O Esquadrão Poti (2°/8° GAV), que opera os helicópteros de ataque da Força Aérea Brasileira (FAB) AH-2 Sabre, retomou, no último dia 9 de julho, o treinamentos de voo NOE, sigla do inglês Nap of the Earth. Trata-se de uma navegação na mais baixa altura possível, com a aeronave contornando os obstáculos do terreno, como árvores, morros e torres. Esse tipo de exercício já era realizado desde 1996, quando o esquadrão ainda operava os helicópteros H-50 Esquilo, e foi interrompido em 2010 durante o processo de implantação dos AH-2 Sabre na FAB.
O objetivo é garantir o princípio da surpresa e diminuir a possibilidade de detecção por radares inimigos, ou mesmo de localização visual. Essa furtividade aumenta a possibilidade de sucesso em uma missão sobre território hostil.
Atualmente a unidade cumpre missões como ataque, defesa aérea e escolta de aeronaves. Em 2015, o Esquadrão Poti completou sua frota total de doze aeronaves AH-2 Sabre. Também realizou um voo com oito de suas aeronaves ao mesmo tempo e também retomou os treinamentos de combate aéreo.
FONTE e FOTO: FAB
E o MI-35 segue calando a boca de mts ”entendidos” por ai .. dia após dia
esse perfil de voo o esconde dos radares mas o deixa a merce de manpads, ou estou enganado?
Pedro
A Mercê dos MANPADS todo helicóptero estará independente do perfil de voo… Voando assim bem baixo ele estará vulnerável as metralhadoras também.
excelente treinamento, muito bom mas precisa mais helis de ataque
É assim que um helicóptero de ataque tem que se comportar… voando o mais baixo possível, se escondendo atrás de irregularidade do terreno, surgindo detrás das copas das árvores … por isso o treinamento de perfil de vôo NOE é muito importante para o esquadrão POTI… Parabéns.
Uma região vasta como é a amazónia ter somente 12 desses hélices é muito pouco mais um esquadrão impunha mais respeito.
Maurício eu repito o que eu já disse antes aqui mesmo, a aquisição do AH-2 Sabre se deu dentro do sistema Sivam com o objetivo principal de proporcionar a capacidade final de abordagem no solo nas interceptações de tráfego irregular de contrabando e narcotráfico que o Super Tucano não pode efetuar. Apesar de em realidade os Sabres pouco fazerem isso (não se tem notícia ?) pois demandaria a iniciativa de junto ao Esquadrão Poti se ter constantemente uma trpa de Infantaria Aeronáutica especializada neste tipo de operação.
O PORQUÊ isto ainda não ocorrer frequentemente é um certo mistério, se é inação ou temor da FAB de se envolver demais numa atividade policial, pressão da Polícia Federal para não entrar no seu campo, falta de entendimento de colocar equipes de Policiais Federais sob comando dentro do helicóptero da FAB (plantão de interceptação ?).
De qualquer modo uma (senão a maior) justificativa para a aquisição desta aeronave foi a vigilância de fronteira. Assim durante a implantação do SISFRONT em algum momento a frente o papel dos AH-2 Sabres vai TER de ser considerado como componente ou não do modelo final do SISFRONT (mesmo estando sob inventário da FAB).
Esta análise do MINISTÉRIO DA DEFESA (SE POSITIVA) é que determinará se será necessária a aquisição de um maior número de aeronaves para dar cobertura a TODA linha de fronteira terrestre e se a aeronave continuará exclusiva da FAB ou se frações do EB/FN poderão operá-la. Se negativa, o AH-2 continuará a ser só um componente do SIVAM e da FAB.
Este tipo de exercício/operação geralmente rende os melhores e mais alucinantes vídeos a bordo de um helicóptero…
IMAGINE um bruto extremamente veloz como o AH-2 Sabre passando a menos de 30 m sobre a tua cabeça !!!
TOMARA que a FAB TV nos brinde no futuro com um vídeo dos Sabres do Poti realizando seu treinamento NOE tanto dentro como fora do cockpit…