Por Guilherme Wiltgen
Com o propósito de prover os meios aéreos integrantes do sistema de armas das Fragatas Classe Niterói, foi criado em 15 de maio de 1978, o 1º Esquadrão de Helicópteros de Esclarecimento e Ataque Anti-Submarino (HA-1), e ativado em 17 de janeiro de 1979.
O Esquadrão inicialmente contou com nove aeronaves Westland Sea Lynx Mk-21, designadas na Marinha do Brasil como SAH-11.
Em 1995 as 05 aeronaves SAH-11, remanescentes do lote inicial, foram enviadas para o fabricante afim de serem modernizadas para a versão Super Lynx Mk-21A, passando a ter, junto com as 9 novas aeronaves, a designação AH-11A Super Lynx. Hoje o HA-1 possui doze aeronaves no seu inventário.
Em virtude da aquisição pela MB de novos navios e da flexibilidade que o Lynx demonstrou em operação, o Esquadrão recebeu a partir de 1997, uma missão mais abrangente e teve a sua designação alterada para 1º Esquadrão de Helicópteros de Esclarecimento e Ataque (HA-1), permanecendo assim até os dias atuais.
O HA-1 executa, preferencialmente, missões de esclarecimento e ataque a alvos de superfície (ASuW) utilizando o MAS Sea Skua e ataques vetorados a alvos submarinos (ASW), com torpedos e cargas de profundidade, podendo ainda ser empregado em diversas outras missões a bordo dos meios da Esquadra.
O HA-1 iniciou uma nova fase operativa com a dotação de suas aeronaves com imageadores térmicos STAR Safire III, que proporcionou aos seus “Linces” enxergarem além do alcance, tornando sua missão esclarecedora mais eficiente e segura, mantendo sua aeronave fora do alcance de armas defensivas, e com o recebimento da metralhadora FN Herstal .50, ampliou a sua capacidade de auto-defesa e de patrulha armada, sendo utilizada atualmente na Operação Líbano.
No dia 03 de julho de 2014, a Marinha do Brasil e a AgustaWestland (hoje Leonardo Helicopters) anunciaram a assinatura do contrato para uma grande atualização de meia-vida em oito helicópteros Super Lynx Mk21A. O contrato, avaliado em mais de US$ 160 milhões (€117 milhões), inclui a substituição dos atuais motores pelo LHTEC CTS800-4N, os mesmos que equipam a mais nova versão da família Lynx, o AW159 Wildcat, do sistema navegação, inclusão do Full Glass Cockpit e os aviônicos de missão.
As atividades de atualização tiveram início em meados de 2015 na fábrica da Leonardo Helicopters, em Yeovil, com os primeiros três helicópteros programados para serem entregues ao Esquadrão HA-1 ao longo de 2018, e a conclusão dos oito helicópteros previsto para 2020.
O novo painel, full glass cockpit, será totalmente compatível com o uso de OVN (Óculos de Visão Noturna) e complementado por um conjunto de avançados aviônicos, que compreende um processador tático, sistema de navegação baseado em satélite, TCAS, sistema de pouso por instrumento, RWR/ESM integrados, dispensers de contramedidas (Chaff/Flare) e um novo guincho de resgate (Hoist), acionado eletricamente.
A primeira aeronave modernizada realizou seu primeiro voo em 29.09.17 e no dia 26 de março ocorreu o primeiro voo de um piloto do Esquadrão no AH-11B N-4001.
A aeronave modernizada recebeu a designação de AH-11B Super Lynx.
Seu atual Comandante é o Capitão-de-Fragata Alexandre da Silva Doring.
Invenire Hostem et Delere
Uma história de sucesso!
que imagem maravilhosa do AH 11B
Muito bom, a MB não para, esta sempre em movimento para se manter operacional
Acredito que com a incorporação de Bahia e do Atlântico a MB deveria adquirir uma pequena quantidade dos Wildcat para fazer as mesmas funções do Apache já que este tem custo proibitivo além do wildcat ser uma evolução dos Lynx, armado com o míssil brimstone e outros armamentos poderia prover o apoio aéreo as missões de desembarque e as criações de cabeça de praia para os fuzileiros.