Brasília, 19 de dezembro de 2019 – A Embraer e a Força Aérea Brasileira (FAB) assinaram hoje um memorando de entendimento que permite viabilizar o estudo de um potencial desenvolvimento para uma nova aeronave leve de transporte militar. O estudo busca identificar alternativas e soluções para atender às necessidades operacionais da FAB, especialmente na região Amazônica, em pistas extremamente curtas, estreitas, não pavimentadas, desprovidas de infraestrutura e em localidades remotas.
Utilizando-se do alto grau de inovação e competência tecnológica da Embraer, o estudo buscará também explorar alternativas na aplicação de novas tecnologias que trarão respostas ainda mais eficientes às demandas extremas da FAB, como diferentes arquiteturas de sistemas, soluções inovadoras de plataforma, propulsão hibrida-elétrica, entre outras.
A FAB, que recebeu em 2019 as primeiras unidades do moderno KC-390 Millennium, avião de transporte militar tático multimissão, busca com este estudo complementar e modernizar sua capacidade de transporte nos segmentos inferiores, visando atender de forma abrangente e completa as necessidades do país.
Baseado no forte histórico de cooperação que une a capacidade de execução com excelência da Embraer e a elaboração de requisitos inovadores e de alto desempenho da FAB, o estudo buscará cobrir também o atendimento às demandas atuais do mercado global.
Pelo acordo firmado, a Embraer realizará os estudos de mercado para desenvolvimento da nova aeronave enquanto a FAB compartilhará a vasta experiência que possui na operação de aviões nesse segmento. “Estamos certos de que a experiência da Força Aérea Brasileira nos ajudará a estabelecer os requisitos mais adequados para esse estudo, resultando em um avião extremamente capaz”, disse Jackson Schneider, presidente e CEO da Embraer Defesa & Segurança.
“A Embraer está mais do que à altura do desafio. Nosso mais novo produto, o avião de transporte multimissão C-390 Millennium, está entrando em operação e esse novo projeto será de grande importância para manter e aprimorar as capacidades de engenharia e tecnologia da Embraer para atender às desafiadoras demandas da FAB e de seus demais clientes em todo o mundo”. “O objetivo desse memorando foi formalizar a intenção da Embraer em desenvolver uma aeronave leve para transporte de carga e pessoal. Esse projeto conta com a participação da Força Aérea no que tange, principalmente, ao compartilhamento de expertises, do que nós já desenvolvemos em parceria, em atendimento às necessidades operacionais da Força Aérea”, disse o Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar, Antonio Carlos Moretti Bermudez.
FONTE E FOTO: Embraer
Acho que o pessoal preocupado com o ATL-100 está mirando na direção errada.
O objetivo aqui não parece ser uma aeronave tradicional de transporte.
A Embraer tem uma divisão desenvolvendo tecnologia de transporte aéreo elétrico para transporte em cidades nos EUA na modalidade táxi aéreo de passageiros o que implica em decolagem vertical.
O fato do memorando lançado explicitamente falar em propulsão híbrida me dá uma TREMENDA ESPERANÇA que a FAB persiga neste projeto na direção que eu sempre sonhei…
Um veículo de propulsão 100% elétrica mas propulsionado por combustível líquido que alimentaria um grupo motor-gerador estacionário de excepcional economia.
No meu sonho IDEAL este grupo motor-gerador seria:
-compacto;
-cerâmico;
-altíssima compressão e temperatura;
-rpm fixa e eficiência de consumo excepcional;
– bateria elétrica buffer mínima como num veículo normal;
-motor rotativo WANKEL contínuo (sem pistões);
-tilt rotor (decolagem vertical) derivado das pequisas de veículos aéreos urbanos da Embraer que seria o IDEAL na minha visão para a região amazônica.
Seria uma versão Ônibus-Caminhão do projeto urbano dos taxis urbanos da Embraer nos EUA.
O abandono das baterias por uma geração de energia elétrica por grupo motor-gerador se dá pelos requisitos das distâncias amazônicas na qual veículos elétricos com baterias seriam inadequados tanto pelo peso do conjuntos de baterias (que diminui em muito a capacidade de carga) como pela limitação de alcance em virtude da densidade de energia e capacidade de carga elétrica no uso da atual tecnologia das baterias existente.
Tomara que o projeto da FAB tome a esta direção que não é perseguida pela cegueira eco-ilógica dos produtores de veículos elétricos que abominam os motores químicos em um favorecimento irracional ao uso de baterias que trocam a poluição gasosa por poluição sólida das carcaças de baterias quando do fim da sua vida útil…
Qualquer dono de celular de mais de três anos sabe disso…
Gostaria de alertar os colegas, que para ter uma melhor compreensão dos fatos há que se despir da tentação de fazer análises superficiais…
Penso que, se esse projeto da EDS de fato vingar, creio que ficará muito difícil a vida da Desaer, Cessna e demais concorrentes…
É óbvio, que a EDS fez seu dever de casa analisando muito bem o perfil técnico dos projetos em andamento ao redor do mundo. Além é claro, analisar os sistemas atualmente já em operação, para propor uma nova aeronave leve ao mercado.
Isso fica evidente na inovadora proposta do desenvolvimento de nova arquitetura de sistemas, novo conceito de plataforma e implementação da propulsão híbrida-eletrica. Xeque-mate!
Outros fatores que demonstra que a EDS estudou bem o mercado, é a autonomia de vôo proposta para a aeronave, onde se diz que este sistema aéreo deverá ser capaz de atingir sem reabastecimento os principais aeroportos da América Latina. O que dá para supor que seu alcance deverá se situar na casa dos 1800 a 1900 km de alcance. Portanto, maior do que o alcance do ATL-100 e Cessna Skycourier.
Outro quesito que a aeronave da EDS deverá levar vantagem, é na capacidade anunciada do transporte de carga que se sitúará na casa dos 3000 kilos. Maior portanto do que o do ATL-100 e também do Skycourier.
Com certeza se sair do papel este projeto deverá ser um duro concorrente a ser batido na categoria de aeronaves de transporte leve.
O único senão, até termos a informação exata sobre isso, imagino talvez fique por conta do seu preço final de compra e operação. Até por conta do tanto de inovação que a aeronave deverá trazer.
Quem viver, verá!
Outrosim, acho que a Desaer deveria se aproximar mais do EB. Porque se depender da FAB, creio que esta já escolheu seu par pra casar…
Grato
O ATL 100 é da DESAER…
A NOVAER fabrica o Calidus B-250…
Valeu Guilherme. Obrigado!
Mas, o receio permanece o mesmo.
Abraços e um feliz Natal e um excelente 2020. Tudo de bom pra vocês e muito mais sucesso. Vocês mais que merecem.
Para você também Afonso!
TMJ em 2020! 🇧🇷
Se há intersere da MB também pelo jeito a MB vai querer um versão mais potente que possa ser usada em um NAe.
Se for uma aeronave mais pesada, muito diferente do projeto da NOVAER, tem meu apoio.
Porém, se for algo que concorra/afete a NOVAER, ficará claro uma reserva de mercado para a Embraer. E isso, caracterizaria um monopólio, onde a FAB poderia e deveria ser severamente questionada.
Por favor, sem essa de que será um projeto que, de raiz, atende os requisitos da FAB. Qual o motivo de a FAB também não se inteirar com a NOVAER?
Só para pensarem.
Abraços.
Muito bom, FAB com a Embraer dando continuidade numa parceria que deu e vem dando certo, será mais um excelente avião!
Depois dessa podemos considerar o ATL 100 e o outro que não e lembro o nome natimortos. O financiamento da FAB do desenvolvimento de avião da categoria ficou para EMBRAER então não vejo como as demais empresas conseguirem financiamento/apoio.
Ia dizer justamente isto: porque não investir no projeto ATL 100 da Novaer? Ou o leve desse novo projeto e de uma outra categoria?
Eu não entendo porque a FAB não examina com a EMBRAER a utilização de aviões que pousam e decolam dos rios e lagos da Amazônia. A utilização dos antigos Catalinas foi uma experiência mais do que vitoriosa! Pra que ficar esperando a construção de pistas se elas já existem nos rios e lagos da Amazônia? A utilização dessa alternativa permitiria ampliar rapidamente o atendimento a populações isoladas, sem maiores gastos com infraestrutura aeroportuária!
E o ATL 100 da NOVAER, já morreu?
Pois é, nem nasceu ainda e provavelmente será abortado !
Esperemos que não !
Penso eu que, já que os caras teem o projeto do ATL-100 já no ponto de produção do protótipo, o mais interessante seria uma junção da Embraer com eles e, se necessário, uma otimização do projeto. Ambos ganhariam pois a Embraer já tem a estrutura fabril e a Novaer apenas o escritório de projetos, sendo que o ATL-100 promete ser promissor.
Não, o projeto segue bem, com carta de intenção de compra de algumas unidades por empresas de transporte de cargas. Primeiro tá previsto para 2023 se não engano
Gabriel, é verdade! Mas, “com carta de intenção de compra de algumas unidades”.
E se, a Embraer, com apoio da FAB (e utilizando o nosso dinheiro), colocar uma nova aeronave (que já vem, automaticamente, com muitas encomendas) no mercado? Não existirá concorrência nenhuma. Existirá o extermínio da NOVAER.
Depois da besteira que fizeram, estão querendo salvar o que restou da Embraer. Só isso.
E cometendo outra besteira. Que é matar qualquer projeto novo e independente.
Abraços.
E o ATL-100 ,como fica??? Projetado por gente competente (se não me engano ex funcionários da Embraer). Poderiam comprar o projeto ou fazerem uma junção já q a Embraer tem a estrutura fabril e os caras teem o projeto pronto já partindo pro protótipo.