Belgrado, 19 de dezembro de 2024 – A Embraer assinou um contrato de longo prazo com a Air Serbia para o Programa Pool. Com o acordo, a companhia aérea europeia receberá suporte para uma ampla gama de componentes reparáveis para os dois jatos E195 de sua frota. Atualmente, o Programa Pool apoia mais de 60 companhias aéreas de todo o mundo.
“A entrada da Air Serbia no Programa Pool da Embraer é um marco importante, à medida que integramos os jatos E195 à nossa frota. A colaboração entre as duas companhias garante acesso a um sistema de suporte confiável e eficiente, possibilitando a manutenção dos mais altos padrões de segurança e de excelência operacional, além de otimizar custos e minimizar o tempo de inatividade”, diz Miroslav Musulin, Diretor Técnico da Air Serbia.
“Estamos satisfeitos em receber a Air Serbia no Programa Pool, um programa projetado para atender frotas de todos os tamanhos, onde quer que nossos clientes operem. A Embraer está pronta para fornecer o melhor serviço da categoria para a companhia aérea com sua rede global. Nossa empresa oferecerá ferramentas que geram valor para a estratégia de crescimento da Air Serbia na região, reduzindo o tempo de inatividade e otimizando recursos para a companhia aérea”, afirma Carlos Naufel, CEO e Presidente da Embraer Serviços & Suporte.
A Embraer oferece suporte a companhias aéreas de todo o mundo, com sua expertise técnica e vasta rede de serviços de componentes. Os resultados são economias significativas nos custos de reparo e manutenção de estoque e uma redução no espaço de armazenamento e recursos necessários para o gerenciamento de reparos, proporcionando ao mesmo tempo níveis garantidos de desempenho. O portfólio de Serviços & Suporte da Embraer oferece uma ampla gama de soluções competitivas projetadas para cada cliente, para dar suporte à crescente frota de aeronaves da Embraer em todo o mundo e oferecer a melhor experiência pós-venda na indústria aeroespacial global.
FONTE: Constant Contact
Para competir com os EUA, a Europa se une, fazem fusões e parcerias, criam novas empresas via Joint Venture.
No BRICS, esse tipo de negócio está apenas engatinhando, com uma parceria pesasa Russia/China, crescente mas ainda tímida com a India, e oi Brasil com a terceira empresa de aviões do mundo, ainda depende do sistema de produção de motors aeronáuticos do exterior (sujeito a embargos em eventuais exxportações.
Porém, Rússia surpreende e propõe parceria tecnológica ao Brasil e China para dominar o mercado de motores de aviação
Segundo o site Aeroin, Alexander Skirdov, chefe do departamento de marketing da estatal russa United Engine Corporation (UEC), afirma que a proposta russa vai além de uma simples colaboração.
Trata-se de uma estratégia ambiciosa que visa o desenvolvimento, produção e manutenção de motores de aeronaves modernas, não apenas para aviação civil, mas também para sistemas de propulsão industrial e marítima.
A Rússia, tradicionalmente conhecida por seu poderio tecnológico em setores estratégicos, parece estar buscando um novo fôlego através da união com países como Brasil e China, além de Índia e África do Sul, nações que compõem o BRICS e que, recentemente, têm investido pesadamente em inovações tecnológicas.
A ideia é criar um ambiente de desenvolvimento colaborativo onde cada nação do BRICS – Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul – possa contribuir com sua expertise, acelerando o processo de inovação e criando produtos que atendam às demandas crescentes do mercado global.
O evento também revelou a intenção da UEC em compartilhar suas avançadas tecnologias de motores, evidenciando que a proposta não se limita apenas à aviação.
O foco se estende também para sistemas de propulsão a gás, que podem ser aplicados em setores industriais e marítimos, fortalecendo a infraestrutura tecnológica dos países envolvidos.
Conforme Skirdov, esse tipo de cooperação pode ser um marco significativo na história do BRICS, unindo economias emergentes em um esforço comum para impulsionar o progresso tecnológico.
Um sistema de propulsão híbrido: a nova fronteira
Um dos destaques da reunião foi a apresentação de um sistema de propulsão híbrido de 500 kW pela UEC, um projeto que combina motores elétricos e a gás (VK-650V).
Essa tecnologia promete não só uma eficiência de combustível superior, mas também posicionar os países do BRICS na vanguarda da inovação aeronáutica, superando sistemas tradicionais e abrindo novas possibilidades para o futuro da aviação.
Não podemos perder essa oportunidade de elevar substancialmente o grau denacionalização dos produtos que fabricamos e ter uma independência total na politica de exportações.
Isso não pode ficar de forma alguma restrito nos nossos meios de comunicação, devendo ser ao máximo compartilhado e inclusive sensibilizar nosa autoridadesGovernamentais, Militares e da Indústra de Defesa.