, com a operação dos controles de aproximação de Maceió e de Aracaju, que passarão a operar a partir da Base, o que resultará em incremento do efetivo da Guarnição de Aeronáutica do Recife para o ano de 2025.
A FAB esclarece, por derradeiro, que a planejada mudança ampara-se nos importantes pilares de modernização da gestão pública, uma vez que agregará eficiência administrativa, gerando economia de recursos públicos, implementando importantes adequações operacionais de controle do espaço aéreo, sem que haja quaisquer perdas de sua fiel representatividade naquela cidade que sempre a acolheu, permanecendo nela sediado o Segundo Comando Aéreo Regional, responsável pelas atividades da Força Aérea no Nordeste brasileiro, sendo este comandado por Oficial-General de 3 estrelas.
FONTE: FAB
Não entendo porque tem tantas bases no Brasil.
Brasil deveria ter 2 bases no sul (RS e SC), sudeste 3 bases (RJ, SP e Norte de MG), nordeste 2 bases (Salvador e Rio Grande do norte), centro-oeste 3 bases (Goiás, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso), norte teria 5 bases (Tocantins, Pará, Roraima, Amazonas e Rondônia).
Minha conta de padaria: 15 bases aéreas, cada uma com 2 mil homens, mais alguns contratatos para serviços de intendência, controle aereo etc…totalizando uns 45 mil homens. A grande questão vem agora, existem atualmente caças, aviões de transporte, helicóptero, drones etc…para equipar 15 bases.
O foco deve ser ter meios para equipar essas bases e não simplesmente ter bases.
Na enchente aqui do Sul nesse ano ficou bastante claro a falta de meios aéreos das Forças armadas, uma demora imensa para ação, gerando um conjunto de reclamações.
O Brasil precisa criar uma força de defesa civil de ação rápida de nível nacional, equipados com grandes equipamentos e treinamento de ponta, não entendo a demora para criar isso.
As forças armadas não têm preparo para isso e o Brasil não tem defesa civil de verdade.